Desigualdade na educação é alvo de novo indicador

JC Notícias – 25/06/2019

O Indicador de Desigualdades e Aprendizagens (Idea) é baseado em dados oficiais da Prova Brasil e aponta, para cada município brasileiro, o nível e as desigualdades da aprendizagem

A Fundação Tide Setúbal e acadêmicos lançam hoje em São Paulo o Indicador de Desigualdades e Aprendizagens (Idea), um novo instrumento de avaliação educacional que alia mensuração de aspectos de qualidade e desigualdade socioeconômica, racial e de gênero no ensino. Com alcance nacional, a ferramenta é baseada em dados oficiais da Prova Brasil, referência para o cálculo do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), e se apresenta como um subsídio importante para formuladores de políticas públicas buscarem soluções para enfrentar o problema das desigualdades na educação brasileira.

Para um dos responsáveis pela construção do Idea, José Francisco Soares, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e ex-presidente do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o novo indicador representa uma evolução na forma como os resultados das avaliações educacionais são enxergados.

Leia na íntegra: Valor Econômico

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“Qualidade para poucos não é qualidade”: novo indicador sobre educação põe desigualdade em foco

 

JC Notícias – 26/06/2019

“Qualidade para poucos não é qualidade”: novo indicador sobre educação põe desigualdade em foco

Índice aponta que maioria das escolas públicas brasileiras tem disparidade de ensino entre alunos brancos e negros, meninos e meninas, crianças mais ou menos pobres; para Francisco Soares, ex-presidente do Inep e criador do indicador, questão é chave para melhorar produtividade do País

Iporã do Oeste, cidade que fica perto da fronteira de Santa Catarina com a Argentina, tem 9 mil habitantes e uma educação pública de destaque no cenário nacional. Quase 80% das crianças da 5ª série têm aprendizado adequado em matemática, contra 44% da média brasileira.

A nota da cidade no Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica, usado como parâmetro para medir a qualidade das escolas – de 2017 está entre as de nível mais alto do país: 7,3 nos anos iniciais do ensino fundamental.

Os indicadores positivos acima, porém, ocultam um problema que não aparece no Ideb: também no 5º do ensino fundamental, os alunos negros e mais pobres têm aprendido, em média, bem menos do que os alunos brancos e mais ricos. A cidade tem uma das mais pronunciadas desigualdades do país no que se refere a raça e renda.

Veja o texto na íntegra: BBC Brasil

 

Escolas no Brasil têm menos tempo para ensino e mais bullying entre alunos do que média internacional, indica pesquisa da OCDE

 

Escola é lugar de aprendizagens. Situações como esta, vivenciada pelos estudantes, são por eles incorporadas.

JC Notícias – 19/06/2019

Escolas no Brasil têm menos tempo para ensino e mais bullying entre alunos do que média internacional, indica pesquisa da OCDE

Levantamento com 2,4 mil educadores brasileiros aponta índices elevados de tempo desperdiçado com tarefas que não são de aprendizado e de casos de intimidação afetando alunos e professores

As escolas brasileiras perdem mais tempo com tarefas não relacionadas ao aprendizado e são ambiente mais propício ao bullying e à intimidação do que a média internacional, segundo dados obtidos a partir da avaliação dos próprios professores e diretores escolares. E isso acaba prejudicando os esforços pedagógicos para melhorar a educação.

Em uma aula típica, os professores brasileiros passam, em média, apenas 67% do tempo com o processo de aprendizado – o restante acaba sendo dedicado a tarefas administrativas, como fazer chamada, ou disciplinares, como manter a ordem da classe.

Veja o texto na íntegra: BBC Brasil

 

Conversas sobre avaliação

LIVRO PRODUZIDO POR INTEGRANTES DO GEPA

CONVERSAS SOBRE AVALIAÇÃO – 2019

Sumário

 

Apresentação

Esmiuçando a avaliação formativa – Benigna Maria de Freitas Villas Boas

A avaliação na Educação Infantil – Maria Theresa de Oliveira Corrêa

Comportamento: cabe avaliá-lo? – Enílvia Rocha Morato Soares

Contribuições da avaliação para uma “nova forma de fazer EJA” – Benigna Maria de Freitas Villas Boas e Leda Bittencourt da Silva

Iniciando a disciplina Didática pela análise da avaliação – Maria Emilia Gonzaga de Souza

Avaliação: qual é o seu lugar? – Enílvia Rocha Morato Soares

Circularidade de saberes sobre avaliação – Benigna Maria de Freitas Villas Boas

O que muda na avaliação na escola em ciclos? – Rose Meire da Silva e Oliveira Continue lendo “Conversas sobre avaliação”

 

TRABALHO ESCOLAR, DISCIPLINA E REGIMENTO ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DF: INCOERÊNCIAS E CONTRADIÇÕES

TRABALHO ESCOLAR, DISCIPLINA E REGIMENTO ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DF: INCOERÊNCIAS E CONTRADIÇÕES

Edileuza Fernandes Silva (SEEDF/UnB)

Enílvia Soares Morato (SEEDF/GEPA)

 

O cumprimento da função social da escola requer uma organização que se desvela por meio de práticas que reclamam dos sujeitos que a integram, comportamentos considerados apropriados ao alcance desse fim. Organizar-se de forma a diminuir o grau de incertezas que dificultam, quando não impedem a escola de cumprir o seu papel social de ensinar a todos, se mostra, portanto, pertinente e necessário. A disciplina insere-se nesse contexto, tornando necessária a adoção de normas de convivência que possibilitem um ambiente favorável ao desenvolvimento das atividades escolares comprometidas com as aprendizagens de todos. Continue lendo “TRABALHO ESCOLAR, DISCIPLINA E REGIMENTO ESCOLAR DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DF: INCOERÊNCIAS E CONTRADIÇÕES”