Escola: caminho para a libertação ou para a prisão?

Escola: caminho para a libertação ou para a prisão?

Enílvia Rocha Morato Soares

Ao defender o projeto de militarização das escolas do Distrito Federal, o secretário adjunto da Secretaria de Estado de Educação do DF alegou, em entrevista ao Bom dia DF do dia 12 de março, que a disciplina dos estudantes assegurada pelos policiais resultaria em maior tempo de aula e, em decorrência, melhoraria a qualidade do trabalho desenvolvido pelos professores.

O entrevistado não explicou, nesse momento, o conceito de “qualidade” a que estava se referindo. Se considerarmos, no entanto, que um dos critérios adotados pela SEEDF para definição das quatro escolas que implantariam inicialmente o projeto foi a nota do IDEB, pode-se pressupor que a qualidade destacada pelo secretário está fortemente associada aos resultados obtidos nos exames externos. Freitas (2009, p. 66) desmistifica esse raciocínio ao explicar que “o desempenho de uma escola implica ter alguma familiaridade e proximidade com o seu dia-a-dia o que não é possível para os sistemas de avaliação em larga escala realizados pela federação ou pelos estados, distantes da escola”. Continue lendo “Escola: caminho para a libertação ou para a prisão?”

 

Conservadores e neoliberais se encontram no homeshooling

 

Conservadores e neoliberais se encontram no homeschooling

por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas – 27/01/2019

O homeschooling – ou ensino em casa – é mais uma manifestação da articulação liberal/conservadora que, sob hegemonia neoliberal, insere-se nas políticas de eliminação progressiva do Estado (restringindo sua ação ao aparato repressivo). O homeschooling conversa tanto com o liberalismo de segunda geração – ou neoliberalismo – o qual se autodeclara “libertário”, ou seja, anti-estatal, […]

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Luiz Carlos de Freitas | 27/01/2019 às 10:23 PM | Tags: “Nova” Direita | Categorias: Escolas Charters, Homeschooling, Meritocracia, Privatização, Segregação/exclusão, Velez no Ministério, Vouchers | URL: https://wp.me/p2YYSH-6Ls

 

A reforma do ensino médio como uma nova forma de exclusão

A reforma do ensino médio como uma nova forma de exclusão

Em seu blog, Luiz Carlos de Freitas publica, no dia 10/09/2017, texto com o título de “novo médio, nova exclusão”. Argumenta que

“o novo ensino médio é um passo decisivo na direção da implantação de uma nova forma de exclusão por dentro do próprio sistema educacional: os itinerários diferenciados cumprirão este papel de separar “o joio do trigo”. A exclusão por dentro é um “adiamento da eliminação” que ocorria nas formas anteriores de exclusão. Elas agora serão atualizadas para as novas funcionalidades do sistema social através de áreas de formação que antecipam, em alguns casos, a profissionalização”.

O autor considera que a educação básica é destinada à educação geral e não à antecipação da formação técnica e profissional. A ideia de que os estudantes poderão escolher seus itinerários formativos durante o ensino médio poderá causar muita frustração porque, para que isso ocorra, os sistemas de ensino e as escolas terão de contar com excelentes condições de trabalho e professores em número suficiente e muito bem formados. Quando isso será possível?

Para ler o texto inteiro clique aqui

https://avaliacaoeducacional.com