INCOMPREENSÕES SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

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“Avaliação na educação infantil é bola dividida entre especialistas

A um ano da meta de universalização do acesso do ensino para crianças de 4 e 5 anos, “prova” bianual ainda gera dúvidas e críticas Publicado em 17/02/2015 | NAIADY PIVA, ESPECIAL PARA A GAZETA DO POVO

O Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como sua meta número 1 a universalização da educação infantil para todas as crianças de 4 e 5 anos. O prazo é o início do ano letivo de 2016. As estratégias para efetivação da meta estão elaboradas no próprio plano, dentre elas a criação de uma avaliação desta etapa do ensino, a ser realizada a cada dois anos. Os profissionais da área concordam com a necessidade de parâmetros que guiem um ensino de qualidade. Mas na hora de definir como deve ser a avaliação é que começa a briga. “Não basta receber a criança na escola. É preciso que exista um programa, professores bem formados, uma estrutura de gestão da escola que esteja preparada para uma criança que precisa de espaços, conteúdos diferenciados e ser entendida na sua fase de desenvolvimento como indivíduo”, resume a professora Edna Percegona, diretora geral do Colégio Opet. Para isso, os espaços escolares, o currículo e a proposta pedagógica devem ser monitorados. Uma boa avaliação, defende ela, é aquela que faz com que a instituição “olhe para si mesma e estabeleça padrões elevados de organização pedagógica, curricular e estrutura”. Diagnóstico deve levar em conta as peculiaridades da faixa etária Estipular uma avaliação universal como o “Provinha Brasil” para a educação infantil é uma ideia que gera controvérsias. Para o gerente de avaliação da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (que trabalha com políticas para a educação), Eduardo Marino, um teste, por si só, não tem utilidade, mas a etapa de desenvolvimento da criança pode ser levada em conta na hora de diagnosticar a situação de ensino de uma localidade. Continue lendo “INCOMPREENSÕES SOBRE A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL”