Avaliações de larga escala e vestibulares prejudicam capacidade de trabalhar em equipe, dizem educadores

 

 

Jornal da Ciência – 22/11/2017

Avaliações de larga escala e vestibulares prejudicam capacidade de trabalhar em equipe, dizem educadores

Dados do Pisa mostram que estudantes brasileiros não conseguem atuar de forma colaborativa

Ouvir a opinião do outro, trabalhar em equipe e compartilhar conhecimento são habilidades desejáveis não só no mercado de trabalho, mas no exercício da cidadania e nas relações interpessoais. No entanto, valores como este não são bem desenvolvidos nas escolas do Brasil, indica um relatório divulgado com dados do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa, na sigla em inglês). Os estudantes brasileiros estão entre os piores, em meio a 52 países ou economias com dados disponíveis, em resolver problemas de maneira colaborativa. De acordo com especialistas, há razões claras para essa posição. Por um lado, o foco em avaliações de larga escala afetou o que é prioridade nas escolas do país. Por outro, o modelo de acesso ao ensino superior e a infinidade de provas desestimulam estudantes a trabalhar coletivamente.

 

 

PR: TESE SOBRE O PISA

PR: tese sobre o PISA

Publicado em 29/03/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

No dia de ontem (28-03-16) Gisele Adriana Maciel Pereira defendeu tese de doutorado com o título “O PISA como parâmetro de qualidade para as políticas educacionais no Brasil e na Espanha: pressupostos epistemológicos”, orientada por Rose Meri Trojan, da Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação.

O trabalho desvela as categorias envolvidas na montagem da avaliação internacional da OCDE, conhecida como Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – PISA – que inclui o embate entre os conceitos de igualdade e equidade; resiliência; auto-eficácia e individualismo – todas induzidas pelas políticas da OCDE.

Trata-se de significativa contribuição ao entendimento da política que orienta as reformas empresariais da educação.

 

 

PISA: PESQUISADORES AO REDOR DO MUNDO REAGEM AO TESTE

PISA: pesquisadores ao redor do mundo reagem ao teste

Publicado em 13/05/2014 por Luiz Carlos de Freitas no Blog http://avaliacaoeducacional.com

Em carta ao Diretor do PISA da OCDE, publicada pelo The Guardian, mais de 80 pesquisadores ao redor do mundo expressam sua preocupação com o impacto dos testes do PISA nas redes de ensino. Entre eles o renomado estatístico britânico dos estudos multiníveis (HLM) Harvey Goldstein, a combativa americana Diane Ravitch, e os conhecidos Peter McLaren, Stephen J. Ball e Henry Giroux, para citar alguns. Veja lista completa abaixo.

Quanto mais será necessário para o Governo Dilma e o MEC entenderem que sua política de avaliação centrada em testes, conduzida pelo INEP, está equivocada?

Entre as razões para a preocupação os signatários incluem: Continue lendo “PISA: PESQUISADORES AO REDOR DO MUNDO REAGEM AO TESTE”

 

Notas mais altas para meninas

A publicação PISA in Focus, da OECD, de março de 2013 e acessada em 15/04/2013, informa a tendência de professores atribuírem notas mais altas a meninas e a estudantes economicamente favorecidos. Segundo o texto, as notas têm o propósito de informar os estudantes sobre o progresso de suas aprendizagens, alertar professores acerca das suas necessidades e certificar o grau de domínio das tarefas e competências exigidas pela escola.
Esse fato demonstra a necessidade de se desenvolverem pesquisas sobre o tema.