JC Notícia – 21/06/2022
O objetivo da ação é ajudar estudantes e professores da rede pública de ensino a recuperar a aprendizagem perdida no período de ensino remoto provocado pela pandemia e combater a evasão e abandono escolar
Em solenidade nesta segunda-feira (20), no Palácio do Planalto, em Brasília, foi lançada pelo Ministério da Educação a Política Nacional para Recuperação das Aprendizagens na Educação Básica. O objetivo da ação é ajudar estudantes e professores da rede pública de ensino a recuperar a aprendizagem perdida no período de ensino remoto provocado pela pandemia e combater a evasão e abandono escolar. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI) participou do lançamento.
A política será implementada com foco como em elevar a frequência escolar e reduzir os índices de evasão e abandono; desenvolver estratégias de ensino e aprendizagem para o avanço do desempenho e da promoção escolar; diminuir a distorção idade-série por meio do monitoramento da trajetória escolar; promover a coordenação de ações para o enfrentamento do abandono escolar e recuperação das aprendizagens; incentivar a formação para o uso pedagógico de conteúdos digitais; entre outros.
A cerimônia também marcou o lançamento da iniciativa MECPlace – Ecossistema de Inovação e Soluções Educacionais Digitais, que tem o objetivo de levar para as redes federal, estadual, distrital e municipal de ensino público tecnologias e soluções inovadoras e consolidadas ofertadas pelo mercado privado. O objetivo é acelerar o processo de inclusão digital nas escolas.
Durante o lançamento, o presidente da República pontuou que o fechamento de escolas durante a pandemia trouxe prejuízos aos país. O ministro da Educação afirmou que a implantação da política também acontece por meio de acordo com grandes empresas de tecnologia, como Google e Microsoft e ressaltou que o país demorou a retomar as aulas presenciais. Ele também lembrou que a política de recuperação das aprendizagens foi anunciada em maio durante o Fórum Mundial da Educação, em Londres.
(Merece reflexão a participação de grandes empresas de tecnologia, como Google e Microsoft. O que elas ganharão com isso?)