A professora norte-americana de Física Dolores Gende escreveu em seu blog um texto em que revela o que chama de Evolução do meu ensino: avaliação. Ela afirma que durante anos vem repensando sua abordagem de ensino. O foco da sua evolução como professora é a mudança do pertencimento. Afinal de contas, quem se espera que seja o autor ou proprietário da aprendizagem? Dolores revela que está em processo de deixar de ter a sua sala de aula centrada nela própria. E explica: em lugar de ser a organizadora do conhecimento e a planejadora da avaliação, está em busca da sala de aula em que seu papel é o de promover e apoiar a aprendizagem da autonomia dos seus alunos.
Como parte do seu processo de evolução, ela tem selecionado os elementos sobre os quais atuará mais intensamente a cada ano. Nos anos de 2012 e 2013 seus esforços se voltam para a avaliação. Lança a seguinte pergunta: Qual é o objetivo da avaliação? Resposta: É a maneira pela qual meus alunos podem regurgitar fatos ou como eles encontram a “fórmula” para resolver problemas? De maneira provocativa ela argumenta: que tal se no dia anterior à aplicação de um procedimento de avaliação eles organizarem um recital ou se tiverem um jogo de basquete e não chegarem em casa antes de 20h? Como uma nota em um teste reflete seu melhor desempenho se estiverem nessas condições?
Dolores considera a avaliação um processo contínuo que produz informações para ela e seus alunos e possibilita a progressão da aprendizagem. Ela declara desenvolver trabalho em parceria com seus alunos. Eles apreciam não ser obrigados a cumprir prazos rígidos. Preferem amplas oportunidades criadas para demonstrar que são capazes de alcançar cada um dos objetivos de aprendizagem.
Leia mais em – My teaching evolution: assessment, site indicado neste blog.