Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

 

O livro Empowered educators: how high-performing systems shape teaching quality around the world, de autoria de Linda Darling-Hammond e oito renomados pesquisadores, da Editora Jossey-Bass, 2017, descreve os resultados de um grande estudo comparativo internacional sobre a qualidade do trabalho do professor.

Linda Darling-Hammond foi a coordenadora da equipe. É presidente do Instituto de Políticas de Aprendizagem e professora emérita do Charles E. Ducommn da Universidade de Stanford, onde fundou o Centro para Oportunidades de Educação de Stanford e atuou no Programa de Educação de Professores.

O livro descreve como sistemas educacionais de alta qualidade construíram um conjunto coerente de políticas para assegurar a qualidade do ensino em todas as comunidades e como os seus resultados se refletiram na prática. Esse trabalho desenvolveu-se em três continentes e cinco países: Singapura, Finlândia, os estados de New South Wales e Victoria na Austrália, as províncias de Alberta e Ontario no Canadá, e a província de Shangai na China.

Os pesquisadores partiram do pressuposto de que somente um modelo profissional de organização do trabalho do professor é capaz de produzir os efeitos desejados junto a todos os estudantes. As seguintes questões nortearam o estudo: qual seria este modelo? De onde vêm os futuros professores? Como são atraídos para o ensino? Que tipo de educação necessitam ter? Como eles aprendem seu ofício? Como são selecionados? A partir de quais critérios? Como seu trabalho pode ser organizado? Que tipo de carreira lhes deve ser oferecida? Que tipo de incentivo necessitam para realizar da melhor maneira o seu trabalho? Como seu espaço de trabalho deve ser organizado para que constantemente desenvolvam suas habilidades, promovam a melhoria do currículo, das escolas e contribuam para o bom desempenho dos estudantes? Como seriam as escolas se os próprios professores e não os administradores ou os analistas das políticas educacionais ou a comunidade de pesquisa fossem os líderes daquelas de alto desempenho? Como as respostas a estas questões mudariam a necessária liderança escolar? Qual seria, em outras palavras, o formato profissional do ensino não apenas de um privilegiado grupo de escolas, mas de todo um país?

Senti-me imediatamente atraída pela leitura do livro pelo fato de os pesquisadores se interessarem em conhecer e analisar como atuam os professores de escolas de todo um sistema de ensino que buscam as aprendizagens de todos os estudantes. No Brasil podemos encontrar escolas que, isoladamente, desenvolvem trabalho de qualidade. No entanto, queremos que todos os estudantes tenham a educação de qualidade que merecem.

 

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