ENSINO MÉDIO TEM 22,6% DE REPROVAÇÃO

28/09/2013 – O índice, referente ao ano de 2011 na rede pública, está muito acima da taxa aceitável internacionalmente, de 2% a 3%. Houve também queda acentuada nas matrículas

Um material de divulgação interna da Secretaria de Educação, com dados compilados do Censo Escolar, caiu nas mãos de professores da rede pública e vem provocando discussão entre os docentes. De acordo com o material, os índices de reprovação estão muito acima do ideal. Enquanto organismos internacionais apontam como percentual razoável o máximo de 3% dos estudantes com rendimento insuficiente durante o ano letivo, na capital do país 22,6% dos alunos do ensino médio, em 2011, não conseguiram a aprovação. Há ainda uma queda no número de matrículas. Entre 2010 e 2012, a rede sofreu uma redução de 18 mil inscrições, enquanto as instituições privadas ganharam 16.529 novatos. Continue lendo “ENSINO MÉDIO TEM 22,6% DE REPROVAÇÃO”

 

Revistas sobre avaliação publicadas recentemente

As seguintes revistas publicadas recentemente abordam exclusivamente o tema avaliação:

Polyphonia, Revista de Educação Básica da CEPAE/UFG, v. 23, n. 1, jan./jun. 2012. Dossiê: Avaliação escolar

Retratos da escola, Revista semestral da Escola de Formação da CNTE, v. 7, n. 12, jan./jun. 2013. Dossiê: Avaliação da educação básica

 

Novas produções do GEPA

Encontram-se publicados os seguintes artigos de autoria de integrantes do GEPA:

Progressão continuada: equívocos e possibilidades. Autoras: Benigna Maria de Freitas Villas Boas, Maria Susley Pereira e Rose Meire da Silva e Oliveira. Polyphonia. Revista de educação básica do CEPAE/UFG, v. 23, n. 1, jan./jun. 2012, p. 93-109.

Avaliação da educação básica: das informações existentes ao interior das escolas. Retratos da escola. Revista semestral da Escola de Formação da CNTE. Autora: Benigna Maria de Freitas Villas Boas, v. 7, n. 12, jan./jun. 2013, p. 167-177.

 

AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Tenho sugerido aos colegas da Secretaria de Educação do Distrito Federal que adotem, em lugar da expressão “avaliação institucional”, avaliação do trabalho pedagógico, seja ele da escola, da Coordenação Regional de Ensino, da Sub-secretaria de Educação Básica, da Secretaria de Educação etc. Justificativa: entendo que a expressão “avaliação do trabalho pedagógico” tem mais proximidade com o que denominamos de Projeto político-pedagógico. A Secretaria de Educação do DF publicou em 2012 o “Projeto Político-Pedagógico da Rede Pública de ensino do Distrito Federal: a construção de outra sociedade começa na escola”. Continue lendo “AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO”

 

FAMÍLIA E ESCOLA: ACORDOS POSSÍVEIS!

Erisevelton Silva Lima – Doutor em educação pela UnB
Em diálogo com meus pares e em palestras habituais com os mesmos, a família tem sido apontada como um ente ausente, omisso ou desagregado que deixa de cumprir quesitos elementares para que a escola e os profissionais da educação consigam realizar o trabalho pedagógico. Onde estaria a cisão? Por que estas duas instituições estão distanciadas? Neste breve texto procuro discutir estas duas questões apontando a organização do trabalho pedagógico e, não por acaso, o envolvimento das famílias de maneira consultiva e colaborativa.
Para Tedesco (1998, p.36), essa erosão que afeta o apoio familiar não se limita à falta de tempo para auxiliar as crianças na realização das tarefas escolares (dever de casa) e ou para acompanhar a trajetória de aprendizagem dos estudantes durante o ano letivo. Aponta, ainda, que foi produzida ao longo dos tempos uma nova dissociação entre a família e a escola, qual seja: a debilidade nos quadros de referência para os quais a escola supõe sejam os corretos e para os quais ela se preparou. Acrescenta, ainda, o autor “A escola transformava a criança naqueles aspectos que fortaleciam a coesão social: adesão à nação, aceitação da disciplina e dos códigos de conduta etc.” (TEDESCO, 1998, p.37). Os quadros de referência apontados por Tedesco dizem respeito aos valores, especialmente aqueles pautados no reconhecimento das hierarquias que deviam ser sequenciadas e reforçadas fora de casa pela escola. A família modificou-se ao longo dos tempos, os valores parecem não apenas serem outros, mas se estabelecem de outras maneiras. Por outro lado, somos desafiados, diariamente, a pensar formas diferentes de organizar o trabalho e as relações no interior da escola. Continue lendo “FAMÍLIA E ESCOLA: ACORDOS POSSÍVEIS!”