Avaliação informal

Roberto (nome fictício) tem 11 anos e está no 5º ano em uma escola pública. Hoje ( 10/12/2012, segunda-feira) sua mãe chegou atrasada no trabalho porque foi convocada para comparecer à escola. Sem sua presença Gabriel não entraria na sala de aula. Ficou sabendo que quinta-feira ele havia levado para casa um bilhete pedindo a sua ida à escola. O menino rasgou o bilhete e não foi à escola sexta-feira. Sua mãe, ao sair para o trabalho nesse dia, o deixou na porta da escola. Mas ele retornou à casa. Hoje ele teve de dizer a verdade à mãe.

A professora de Roberto justificou sua atitude dizendo que quinta-feira ele brigou com um colega que queria tomar-lhe seu boné. Por isso ele faltou às aulas sexta-feira. Talvez por não dispor de outro meio de se encontrar com a mãe do menino, que trabalha durante todo o dia, a professora tenha lançado mão do recurso de proibir a sua entrada na escola até o seu comparecimento. Reflexões: cabe à escola pública proibir a frequência de uma criança às aulas por um motivo dessa natureza? Quais mecanismos a escola pode criar para manter interação com os pais/responsáveis por seus estudantes?  Este é um exemplo de avaliação informal. Como usá-la para reorganizar o trabalho pedagógico que promova as aprendizagens dos estudantes?

 

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

dezenove − 19 =