JC Notícia – 14/11/2022
Apesar da Lei de Cotas ter atuado fortemente no aumento e na democratização do acesso ao ensino superior, o vestibular ainda é marcado por diferenças de classe
Ao concluir o ensino médio em uma escola pública, em 2013, Julia Gurgel, agora com 26 anos, não imaginava o quanto seria duro tentar realizar o grande sonho de sua vida: cursar medicina na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela é uma de milhares de outros estudantes que cumprem a sina de “ofício vestibulando”. O termo foi usado por Adriano Senkevics, pesquisador do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), para descrever jovens que repetem o Enem muitas vezes, fenômeno que ganha destaque entre estudantes oriundos da rede pública, atrás de uma vaga em instituições federais. Hoje, na sexta vez consecutiva em que tenta ingressar no curso pelo Enem, Julia atribui o problema à falta de professores e de incentivo por parte da escola.
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