CIDADES COM FRACO DESEMPENHO DE ENSINO PODERÃO SOFRER INTERVENÇÃO FEDERAL

O ministro Janine Ribeiro, ao tomar posse, encontrou já elaborado pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República um plano de intervenção federal nas escolas que apresentam fraco desempenho de ensino. A intenção de adoção da meritocracia faz parte do plano. Irá o novo ministro submeter-se à Secretaria de Assuntos Estratégicos?

 

Cidades com fraco desempenho de ensino poderão sofrer intervenção federal, diz Mangabeira Unger
Ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos detalha plano pedido por Dilma. “Temos que socorrer redes defeituosas”, diz.
por Antônio Gois
17/04/2015 6:00 / Atualizado 17/04/2015 12:05
O ministro Roberto Mangabeira Unger, da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, em seminário em abril de 2015 sobre os Brics – Saulo Cruz/ Divulgação SAE Continue lendo “CIDADES COM FRACO DESEMPENHO DE ENSINO PODERÃO SOFRER INTERVENÇÃO FEDERAL”

 

DAVID BERLINER’S VIEW ON THE TEACHING PROFESSION

Education in two worlds, by Gene Glass, 14 Apr 2015

David Berliner’s Views on the Teaching Profession

Posted: 14 Apr 2015 11:14 AM PDT

Asked recently about his views on teacher associations, David Berliner, Regents’ Professor Emeritus at Arizona State University, had this to say:

When a profession as large and necessary to society as teaching is insulted by state and federal Secretaries of Education, judged negatively by the nation’s presidents and governors, see their pensions cut, receive salaries that do not keep up with inflation, often cannot afford to live in the communities they work in, cannot always practice their profession in ways that are ethical and efficacious, are asked to support policies that may do harm to children, are judged by student test scores that are insensitive to instruction and more often reflect social class differences rather than instructional quality, see public monies used to support discriminatory charter and private schools, yet still have a great deal of support from the parents of the children they teach, then there is a strategy for making teachers’ lives better. It is called unionization. The reasons for unionization could not be plainer. New and veteran teachers should band together and close down school systems of the type I have described. It will be difficult, of course, and some teachers will no doubt be fired and jailed. But if teachers do not fix this once noble profession, America may well lose its soul, as well as its edge.

The Teacher Educator, 50, (1), 2-3.

 

TESTES: NOVAS FORMAS DE LUTA

Testes: novas formas de luta

Publicado em 10/04/2015 por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas

Grande quantidade de pais americanos estão optando por impedirem seus filhos de serem objeto de testes de alto impacto nas escolas. A lei americana (opt out) permite que os pais determinem às escolas de seus filhos que não os incluam nos testes de larga escala. Em lugares como Colorado, Flórida, Nova Jersey e Nova York a retirada é significativa. O movimento é nacional.

O problema que isso acarreta é que a lei americana No Child Left Behind exige que cada escola inclua nos testes pelo menos 95 por cento de seus alunos, ou então o distrito ou estado poderia enfrentar sanções, implicando em perda de acesso a recursos federais. A exigência é extensiva proporcionalmente aos subgrupos de pobreza e raciais.

Alguns estados e escolas estão próximos de não atingir o limiar da exigência de 95% de presença devido ao movimento anti-teste “opt out”. O estado do Colorado já pediu ao governo federal que flexibilize a exigência, temendo não atingí-la.

Eis aí um movimento interessante. O primeiro passo, no Brasil, é garantir leis que permitam aos pais impedirem que seus filhos sejam envolvidos nos testes, sem retaliação por parte das escolas. Em seguida, é mobilizar os pais para que retirem seus filhos dos exames. Podemos comprometer o desenho da avaliação se conseguimos reduzir o número de alunos em cada turma que se dispõem a fazer o exame.

Os pais precisam ser envolvidos nesta luta e para isso, temos que mostrar a eles os efeitos nefastos que os testes de alto impacto acarretam a seus filhos.

Os únicos exames e testes válidos são aqueles planejados e aplicados pelos próprios professores para conhecerem o desempenho de seus alunos na sua classe.

 

 

INCOMPREENSÕES SOBRE O IDEB

INCOMPREENSÕES SOBRE O IDEB

Lei obriga que escolas em Maceió divulguem Ideb para pais de alunos

Todos pela Educação 08 de abril de 2015

Objetivo é informar qualidade das instituições de ensino. Lei foi promulgada no Diário Oficial do Município no dia 7/4/2015

Com o objetivo de informar aos pais sobre a qualidade das escolas em que os filhos estudam, o presidente da Câmara dos Vereadores de Maceió, Kelmann Vieira (PMDB) promulgou, nesta terça-feira (7/4/2015), a Lei nº 6.373 que exige que as instituições de ensino divulguem o Índice de Desenvolvimento de Educação Básica (Ideb).

De acordo com a publicação do Diário Oficial do Município (DOM), as escolas públicas e privadas localizadas em Maceió são obrigadas a divulgar e colocar à disposição de pais, mães ou responsáveis de alunos as classificações no Ideb.

A divulgação levará em conta a posição da escola em nível nacional e em Alagoas. De acordo com a publicação, as escolas têm o tempo máximo de 60 dias para iniciarem o cumprimento da lei, contados a partir desta terça.

Já em relação a forma escolhida para divulgação, as escolas devem comunicar ao Conselho Municipal de Educação, que ficará responsável por fiscalizar o cumprimento da lei, inclusive definindo critérios para a melhoria da qualidade de ensino das instituições que forem classificadas com o Ideb insatisfatório.

Avaliação O Ideb é um indicador geral da Educação nas redes privadas e públicas. Foi criado em 2007 pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e leva em conta dois fatores que interferem na qualidade da educação: rendimento escolar (taxas de aprovação, reprovação e abandono) e médias de desempenho na Prova Brasil, em uma escala de 0 a 10.