Organizações reagem ao método fônico e pedem diálogo para MEC na alfabetização

 

JC Notícias – 11/02/2019

Organizações reagem ao método fônico e pedem diálogo para MEC na alfabetização

Para instituições, a disputa entre concepções e métodos não pode obscurecer a finalidade de alcançar todos os sujeitos e grupos que têm direito de se alfabetizar

Mais de 100 organizações se manifestaram publicamente em uma carta endereçada ao Ministério da Educação pedindo diálogo na discussão e proposições para a política de alfabetização no País.

O movimento é uma resposta às declarações dadas pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, e o secretário da Secretaria de Alfabetização, Carlos Nadalim, que têm defendido o método fônico como solução para os desafios da agenda e demonizado o letramento como o vilão da alfabetização.

Na contramão do governo e sua tese por um único método, o documento defende a “pedagogia da alfabetização”, que não nega sua faceta fonológica, mas que tampouco considera um único método. O documento é acompanhado de uma petição de adesão à manifestação, que pretende somar 5 mil assinaturas.

Veja o texto na íntegra: Carta Educação

 

Alfabetização: manifestação da ABAlf ao Ministro

 

Alfabetização: manifestação da ABAlf ao Ministro

por Luiz Carlos de Freitas

Mais de 100 entidades educacionais apoiam a manifestação da Associação Brasileira de Alfabetização ao Ministro da Educação sobre a política de alfabetização. MANIFESTAÇÃO PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALFABETIZAÇÃO (ABAlf) E OUTRAS ENTIDADES AO MINISTRO DA EDUCAÇÃO Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação, A Associação Brasileira de Alfabetização, fundada em 2012, é uma organização que tem […]

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Luiz Carlos de Freitas | 28/01/2019 às 2:07 PM | Tags: Resistência | Categorias: Assuntos gerais, Velez no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-6LM

 

ALFABETIZAÇÃO “PRÉ-FABRICADA”

19º. COLE: alfabetização “pré-fabricada”

Publicado em 26/07/2014 por Luiz Carlos de Freitas em Blog do Freitas

A décima nona versão do Congresso de Leitura promovido pela Associação de Leitura do Brasil na Unicamp que encerrou no dia de ontem criticou em uma de suas atividades a “alfabetização pré-fabricada”. O renomado educador Ezequiel Theodoro da Silva da Faculdade de Educação da UNICAMP afirmou que:

“Você tem uma série de prescrições e disciplinamento de metodologias pré-fabricadas para alfabetizar e os resultados não são os melhores. Segundo Ezequiel quando o professor recebe uma carga como cartilhas e metodologias prontas ele se torna um mero repetidor de conteúdos.”

Cartilhas e apostilas têm se tornado cada vez mais frequentes nas redes de ensino contribuindo para a desqualificação dos professores que passam a ser dependentes de tais materiais. Sua proliferação se dá a partir da transferência do pensamento empresarial para a educação, baseado na padronização de processos. O produto mais visível disso são as apostilas e a constante ênfase nos processos de gestão.