Benigna Maria de Freitas Villas Boas
No dia 05 de fevereiro aconteceu o lançamento virtual do Observatório da Educação Básica, da Faculdade de Educação, da Universidade de Brasília (UnB), com a presença da professora Márcia Abrahão, Reitora da UnB, da deputada distrital Arlete Sampaio, da diretora da Faculdade de Educação, Professora Liliane Machado e de coordenadores e professores da Faculdade de Educação da UnB.
Como professora e pesquisadora da educação básica e professora dos cursos de Pedagogia, mestrado e doutorado em Educação da Faculdade de Educação da UnB, me foram concedidos 5 minutos de fala, quando agradeci por considerar a oportunidade de singular importância.
Iniciei dando parabéns à professora Edileuza pela brilhante iniciativa de criação do Observatório.
Segue a minha manifestação:
“Originalmente, observatório é um serviço de observações astronômicas ou metereológicas, ou um mirante. No nosso caso, não é nada disso, porque não vamos simplesmente observar ou lançar nosso olhar para a educação básica, do alto de um mirante que, simbolicamente, seria a UnB.
Uma das nobres funções da UnB e, de modo especial, da Faculdade de Educação e dos cursos de licenciatura, lembrando que função significa o que é próprio de, é desenvolver ações conjuntas com a educação básica. Vocês podem até dizer que isso já é feito. Será da forma conveniente? Lembremo-nos de que a universidade não se impõe, mas toma a iniciativa de aproximar-se para conhecer, discutir, contribuir para a formulação das ações necessárias e, sobretudo, aprender.
Este Observatório engrandecerá o trabalho da UnB e fortalecerá a formação de professores para o enfrentamento de problemas como o que estamos vivenciando: a pandemia do coronavírus.
O Observatório será mais um meio de a universidade aproximar-se das escolas. Não de forma convencional, quase a distância, mas para criar efetivo diálogo e encontro de professores formadores e estudantes em formação com os que atuam nas escolas.
Por último, quero expressar meu desejo de que o Observatório proponha pesquisas que envolvam pesquisadores da UnB e equipes das escolas, sobre temas por elas selecionados. Isto porque as costumeiramente desenvolvidas incluem as equipes das escolas como colaboradoras, o que as coloca em segundo plano. O fortalecimento do trabalho das escolas requer que as suas equipes sejam protagonistas. Será o diferencial do Observatório.
Antes de me despedir, quero dizer que trago os cumprimentos dos colegas do Grupo de Pesquisa em Avaliação do Trabalho Pedagógico (GEPA), com o desejo de sucesso ao Observatório.
Obrigada”.