SBPC divulga nota em defesa da democracia

JC Notícias – 26/02/2020

SBPC divulga nota em defesa da democracia

Leia a nota na íntegra:

EM DEFESA DA DEMOCRACIA 

 

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC se manifesta publicamente em defesa da democracia e da Constituição Federal, em particular diante da iniciativa do mais alto dignitário da Nação de apoiar a convocação de atos políticos contra o Congresso Nacional, o que, uma vez confirmado, se caracterizaria como crime de responsabilidade. A sociedade brasileira não pode aceitar o retorno a experiências antidemocráticas e autoritárias do passado. A declaração das principais lideranças do Legislativo, do Judiciário e de muitos setores da sociedade brasileira em defesa da democracia é apoiada firmemente pela SBPC e, temos certeza, pela grande maioria da sociedade brasileira.

Ao longo de sua história de sete décadas a SBPC se destacou, assim como outras entidades da sociedade civil, por sua luta pela educação, pela ciência, pela saúde, pelo meio ambiente, pelos direitos humanos e sociais, pela democracia e pela soberania nacional. Atuamos contra as práticas autoritárias do regime ditatorial, em defesa das liberdades democráticas, pela redemocratização do País, pela construção da Constituição de 1988 e na elaboração e acompanhamento de políticas públicas consistentes.

Um desafio permanente para todos os brasileiros é a construção de um projeto nacional que conduza ao desenvolvimento sustentável do País e possibilite o estabelecimento de uma sociedade democraticamente estável e mais justa e solidária. Um projeto que conduza à erradicação da pobreza e à redução das desigualdades sociais e regionais, promova o bem de todos, sem preconceitos ou discriminações de qualquer tipo, a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. E a democracia é um requisito essencial e indispensável para que se construa um país desenvolvido social e economicamente de forma sustentável.

Neste momento crítico da vida nacional, reafirmamos a defesa intransigente da democracia plena, do Estado democrático de direito, com o respeito aos diversos poderes constituídos e às liberdades democráticas consagradas na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU e na Constituição Federal. É essencial que a sociedade brasileira e todas as suas forças democráticas atuem firmemente em defesa da democracia e da garantia dos direitos individuais e sociais de todos os cidadãos brasileiros.

 

São Paulo, 26 de fevereiro de 2020.

ILDEU DE CASTRO MOREIRA

Presidente da SBPC

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Implantação do SIPAEDF

 

Implantação do SIPAEDF

 

A Portaria nº 38, de 18 de fevereiro de 2020, regulamenta o Sistema Permanente de Avaliação Educacional da Secretaria de Educação do DF (SIPAEDF), que tem o objetivo de assegurar o processo distrital de avaliação dos estudantes, das unidades escolares e do sistema de ensino.

O SIPAEDF tem “por finalidades contribuir com a garantia da qualidade de Educação, (re)direcionar políticas públicas educacionais e promover subsídios para intervenções pedagógicas e administrativas”.

O SIPAEDF é constituído por dois eixos: avaliação de desempenho dos alunos e avaliação de contexto. A avaliação de desempenho dos alunos se dá por meio da aplicação da Prova DF aos estudantes do ensino fundamental regular e do ensino médio regular da rede de ensino do DF. A avaliação de contexto, que abrange estudantes, professores e gestores, envolve professores e gestores da educação infantil; estudantes, professores e gestores do ensino fundamental e médio.

Outras informações constam da referida portaria.

 

 

MEC lança programa Tempo de Aprender para aprimorar a alfabetização no país

MEC lança programa Tempo de Aprender para aprimorar a alfabetização no país

Terça-feira, 18 de fevereiro de 2020, 19h58

Iniciativa é voltada para professores e gestores das redes públicas de ensino
Tatiana Sócrates e Dyelle Menezes, do Portal MEC

Ensinar gerações de cidadãos a ler e a escrever. Esse é o papel dos professores da educação básica que ensinam os estudantes no início do ciclo escolar, durante o processo de alfabetização. Para cumprir esse objetivo, o Ministério da Educação (MEC) lançou nesta terça-feira, 18 de fevereiro, o programa Tempo de Aprender, voltado para o aperfeiçoamento, o apoio e a valorização a professores e gestores escolares do último ano da pré-escola e do 1º e 2º ano do ensino fundamental. Continue lendo “MEC lança programa Tempo de Aprender para aprimorar a alfabetização no país”

 

O GEPA retoma suas atividades

 

O GEPA retoma suas atividades

No dia 07/02/2020 o GEPA retomou suas atividades, quando organizamos nosso cronograma para o semestre. Continuaremos a nos encontrar uma vez por mês e, dependendo da atividade em desenvolvimento, faremos mais de um encontro.

Continuaremos atentas às mudanças que vêm ocorrendo na área da educação, principalmente as que trouxerem impacto para a avaliação. Merecerão nossa análise.

Estão programadas duas atividades principais: a leitura e discussão de um livro por mês e a realização de uma pesquisa sobre o tratamento dado à avaliação em livros. Pretendemos que esteja concluída até o final de 2020.

 

O caótico MEC de Weintraub

 

JC Notícias – 10/02/2020

O caótico MEC de Weintraub

Em sua coluna, no jornal O Globo, Elio Gaspari, questiona “se os educatecas não conseguem fazer um exame que preste, como farão três?”

Depois de ter anunciado “o melhor Enem” e de ter entregue o pior, o Ministério da Educação de Abraham Weintraub saiu-se com uma ideia nova, fatiando-o em três exames que seriam aplicados a partir do primeiro ano do ensino médio. Trata-se de uma parolagem típica de burocratas que não fazem seu serviço e, diante do fracasso, propõem uma reforma. Se os educatecas não conseguem fazer um exame que preste, como farão três?

O Enem é uma praga que aflige a juventude brasileira há mais de 50 anos, desde quando se chamava vestibular. Em julho passado, o ministro Weintraub pôs luz nessa questão anunciando que a partir deste ano as provas seriam feitas por meio eletrônico. Prometeu tudo direitinho, dizendo que até 2026 a nova modalidade estaria implantada em todo o país: “Há cem anos a gente faz exame do mesmo jeito, em papel. Queremos fazer como é feito lá fora”.

Veja o texto na íntegra: O Globo

O Globo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.

 

 

Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação

 

Jornal do SINPRO – 07/02/2020

Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação

Com o tema Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação, Andréia Mello Lacé, Catarina de Almeida Santos e Danielle Xabregas Pamplona Nogueira analisa a militarização nas escolas públicas com o objetivo de extrair evidências sobre a efetivação da garantia do direito à educação. LEIA MAIS… Continue lendo “Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação”

 

Por que só as Escolas Cívico-Militares?

 

Por que só as Escolas Cívico-Militares?

MEC, 05/02/2020

Conheça as atividades extracurriculares que serão estimuladas nas escolas cívico-militares

Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2020, 10h13

Implementação do modelo de ensino começa em 2020; objetivo é promover melhoria na qualidade da educação básica no Brasil

Dyelle Menezes, do Portal MEC

Em 2020, o Ministério da Educação (MEC) inicia a implementação de um dos seus principais programas: as escolas cívico-militares. Desenvolvido para promover a melhoria na qualidade da educação básica do país, o novo modelo de ensino vai estimular atividades extracurriculares.

De acordo com o Manual das Escolas Cívico-Militares, a realização desse tipo de atividade contribui para o desenvolvimento da educação integral dos alunos. “A escola deve normatizar o funcionamento dessas atividades, que podem ser propostas pelos docentes, pelo corpo de monitores ou pelos demais integrantes da comunidade escolar”, diz o documento.

Conheça os tipos de atividades extracurriculares que serão incentivadas: Continue lendo “Por que só as Escolas Cívico-Militares?”

 

FAMÍLIA: presente!

Imagem de Daniela Dimitrova por Pixabay

FAMÍLIA: presente!!

Rose Meire da Silva e Oliveira

 Olá, queridos pais e responsáveis,

Logo, logo mais um ano letivo escolar se aproxima e escrevo-lhes esta carta para conversarmos sobre um assunto relevante para a aprendizagem dos seus filhos/estudantes!

Imagino que nos primeiros dias de aula um turbilhão de ideias, expectativas, anseios e de dúvidas surgem sobre o trabalho da escola, as atividades pedagógicas que serão desenvolvidas pelos professores, como será o desempenho dos seus filhos. Alguns ainda poderão se perguntar: será que meu (minha) filho (a) irá gostar do (a) professor (a), dos colegas em sala de aula? Será bem acolhido pelos profissionais da escola? Conseguirá aprender? Terá dever de casa e com qual periodicidade? Como serão as provas? Haverá notas? Quais atividades serão cobradas? Será aprovado ao final do ano letivo? Continue lendo “FAMÍLIA: presente!”

 

MEC quer avaliar todas as séries da Educação Básica

Imagem de free stock photos from www.picjumbo.com por Pixabay

 

MEC quer avaliar todas as séries da Educação Básica

por Luiz Carlos de Freitas

Paulo Saldanha, da Folha de SP, revela que o governo quer promover mudanças no Saeb e ampliar a avaliação federal para todas as séries da educação básica, incluindo o 1º ano do ensino fundamental. A mudança não contará, é claro, com o apoio de técnicos do INEP. Mas as terceirizadas que operam no campo da […]

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Luiz Carlos de Freitas | 04/02/2020 às 3:16 PM | Tags: Direto do fundo do poço | Categorias: Estreitamento Curricular, Exames e índices, Meritocracia, Responsabilização/accountability, Weintraub no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-7a1

 

Notas: para quê? Uma discussão que não pode ser adiada

 

Notas: para quê? Uma discussão que não pode ser adiada

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Novo ano letivo iniciando. Hora de dar continuidade ao planejamento do trabalho pedagógico. Refiro-me à continuidade porque as informações coletadas no ano anterior não são engavetadas. São aproveitadas. A avaliação é um componente crucial desse processo porque é o ponto de partida da organização do trabalho pedagógico, acompanhando todo o seu percurso, o concluindo e oferecendo elementos para a sua retomada. Costumamos discutir vários aspectos relacionados ao trabalho escolar e à avaliação, mas em um deles não tocamos: o uso de notas. Qual a razão de insistirmos na sua adoção? Por que perduram há tanto tempo?

Por isso, é oportuno comentar brevemente um estudo realizado nos Estados Unidos sob a coordenação de Susan Brookhart e Thomas R. Guskey (2019), sobre o uso de notas. Eles reuniram um grupo de renomados professores para sintetizar pesquisas sobre notas, realizadas nos últimos 100 anos. Como se pode perceber, pesquisar o uso de notas em 100 anos demonstra quão importantes têm sido no trabalho escolar. Continue lendo “Notas: para quê? Uma discussão que não pode ser adiada”