MEC quer avaliar todas as séries da Educação Básica

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MEC quer avaliar todas as séries da Educação Básica

por Luiz Carlos de Freitas

Paulo Saldanha, da Folha de SP, revela que o governo quer promover mudanças no Saeb e ampliar a avaliação federal para todas as séries da educação básica, incluindo o 1º ano do ensino fundamental. A mudança não contará, é claro, com o apoio de técnicos do INEP. Mas as terceirizadas que operam no campo da […]

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Luiz Carlos de Freitas | 04/02/2020 às 3:16 PM | Tags: Direto do fundo do poço | Categorias: Estreitamento Curricular, Exames e índices, Meritocracia, Responsabilização/accountability, Weintraub no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-7a1

 

24% dos municípios não avançaram em índice de qualidade da educação

 

JC Notícias – 08/11/2019

24% dos municípios não avançaram em índice de qualidade da educação

Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB) de 2019 avaliou 4.909 municípios brasileiros em sua terceira edição

Criado em 2015 para ir além dos indicadores oficiais de aprendizagem dentro da sala de aula, o Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB) de 2019 mostra que, de 4.909 municípios avaliados, 1.191, ou 24% do total, não conseguiram avançar em relação ao patamar em que estavam nas edições anteriores.

O IOEB nacional, que varia de 0 a 10, evoluiu mais uma vez, ainda que siga sendo considerado baixo. A pontuação subiu de 4,65 para 4,71, e evidencia a desigualdade regional de condições para as crianças e adolescentes do Brasil: 71,6% dos municípios que ficaram abaixo da mediana estão concentrados no Nordeste e no Norte.

Os dados são calculados a cada dois anos. A edição mais recente foi divulgada na tarde desta quinta-feira (7) pela Comunidade Educativa Cedac, que desde o ano passado faz a gestão do indicador.

Veja o texto na íntegra: G1

 

BNCC: avaliação nacional vai ser realinhada

BNCC: avaliação nacional vai ser realinhada

O Ministro da Educação divulgou que haverá mudanças na organização do Sistema de Avaliação da Educação, informa a Agência Brasil. O anúncio também confirma o “alinhamento” entre a Base Nacional Comum Curricular e as provas atualmente existentes, as quais serão reformuladas.

“A educação infantil será avaliada pela primeira vez no ano que vem pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Atualmente, as avaliações nacionais são aplicadas apenas a partir do ensino fundamental. Ao contrário das outras etapas, as crianças das creches e pré-escolas não terão que fazer nenhuma prova. A avaliação será por meio de questionários aplicados a professores, dirigentes e equipe escolar.

Serão avaliadas por exemplo questões de infraestrutura e formação dos professores. As escolas serão bem ou mal avaliadas se ofertarem as condições necessárias para o desenvolvimento das crianças. Entram no cálculo, entre outras questões, a oferta de brinquedos. O anúncio foi feito hoje (28), pelo ministro da Educação, Rossieli Soares.”

“Além da avaliação da educação infantil, o Inep vai reformular o sistema de avaliação de toda a educação básica. Os diversos nomes das provas: Prova Brasil, Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA), entre outras, deixarão de existir e todas as avaliações são identificadas como etapas do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb). Ao todo, o sistema terá seis etapas de avaliação: creche, pré-escola, 2º ano do ensino fundamental, 5º ano do ensino fundamental, 9º ano do ensino fundamental e 3º ano do ensino médio.”

Leia outras mudanças aqui.

 

 

 

Avaliações de larga escala e vestibulares prejudicam capacidade de trabalhar em equipe, dizem educadores

 

 

Jornal da Ciência – 22/11/2017

Avaliações de larga escala e vestibulares prejudicam capacidade de trabalhar em equipe, dizem educadores

Dados do Pisa mostram que estudantes brasileiros não conseguem atuar de forma colaborativa

Ouvir a opinião do outro, trabalhar em equipe e compartilhar conhecimento são habilidades desejáveis não só no mercado de trabalho, mas no exercício da cidadania e nas relações interpessoais. No entanto, valores como este não são bem desenvolvidos nas escolas do Brasil, indica um relatório divulgado com dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). Os estudantes brasileiros estão entre os piores, em meio a 52 países ou economias com dados disponíveis, em resolver problemas de maneira colaborativa. De acordo com especialistas, há razões claras para essa posição. Por um lado, o foco em avaliações de larga escala afetou o que é prioridade nas escolas do país. Por outro, o modelo de acesso ao ensino superior e a infinidade de provas desestimulam estudantes a trabalhar coletivamente.