Gene V Glass: Education in Two Worlds: Dear Teacher, You Are Not the Most Important Thing… http://t.co/wsiklz08xt
EM TODOS OS LUGARES ISSO ACONTECE
PROVINHA BRASIL E REGULAÇÃO: IMPLICAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
Provinha Brasil e Regulação: Implicações para a Organização do Trabalho Pedagógico
Elisângela Teixeira Gomes Dias defendeu sua tese de doutorado no dia 29 de abril de 2014 no Programa de pós-graduação em Educação da UnB para a qual realizou pesquisa com o objetivo geral de compreender as implicações da utilização da Provinha Brasil (PB) para o trabalho pedagógico de professores e gestores da rede pública de ensino do Distrito Federal, a partir do processo de multirregulação desta política de avaliação, considerando as contradições e ambiguidades da realidade histórico-social investigada. A pesquisa baseou-se nos dados e nas informações obtidas pela pesquisadora por meio das observações de reuniões desenvolvidas pelos gestores de nível central e intermediário da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF); do acompanhamento sistemático do trabalho desenvolvido durante um ano letivo, em uma escola de Anos Iniciais do Ensino Fundamental, pelos gestores, coordenadores e professores, em especial as docentes das quatro turmas de 2º ano; dos depoimentos registrados no diário de campo, coletados nas entrevistas e também nas respostas dos questionários aplicados aos 324 professores alfabetizadores que atuavam no 2º ano de escolarização. Os dados empíricos, articulados à análise documental realizada, possibilitaram o confronto entre a intenção propagada por essa política com a realidade vivenciada. O movimento de análise, sustentado no campo do materialismo histórico-dialético, foi construído na articulação entre as categorias metodológicas estruturadas a partir de Cury (2000), contradição, totalidade, mediação, reprodução e hegemonia, com as categorias conceituais, apreendidas pelo recorte teórico-prático do objeto de estudo: avaliação externa, regulação e organização do trabalho pedagógico. Continue lendo “PROVINHA BRASIL E REGULAÇÃO: IMPLICAÇÕES PARA A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO”
ESCOLAS RECEBERÃO EM JUNHO RESULTADOS DA AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO
Escolas receberão em junho resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização
27/05/2014
Mariana Tokarnia – Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro
No mês que vem, as escolas receberão os resultados da Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA). Além dos resultados, as escolas terão acesso a uma contextualização, com dados de infraestrutura, corpo docente e nível socioeconômico, segundo explicou hoje (27) o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Chico Soares.
“A intenção é que as escolas deem mais a quem precisa. Se eu tenho uma escola com alunos difíceis, porque trazem menos de casa, tenho que ter uma escola menos complexa”, diz ele.
A ANA foi aplicada pela primeira vez no ano passado. As provas avaliaram os conteúdos de leitura, escrita e matemática dos alunos no final do ciclo da alfabetização. No total, fizeram a avaliação 2,6 milhões de estudantes, de 55 mil escolas. Continue lendo “ESCOLAS RECEBERÃO EM JUNHO RESULTADOS DA AVALIAÇÃO NACIONAL DA ALFABETIZAÇÃO”
AVALIAÇÃO FORMATIVA E CULTURA DA ESCOLA: AS DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO DA SEEDF
AVALIAÇÃO FORMATIVA E CULTURA DA ESCOLA: AS DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO DA SEEDF
Por: Erisevelton Silva Lima
Doutor em Educação pela Universidade de Brasília – UnB
As escolas concretas, por sua vez, reconstroem‐se e reactualizam‐se quotidianamente pela acção pedagógica e organizacional, quer na forma como incorporam, referenciam ou resistem a certas heranças simbólicas, representações sociais e “sedimentos culturais”, quer na forma como encaram, com maior ou menor capacidade de iniciativa e criatividade, os constrangimentos, dilemas e oportunidades, ou como assumem e concretizam novas missões e objectivos. (AFONSO, p.13, 2010).
Em Forquin (1993) pode-se compreender que a cultura escolar diz respeito às formas ou maneiras de a escola constituir-se ao longo dos tempos, as quais continuam, de maneira indelével, orientando a arquitetura, as práticas e as simbologias que nos fazem identificar, em qualquer lugar, o que é uma escola. Do mesmo autor é possível compreender que a cultura da escola é o processo complexo e muitas vezes objetivo e subjetivo pelo qual cada instituição se insere social, política, econômica e pedagogicamente no tempo histórico que ocupa. Portanto, diz respeito, igualmente, ao que anuncia a epígrafe de Afonso (2010) quando esclarece sobre a maneira própria com que cada escola segue, rejeita, acolhe e ou ressignifica suas demandas e desafios. Continue lendo “AVALIAÇÃO FORMATIVA E CULTURA DA ESCOLA: AS DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO DA SEEDF”
TESTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO DESPERDÍCIO DE DINHEIRO
Testes da educação básica são desperdício de dinheiro, diz educador americano
Por Priscilla Borges – iG Brasília | 16/03/2014 06:00
Para professor, melhor análise dos resultados evitaria que retorno fosse baixo em comparação à atual soma investida
Divulgação / Todos pela Educação
Lorin Anderson, professor da Universidade da Carolina do Sul: ‘Não podemos mais gastar tanto dinheiro com as avaliações para ela nos dar tão pouco em retorno’
As numerosas avaliações que medem o quanto crianças e adolescentes aprenderam na educação básica são hoje um desperdício. A ponderação feita por Lorin Anderson, professor emérito da Universidade da Carolina do Sul, nos EUA, também tem caráter provocativo. Estudioso do tema – é mestre em psicologia educacional e PhD em Medição, Avaliação e Análise Estatística –, ele diz que os países precisam usar os resultados dos testes para aprimorar a educação de fato. Continue lendo “TESTES DA EDUCAÇÃO BÁSICA SÃO DESPERDÍCIO DE DINHEIRO”
INCOMPREENSÃO SOBRE PROGRESSÃO CONTINUADA
INCOMPREENSÃO SOBRE PROGRESSÃO CONTINUADA
Benigna Maria de Freitas Villas Boas
Publicado em http://gepa-avaliacaoeducacional.com.br
Circula em redes sociais a seguinte publicação:
“SEJA CONTRA A APROVAÇÃO AUTOMÁTICA
Conhecida como progressão continuada:
Facilita a aprovação de todos os alunos.
Desmerece os alunos que se esforçam.
Aprova aluno que não faz nada.
Estabelece impunidade aos bagunceiros.
Inutiliza o empenho dos professores.
Desmotiva o ambiente de aprendizagem.
Não cria exemplo à dura vida em sociedade.
Faz da escola ‘depósito’ ou ‘playground’.” Continue lendo “INCOMPREENSÃO SOBRE PROGRESSÃO CONTINUADA”
AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: AINDA TEMOS UM LONGO CAMINHO PARA PERCORRER
AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: AINDA TEMOS UM LONGO CAMINHO PARA PERCORRER
Erisevelton Silva Lima – Doutor em Educação pela Universidade de Brasília – UnB
“Eu não tenho tempo de me ocupar com essa história de afetividade, dar retorno para cada aluno, fazer uma aula diferente, eu tenho que vencer meu conteúdo e só tenho cinquenta minutos para isso” (Relato de um docente).
O relato acima ocorreu durante reunião com um grupo de docentes da rede privada em encontro de formação continuada. Percebe-se, claramente, que o professor, além de revelar certa angústia e indignação com o contexto em que está inserido, ainda não percebeu que o conteúdo pelo conteúdo não fará o esperado “milagre” da aprendizagem sem mediação. Com todo respeito ao meu colega é possível apostarmos noutra lógica que não seja essa, especialmente porque temos que ficar atentos a questões bem específicas. A primeira delas é a que a avaliação não acelera processos, sejam eles quais forem, ela poderá qualificá-los se for bem conduzida e com fins formativos. A segunda é que a avaliação vai acontecer, queiramos ou não, o que é grave e comprometedor é que sem planejamento e intencionalidades bem definidas estamos sujeitos ao lado ruim da avaliação informal que separa, classifica e excluí. A terceira e, não menos importante que as demais, é quanto às estratégias de ensino. Anastasiou e Alves (2003) nos revelam que toda estratégia de ensino pode ser de aprendizagem e, fatalmente, será de avaliação, ao que elas denominaram de ensinagem. Não há ensino se não houver aprendizagem, mas há avaliação mesmo que as aprendizagens não ocorram. Afinal, é ela quem faz tal constatação, mesmo que vitimada por uma miopia conceitual grave, aquela que acredita que só é válida como avaliação os erros e acertos computados em um teste ou prova. Continue lendo “AVALIAÇÃO NO ENSINO MÉDIO: AINDA TEMOS UM LONGO CAMINHO PARA PERCORRER”
ESCOLA EM CICLOS: MAIS EQUÍVOCOS?
Maria Susley Pereira
O Jornal do Senado Federal publicou no seu Portal de Notícias no último dia 21 de janeiro a matéria “Escolas podem ser obrigadas a oferecer reforço ao fim do 1º ciclo” . A publicação diz que “O aperfeiçoamento do sistema de ciclos da educação fundamental – modelo alternativo às series anuais que provoca muita polêmica desde sua criação em 1996 – é um dos temas que estão prontos para votação final dos senadores depois do recesso parlamentar. Segundo o Projeto de Lei do Senado (PLS) 414/2011, apresentado por Paulo Bauer (PSDB-SC), uma avaliação de Português e Matemática será obrigatória no final do 3º ano das escolas que adotaram a progressão continuada, com reforço pedagógico intensivo durante o 4º ano para os alunos com desempenho insatisfatório.”. O projeto, se aprovado, pode entrar em vigor no ano vem.
A mesma matéria diz que a organização da escolaridade em ciclos é um “sistema” muitas vezes “batizado de ‘aprovação automática’ e acusado de acobertar a queda da qualidade no ensino” e traz em três parágrafos as experiências do Rio de Janeiro e de São Paulo como exemplos de que “mudanças têm sido constantes onde os ciclos foram implantados.” Continue lendo “ESCOLA EM CICLOS: MAIS EQUÍVOCOS?”
O GEPA DESEJA QUE 2014 PROPORCIONE PAZ, SAÚDE E GRANDES REALIZAÇÕES
“Ao pensar sobre o dever que tenho, como professor, de respeitar a dignidade do educando, sua autonomia, sua identidade em processo, devo pensar também, como já salientei, em como ter uma prática educativa em que aquele respeito, que sei dever ao educando, se realize em lugar de ser negado. Isto exige de mim uma reflexão crítica permanente sobre minha prática através da qual vou fazendo a avaliação do meu próprio fazer com os educandos. O ideal é que, cedo ou tarde, se invente uma forma pela qual os educandos possam participar da avaliação. É que o trabalho de professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo” (Paulo Freire, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, Editora Paz e Terra, 1998, p. 71).
O GEPA deseja aos que acompanham este blog que o ano de 2014 lhes proporcione paz, saúde e grandes realizações.