Ensino fundamental público melhora no IDEB e reduz abismo com rede privada, que fica estagnada

JC Notícias – 15/09/2020

Escolas particulares não conseguem alcançar meta de qualidade de ensino

As redes públicas de ensino fundamental do país mantiveram o ritmo de avanço no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) de 2019, enquanto a rede privada ficou estagnada. A melhora reduz o abismo de desigualdade entre as escolas, ainda que a diferença se mantenha em mais de um ponto na nota.

Parte dos resultados do Ideb foi divulgada nesta terça-feira (15) pelo governo Jair Bolsonaro (sem partido). O indicador, principal termômetro da educação brasileira, é calculado a cada dois anos pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), órgão do MEC (Ministério da Educação).

São levados em conta no Ideb o desempenho de estudantes em avaliação de matemática e língua portuguesa, chamada Saeb, e as taxas de aprovação escolar. A avaliação federal é feita ao fim de três etapas: anos iniciais (5º ano) e finais (9º ano) do ensino fundamental e ainda o ano final do ensino médio.

Veja o texto na íntegra: Folha de S. Paulo

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IDEB: PARA QUÊ?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Reportagem da revista Isto é, de 8/5/2013, descreve “como a união entre professores, pais, alunos e autoridades de Foz do Iguaçu reverteu em pouco tempo índices ruins de aprendizado no ensino básico e conseguiu bater, inclusive, metas estipuladas para 2022”. A escola municipal Adele Zanotto, de Foz do Iguaçu, obteve 7,2 no último Índice de Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB – que conjuga dados sobre fluxo escolar e os resultados da Prova Brasil. Professores e funcionários da escola vestem literalmente a camisa da sua instituição. Uma foto mostra uma professora com a nota do IDEB estampada em sua camiseta. Segundo a reportagem, entre os municípios brasileiros com mais de mil alunos matriculados no 5º ano do ensino fundamental, Foz do Iguaçu é o que exibe o melhor resultado. A conquista é recente porque em 2001 o índice de reprovação era de 13% e chegou a 15% em 2009. A ex-secretária municipal de educação, Joane Vilela, justifica tal conquista: “Instituímos o Plano de Estudos Individualizados no turno oposto para alunos com dificuldades, com grande incentivo à leitura e à escrita, e o acompanhamento de frequência e desempenho”. Um dos segredos do êxito, segundo a ex-secretária, é o envolvimento de toda a cidade. Continue lendo “IDEB: PARA QUÊ?”