Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

JC Notícias – 11/10/2018

Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes

MEC abre consulta para sociedade discutir mudança no currículo escolar

Todos os estudantes do ensino médio deverão ter a acesso a mais de um itinerário formativo no próprio município onde estudam, de acordo com a revisão preliminar das Diretrizes Curriculares Nacionais do Ensino Médio, que foi divulgada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e está disponível para análise e contribuições de toda a sociedade até o dia 23 de outubro. Continue lendo “Revisão no ensino médio prevê ao menos duas formações para estudantes”

 

Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental

Benigna Villas Boas

Sempre atento às produções sobre organização do trabalho pedagógico e avaliação, o Grupo de Pesquisa Avaliação e Trabalho Pedagógico – GEPA, em seu encontro do dia 06/10/2018, analisou o texto “Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental”, um dos capítulos do livro Ensino fundamental: da LDB à BNCC, organizado por Ilma P. A. Veiga e Edileuza Fernandes da Silva, publicado pela Papirus, em 2018. O livro trata de temas relevantes, como o capítulo sobre o qual teço algumas considerações: “Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental”. Continue lendo “Trabalho pedagógico colaborativo no ensino fundamental”

 

Acolhimento pela escola a professores recém-formados

Acolhimento pela escola a professores recém-formados

Benigna Villas Boas

Frequento há 16 anos o Fit Stúdio, em Brasília, onde faço pilates, e tenho observado que todas as fisioterapeutas recém-formadas, que lá chegam para atuar, passam por um processo de formação em serviço: aulas de pilates com uma profissional que lá atua há mais tempo, conversando e recebendo orientações (há alunos de idades variadas e necessidades diversificadas) e começam a atender juntamente com uma delas, até se lançarem ao trabalho individual. Recentemente acompanhei uma fisioterapeuta jovem e recém-contratada. Fiquei a pensar: será que as escolas fazem o mesmo com os professores novatos e inexperientes? Não seria uma forma delicada de acolhê-los e de lhes transmitir segurança? Vários benefícios adviriam dessa prática: conhecimento do contexto da escola, da sala de aula e das famílias dos estudantes ali representadas; servir de aprendizagem aos estudantes para que se inspirem a assim agir em situações profissionais; transmitir a ideia de que a instituição preza os seus profissionais e o seu fazer junto aos estudantes e suas famílias etc. É uma oportunidade de demonstração de interesse pelo docente não somente “a título individual, no nível dos saberes e capacidades” (NÓVOA, 2008, p. 230),  mas, também, de inclusão no espírito da colegialidade. Alerta o autor: “não se trata apenas de uma simples colaboração, mas da possibilidade de inscrever os princípios do coletivo e da colegialidade na cultura profissional dos docentes” (. 231).

Referência

NÓVOA, Antônio. Os problemas e o “novo” espaço público da educação. In TARDIF, Maurice; LESSARD, Claude. O ofício de professor: histórias, perspectivas e desafios internacionais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

 

Governo federal anuncia investimento de R$ 600 mi para ensino médio

O que acontecerá com as escolas que não satisfizerem esses critérios?

JC Notícias – 05/10/2018

Governo federal anuncia investimento de R$ 600 mi para ensino médio

 

Dinheiro será destinado para escolas com horário integral e para implementação do Novo Ensino Médio

O governo federal anunciou nesta quinta-feira um investimento de R$ 600 milhões para o ensino médio. Os recursos serão destinados por meio de duas portarias: do Programa de Fomento à Implantação das Escolas de Ensino Médio em Tempo Integral (EMTI) e do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE).

O anúncio ocorreu durante uma cerimônia no Palácio do Planalto, que contou com a presença do presidente Michel Temer e do ministro da Educação, Rossieli Soares. Ao defender a importância dos recursos, o ministro lembrou os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do ensino médio brasileiro divulgados recentemente, que mostraram que nenhum estado atingiu a meta que tinha para 2017 no ensino médio e cinco ainda registraram queda na nota.

Veja o texto na íntegra: O Globo

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“Reprovação sem trauma?”

“Reprovação sem trauma?”

Benigna Villas Boas

O título acima é o de uma reportagem do Correio Braziliense de 29 de setembro de 2018. Surpreendeu-me o entendimento de um professor de que a “reprovação deve ser tratada pelos pais como um fenômeno natural”. Não é bem assim. A escola não foi feita para reprovar o estudante, mas para fornecer os meios para que ele aprenda. Esta é a sua função. A reprovação não pode ser considerada um fato natural. Tem de ser evitada pela escola a todo custo, desde o primeiro dia de aula. Essa palavra não deve ser usada como ameaça. Não faz sentido. A palavra-chave é aprendizagem, para a qual todos os esforços convergem, dos estudantes, seus familiares e profissionais da escola. Continue lendo ““Reprovação sem trauma?””

 

O Brasil de Darcy Ribeiro

 

JC Notícias – 03/10/2018

O Brasil de Darcy Ribeiro

As importantes contribuições desse inigualável educador, antropólogo, político, etnólogo e escritor brasileiro

É assustador o quão desatualizadas são algumas pessoas. Elas usam termos vencidos e mortos, como os de que somos terceiro mundo, país subdesenvolvido. Estes termos remontam um passado que vem desde o pós-segunda guerra mundial, de um eixo que (como hoje) sempre tentou estabelecer seus domínios sobre uma América Latina subserviente. A diferença para hoje é que tínhamos grandes brasileiros com uma capacidade incrível de sonhar. Entre eles, o inigualável Darcy Ribeiro.

Leia na íntegra: Nossa Ciência

 

Programa integrará instituições de educação superior e básica

Iniciativa tímida

JC Notícias – 01/10/2018

Programa integrará instituições de educação superior e básica

O Programa de Fomento à Formação de Professores da Educação Básica foi instituído pela Capes na sexta-feira, 27, por meio de portaria

Para melhorar a qualidade dos cursos de licenciatura, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoas de Nível Superior (Capes) instituiu nesta sexta-feira, 27, por meio de portaria, o Programa de Fomento à Formação de Professores da Educação Básica. A iniciativa pretende promover a integração de instituições de educação superior e escolas. Os recursos serão voltados para o custeio de atividades que envolvam a participação dos graduandos em projetos desenvolvidos nas escolas. Continue lendo “Programa integrará instituições de educação superior e básica”

 

“Pais dão nota que vale pontos no colégio”

“Pais dão nota que vale pontos no colégio”

Rose Meire Oliveira

 

Ao deparar-me com a reportagem “Pais dão nota que vale pontos no colégio”, publicada pelo jornal “O Estadão” em 18/09/18, alguns aspectos me trouxeram inquietações, entre eles, a escola atrelar bom comportamento dos estudantes em casa, como fator de melhoria para a composição de nota e desempenho escolar, incentivando os pais/responsáveis atribuírem notas para as atividades realizadas diariamente pelos filhos.

Reduzir o processo avaliativo à meritocracia de forma tão perniciosa, com o argumento de a escola ajudar os pais a disciplinarem seus filhos, por meio de notas atribuídas ao comportamento, é no mínimo algo que desumaniza as relações interpessoais estabelecidas entre os sujeitos no âmbito familiar e escolar: pais e filhos, professores e estudantes, respectivamente. Continue lendo ““Pais dão nota que vale pontos no colégio””