REFINANDO O ENTENDIMENTO DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA E APRESENTANDO PROPOSTA

REFINANDO O ENTENDIMENTO DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA E APRESENTANDO PROPOSTA

Autoria: GEPA

 Considerações iniciais

A Resolução nº 2, de 1º de julho de 2015, do Conselho Nacional de Educação – CNE – estabelece em seu artigo 3º, dentre outros, os seguintes princípios da Formação de Profissionais do Magistério da Educação Básica: a garantia de padrão de qualidade dos cursos de formação de docentes ofertados pelas instituições formadoras; a articulação entre a teoria e a prática no processo de formação docente, fundada no domínio dos conhecimentos científicos e didáticos, contemplando a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão; o reconhecimento das instituições de educação básica como espaços necessários à formação dos profissionais do magistério. É prevista a inserção dos estudantes de licenciatura nas instituições de educação básica da rede pública de ensino, espaço privilegiado da práxis docente. De modo geral, esses princípios têm sido observados por meio do estágio curricular, porém, de forma incompleta ou inadequada, por vários motivos, dentre os quais se destacam: a imersão do licenciando na escola de educação básica se mostra frágil e inconsistente; os professores formadores nem sempre acompanham as atividades dos licenciandos na escola-campo, limitando-se, muitas vezes, a apenas analisar o plano de trabalho e o relatório final; os professores formadores e os das escolas não se encontram para planejamento conjunto; as escolas não recebem retorno dos cursos de licenciatura sobre o trabalho do estágio, o que as desvaloriza e pode impedir o prosseguimento da atividade. Quando assim se desenvolve, o estágio cumpre apenas formalidade burocrática da formação. Continue lendo “REFINANDO O ENTENDIMENTO DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA E APRESENTANDO PROPOSTA”

 

Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

Residência pedagógica: “mais um desmando educacional”

No dia 19 de junho de 2018, o GEPA realizou o Avaliação em debate V, reunindo professores e demais profissionais da educação de cursos de licenciatura e da educação básica para discutirem a residência pedagógica instituída pela CAPES por meio da Portaria nº 38 de fevereiro de 2018. O principal objetivo foi o de abordar o tema com os sujeitos que realmente irão pôr em prática essa nova modalidade: professores formadores e os da educação básica. Vários encontros sobre esse tema já foram realizados sem a presença de profissionais que atuam na educação básica, o que pode denotar mais um aspecto impositivo da residência pedagógica tal como foi definida pela CAPES. De modo geral, a escola de educação básica recebe as inovações prontas, sem a oportunidade de participar da sua concepção. Continue lendo “Residência pedagógica: “mais um desmando educacional””

 

O GEPA discutirá a residência pedagógica durante o evento Avaliação em debate V

Avaliação em debate V

Tema – Residência pedagógica: aproximando a formação inicial de professores da escola de educação básica

O Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico – GEPA – realizará o Avaliação em Debate V sobre o tema “Residência pedagógica: aproximando a formação inicial de professores da escola de educação básica”. O evento ocorrerá no dia 16 de junho, de 9 às 11h, na sala dos Papirus da FE/UnB, e se orientará pelos seguintes objetivos: analisar as possibilidades de a residência pedagógica instituída pela CAPES contribuir para que a avaliação educacional ocupe lugar de destaque na formação inicial de professores; propor encaminhamentos para a construção de uma residência pedagógica que valorize o trabalho dos professores formadores e dos que atuam na educação básica; produzir texto sintetizador das propostas.   Continue lendo “O GEPA discutirá a residência pedagógica durante o evento Avaliação em debate V”

 

O PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: LIMITES E RETROCESSOS

O PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: LIMITES E RETROCESSOS

Profa. Dra. Sílvia Lúcia Soares

O Programa que trata da Residência Pedagógica (PRP) e da suposta modernização do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) nos editais capes n. 6 e 7/2018, no contexto da formação de professores da educação básica, reforça, mais uma vez, o autoritarismo e o centralismo característico das políticas neoliberais, como também o caráter personalístico dos gestores que ocupam atualmente cargos no Ministério da Educação (MEC). Continue lendo “O PROGRAMA DE RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA: LIMITES E RETROCESSOS”