O PISA e a geocultura da desigualdade meritocrática

 

O PISA e a geocultura da desigualdade meritocrática

por Luiz Carlos de Freitas

A implantação em escala mundial de uma “geocultura meritocrática excludente”, em substituição à “geocultura da inclusão social”, caminha a passos largos sob o comando da OCDE. O instrumento que a impulsiona em escala global é o PISA (e suas recomendações), uma avaliação da educação de jovens de 15 anos que atinge quase 80 países, induzindo-os […]

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Luiz Carlos de Freitas | 08/12/2019 às 7:16 PM | Tags: “Nova” Direita, BNCC, Boa educação, Limitações do PISA, Reformadores empresariais, Segregação | Categorias: Estreitamento Curricular, Links para pesquisas, Meritocracia, Pisa, Responsabilização/accountability

 

A matemática no nosso DNA

JC Notícias – 13/07/2018

A matemática no nosso DNA

“Ao entendermos que o raciocínio lógico faz parte de nosso DNA, será possível escolher novos caminhos metodológicos e nos desfazermos de preconceitos sobre as limitações do potencial humano”, afirmam Ya Jen Chang, do Instituto Sidarta, Patrícia Mota Guedes, do Itaú Social, e Camila Pereira, da Fundação Lemann

Quem não conhece um amigo que diz: “não tenho dom para a matemática”? Quem nunca ouviu o discurso de que a matemática é difícil, sofrida ou algo para poucos que já nasceram com esse talento? De certa forma, avaliações nacionais e internacionais parecem reforçar essa crença.

Na última edição do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), realizada em 2015 pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), 70% dos estudantes brasileiros ficaram abaixo do nível de aprendizagem considerado adequado em matemática. A Prova Brasil 2015 registrou que a proporção de alunos da rede pública de ensino com aprendizado adequado na competência de resolução de problemas é de 39% até o 5º ano e de 14% até o 9º ano do Ensino Fundamental. Referência construída pelo movimento Todos pela Educação aponta que essa proporção precisa chegar a 70% até 2022.

O desafio de aprendizagem em matemática não é apenas brasileiro. Outros países, entre eles os Estados Unidos, enfrentam esse problema. Então, como reverter o quadro? Pesquisadores ao redor do mundo têm sido categóricos em afirmar: todos podem aprender matemática em níveis complexos e avançados. Esse foi o recado dado pela pesquisadora Jo Boaler, da Universidade Stanford (EUA), no Seminário “Mentalidades Matemáticas”, realizado recentemente em São Paulo.

Leia na íntegra: O Estado de S. Paulo

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PR: TESE SOBRE O PISA

PR: tese sobre o PISA

Publicado em 29/03/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

No dia de ontem (28-03-16) Gisele Adriana Maciel Pereira defendeu tese de doutorado com o título “O PISA como parâmetro de qualidade para as políticas educacionais no Brasil e na Espanha: pressupostos epistemológicos”, orientada por Rose Meri Trojan, da Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação.

O trabalho desvela as categorias envolvidas na montagem da avaliação internacional da OCDE, conhecida como Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – PISA – que inclui o embate entre os conceitos de igualdade e equidade; resiliência; auto-eficácia e individualismo – todas induzidas pelas políticas da OCDE.

Trata-se de significativa contribuição ao entendimento da política que orienta as reformas empresariais da educação.