Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia

Carta na Escola

Carta Capital
Educação
15.02.2013 12:52
Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia

A escola vive uma profunda crise de legitimidade*. O mundo mudou, ficou complexo, novas demandas surgiram. Os estudantes na escola também são outros, diversos na origem e nos interesses. Os professores carecem de condições para um trabalho digno. A sociedade alterou suas expectativas referentes à escola e, assim, criou-se um complicado jogo de múltiplas contradições e, para essa complexidade, não cabem respostas e políticas simplistas. Continue lendo “Escolas empobrecidas: sem História nem Geografia”

 

MAS O QUE É MESMO ESSA TAL DE AVALIAÇÃO FORMATIVA?

Erisevelton Silva Lima
Doutor em educação e professor da SEDF

Charles Hadji, em sua obra Avaliação Desmistificada (Ed. Artmed, 2001), ajuda-nos a compreender que a avaliação formativa é aquela cuja intenção é a inclusão do estudante no processo de ensino; ele é avaliado para continuar aprendendo. Não é o instrumento ou o procedimento que define essa avaliação, assevera Hadji, trata-se de intenção encorajadora cujo propósito é garantir as aprendizagens de todos no percurso escolar. Ela é formativa e informativa a cada dia, a cada semana e a cada mês porque vai trazendo elementos do ensino e da aprendizagem para que professores e estudantes se percebam nessas informações e delas retirem o melhor proveito.

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O GEPA em ação

Integrantes do GEPA serão palestrantes no evento Verão Pedagógico no Recanto das Emas: outra escola é possível, no DF. A professora Dra. Benigna Maria de Freitas Villas Boas falará sobre Organização escolar em ciclos na esteira da avaliação formativa, no dia 13/3; a professora mestra e doutoranda Elisângela Gomes Dias falará sobre Ciclos progressivos de aprendizagens: repensando a organização do trabalho pedagógico, no dia 27/3, pela manhã e à tarde; a professora mestra e doutoranda Maria Susley Pereira falará sobre Ciclos progressivos de aprendizagens: repensando a organização do trabalho pedagógico, no dia 27/3, à noite.

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Ciclos, seriação e escola de anos finais

Erisevelton Silva Lima

Discutir o assunto da organização da escola em ciclos com os professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental e a comunidade escolar, especialmente no Distrito Federal, por mais difícil e acalorado que seja o debate, é menos complicado se compararmos com outras etapas da educação básica, sem retirar a complexidade do tema, é claro. A escola de anos iniciais, historicamente, foi laboratório de inúmeras experiências que mexeram com a organização do seu trabalho pedagógico. Essas experiências suscitaram amadurecimento e crítica sobre a temática.

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Escola em ciclos ou ciclos na escola?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

A organização do trabalho escolar em forma de ciclos teve início no Brasil de forma tímida. Um ou mais ciclos têm convivido com o regime seriado em uma mesma escola. Este é o caso do Distrito Federal, onde o Bloco Inicial de Alfabetização – BIA – constituído pelos três primeiros anos do ensino fundamental, funciona desde 2005 em escolas convencionais. O que se observa é que o BIA nem sempre é bem compreendido, principalmente pelo fato de as crianças não serem reprovadas enquanto o cursam.

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Pior nota no ENEM no DF

Centro Educacional Taquara teve a pior nota no ENEM dentre as escolas do DF Ao apontarem os resultados do ENEM 2011, jornais impressos e televisivos do DF apresentaram o Centro Educacional Taquara, escola da Secretaria de Educação, situada em Planaltina, como a que teve a pior nota. Um dos telejornais mostrou a situação deplorável da escola. O seu diretor falou sobre os problemas que enfrenta há algum tempo. A escola possui laboratório de informática com 20 computadores mas não possui internet. Uma estudante declarou ter vergonha de estudar em uma instituição nessas condições.

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Bônus para professores do Rio de Janeiro

Bônus para professores do Rio de Janeiro O Jornal O Globo anunciou que a “Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro prepara uma medida ousada para melhorar a qualidade do ensino no ano que vem. Até o fim do primeiro semestre de 2013, o órgão promoverá o primeiro exame de certificação de conhecimento para professores. Quem atingir a nota mínima nos testes passará a receber um bônus mensal no salário de R$ 500 a mil reais, de acordo com a carga horária. Em 2014, quem passou no primeiro exame poderá concorrer no nível 2, que dará direito a uma remuneração extra entre mil reais e R$ 2 mil mensais.

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Pacto Nacional pela Alfabetização na idade certa

O governo federal vai investir R$ 2,7 bilhões até 2014 na formação dos professores de classes de alfabetização em escolas públicas. A iniciativa faz parte do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (Pnaic), tema do programa de rádio Café com a Presidenta desta segunda-feira, 12. “Nosso objetivo é fazer com que todas as crianças do nosso país, sem exceção, sejam alfabetizadas até os oito anos de idade”, disse a presidenta da República, Dilma Rousseff, durante o programa, transmitido pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

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Chip nos estudantes: “aumentar o tempo de permanência na sala de aula”

Chip nos estudantes: “aumentar o tempo de permanência na sala de aula” Uma escola de Samambaia, uma das cidades do DF, está usando chip em 42 estudantes do primeiro ano do ensino médio, em caráter experimental. A intenção da escola é “aumentar o tempo de permanência dos alunos em sala de aula e o modelo foi debatido com os pais antes da implantação”, informa reportagem de um jornal. Será uma medida educativa? Penso que não. Pesquisas têm demonstrado que grande parte dos estudantes do ensino médio tem abandonado a escola por considerar que ela é “chata”.

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A avaliação nos documentos orientadores do trabalho pedagógico das escolas da rede pública de ensino do DF

O GEPA está fazendo levantamento de todos os documentos da rede pública do DF que contenham orientações sobre a avaliação, com os seguintes objetivos: 1. analisar o entendimento de avaliação presente nesses documentos; 2. identificar e analisar os procedimentos/instrumentos avaliativos recomendados; 3. estabelecer articulação entre o entendimento e as orientações sobre avaliação encontrados nos diferentes documentos; analisar possíveis lacunas e necessidades de aprofundamento; propor encaminhamentos. Prevê-se que essa atividade esteja concluída até dezembro de 2012.