Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia

Carta na Escola

Carta Capital
Educação
15.02.2013 12:52
Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia

A escola vive uma profunda crise de legitimidade*. O mundo mudou, ficou complexo, novas demandas surgiram. Os estudantes na escola também são outros, diversos na origem e nos interesses. Os professores carecem de condições para um trabalho digno. A sociedade alterou suas expectativas referentes à escola e, assim, criou-se um complicado jogo de múltiplas contradições e, para essa complexidade, não cabem respostas e políticas simplistas. Continue lendo “Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia”

 

Reprovação, repetência e evasão: a mesma coisa?

Erisevelton Silva Lima
Doutor em educação e professor da SEDF

Nada melhor que a pergunta para movimentar o estado das coisas, nada pior que respostas para camuflar a dialética da vida. Foi em uma conversa dessas, de que gosto muito, com docentes das áreas específicas, que um deles fez esta provocação em meio ao desabafo. Assim disse o professor: “Ando meio cansado de ler algumas coisas que chegam à minha escola sobre o pedagógico e sobre educação, tudo igual, tudo!!! Você não acha? Por exemplo não aguento mais ouvir falar em reprovação, repetência e evasão, para mim é tudo igual, você não acha?”

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Formação da biblioteca da Escola Classe Vila Buritis

Acompanhada da Professora Edileuza, coordenadora da Regional do Recanto das Emas, e da professora Vanessa, da mesma coordenadoria, estive hoje na Escola Classe Vila Buritis para entregar 125 livros de literatura para a constituição da biblioteca desta instituição. A sala de leitura da escola está sendo utilizada como sala de aula. Os professores terão de criar meios de levar os livros até os alunos para que sejam usados. Fiquei feliz porque proporcionei o começo de uma biblioteca.

Benigna Villas Boas

 

Avaliação escolar, violências e fatalidades: esta relação infelizmente existe!

Erisevelton Silva Lima
Doutor em educação e professor da SEDF

Dia 13 de Setembro de 2012 em uma sala de aula de uma escola particular localizada em Santos-SP um adolescente de 15 anos, primeiro ano do ensino médio, e sua professora de inglês envolveram-se em um episódio lamentável. Após o aluno tomar das mãos da professora o diário de classe para apagar as notas por discordar da pontuação recebida em um trabalho, a situação fugiu ao controle da docente que, vexada, diante da sua classe, envolveu-se em confronto físico com o estudante rolando pelo chão diante da turma. Tudo era filmado por meio de um aparelho celular. As imagens e a narrativa do ocorrido foram manchete em diversos jornais e constam de reportagem na Folha UOL Educação de 21-09-2012.

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MAS O QUE É MESMO ESSA TAL DE AVALIAÇÃO FORMATIVA?

Erisevelton Silva Lima
Doutor em educação e professor da SEDF

Charles Hadji, em sua obra Avaliação Desmistificada (Ed. Artmed, 2001), ajuda-nos a compreender que a avaliação formativa é aquela cuja intenção é a inclusão do estudante no processo de ensino; ele é avaliado para continuar aprendendo. Não é o instrumento ou o procedimento que define essa avaliação, assevera Hadji, trata-se de intenção encorajadora cujo propósito é garantir as aprendizagens de todos no percurso escolar. Ela é formativa e informativa a cada dia, a cada semana e a cada mês porque vai trazendo elementos do ensino e da aprendizagem para que professores e estudantes se percebam nessas informações e delas retirem o melhor proveito.

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