O GEPA em ação

 

Integrantes do GEPA serão palestrantes no evento Verão Pedagógico no Recanto das Emas: outra escola é possível, no DF. A professora Dra. Benigna Maria de Freitas Villas Boas falará sobre Organização escolar em ciclos na esteira da avaliação formativa, no dia 13/3; a professora mestra e doutoranda Elisângela Gomes Dias falará sobre Ciclos progressivos de aprendizagens: repensando a organização do trabalho pedagógico, no dia 27/3, pela manhã e à tarde; a professora mestra e doutoranda Maria Susley Pereira falará sobre Ciclos progressivos de aprendizagens: repensando a organização do trabalho pedagógico, no dia 27/3, à noite.

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Os novos ciclos na educação do Distrito Federal

 

Maria Susley Pereira

A reprovação e o abandono escolar são situações com as quais a educação brasileira convive há muito tempo e estão presentes desde os primeiros anos de escolaridade dos alunos. No entanto, muito além desses dois efetivos problemas, enfrentamos um ainda mais complexo: muitos alunos seguem sua trajetória escolar com resultados inexpressivos em suas aprendizagens, resultando no que se tem chamado de “fracasso escolar”, mas que é possível ser denominado de um “fracasso da escola”, que produz a exclusão dentro dela mesma quando permite que o aluno ali permaneça sem aprender, inclusive contribuindo para o crescimento do fenômeno da defasagem série/idade.

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Dilma pede apoio de professor americano para garantir Pacto

 

A presidenta da República, Dilma Rousseff, convidou o professor norte-americano Salman Khan para desenvolver pesquisas educacionais e materiais pedagógicos específicos para serem usados no processo do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.

O programa, lançado em novembro do ano passado, é um compromisso formal assumido pelos governos federal, do Distrito Federal, dos estados e municípios para assegurar que todas as crianças estejam alfabetizadas até os oito anos de idade ao final do terceiro ano do ensino fundamental.

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Currículo em Movimento para a Educação Básica

 

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Segundo informações contidas no site da SEDF (acesso em 16/01/13), “o Primeiro Ciclo (Educação Infantil) está voltado às crianças de 0 a 3 anos (creche) e 4 e 5 anos; o Segundo Ciclo (Ensino Fundamental I) engloba o Bloco I (BIA – 6,7 e 8 anos) e o Bloco II (4º e 5º anos); o Terceiro Ciclo (Ensino Fundamental II) vai do 6º ao 9º anos e o Quarto Ciclo (Ensino Médio) passa a ter a organização semestral, compreendendo os Blocos I e II, que agrupam as disciplinas por área de conhecimento”.

Segundo o mesmo site, o “primeiro Ciclo terá implantação imediata. O Segundo Ciclo terá implantação imediata em cinco Regionais de Ensino (Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Guará). Nas demais Regionais a implantação será por adesão das escolas, sendo que o prazo para adesão é até sexta (18). O Terceiro Ciclo será implantado apenas nas escolas que aderirem e apresentem as condições para implantação (13 escolas inicialmente). O Quarto Ciclo terá implantação imediata nas 63 escolas, das 86 que ofertam o ensino médio, que detém as condições necessárias estabelecidas pela Subsecretaria de Planejamento e Avaliação (SUPLAV).”

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Ciclos, seriação e escola de anos finais

 

Erisevelton Silva Lima

Discutir o assunto da organização da escola em ciclos com os professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental e a comunidade escolar, especialmente no Distrito Federal, por mais difícil e acalorado que seja o debate, é menos complicado se compararmos com outras etapas da educação básica, sem retirar a complexidade do tema, é claro. A escola de anos iniciais, historicamente, foi laboratório de inúmeras experiências que mexeram com a organização do seu trabalho pedagógico. Essas experiências suscitaram amadurecimento e crítica sobre a temática.

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Escola em ciclos ou ciclos na escola?

 

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

A organização do trabalho escolar em forma de ciclos teve início no Brasil de forma tímida. Um ou mais ciclos têm convivido com o regime seriado em uma mesma escola. Este é o caso do Distrito Federal, onde o Bloco Inicial de Alfabetização – BIA – constituído pelos três primeiros anos do ensino fundamental, funciona desde 2005 em escolas convencionais. O que se observa é que o BIA nem sempre é bem compreendido, principalmente pelo fato de as crianças não serem reprovadas enquanto o cursam.

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Evolução do meu ensino: avaliação

 

A professora norte-americana de Física Dolores Gende escreveu em seu blog um texto em que revela o que chama de Evolução do meu ensino: avaliação. Ela afirma que durante anos vem repensando sua abordagem de ensino. O foco da sua evolução como professora é a mudança do pertencimento. Afinal de contas, quem se espera que seja o autor ou proprietário da aprendizagem? Dolores revela que está em processo de deixar de ter a sua sala de aula centrada nela própria. E explica: em lugar de ser a organizadora do conhecimento e a planejadora da avaliação, está em busca da sala de aula em que seu papel é o de promover e apoiar a aprendizagem da autonomia dos seus alunos.

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Criação de Instituto de Avaliação e Regulação da Educação Superior

 

A criação de um instituto para avaliar e regular o ensino superior no país foi debatida hoje (10) em audiência pública na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. O Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes), novo órgão do Ministério da Educação (MEC), também será responsável pela certificação das entidades beneficentes que atuam na área de educação superior e básica.

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Avaliação informal

 

Roberto (nome fictício) tem 11 anos e está no 5º ano em uma escola pública. Hoje ( 10/12/2012, segunda-feira) sua mãe chegou atrasada no trabalho porque foi convocada para comparecer à escola. Sem sua presença Gabriel não entraria na sala de aula. Ficou sabendo que quinta-feira ele havia levado para casa um bilhete pedindo a sua ida à escola. O menino rasgou o bilhete e não foi à escola sexta-feira. Sua mãe, ao sair para o trabalho nesse dia, o deixou na porta da escola. Mas ele retornou à casa. Hoje ele teve de dizer a verdade à mãe.

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Sentido da avaliação na escola em ciclos/blocos

 

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

A Secretaria de Estado de Educação do DF – SEDF – está se organizando para criar blocos que deem continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Bloco Inicial de Alfabetização – BIA – desde 2005. Este é o momento de a SEDF assumir a atitude corajosa e necessária de implantar  mecanismos para a abolição gradativa da reprovação de estudantes. Minha sugestão é que os estudantes se movimentem dentro de cada bloco segundo o desenvolvimento das suas aprendizagens. Isso significa que não ficarão presos a turmas ou anos de escolaridade. Poderão se movimentar de uma turma a outra e de um ano a outro durante o ano letivo, conforme indique o processo avaliativo que os acompanhará. Este é o processo de progressão continuada, que terá seus mecanismos definidos pela SEDF. Os reagrupamentos dos estudantes e o trabalho com projetos interventivos, já realizados pelo BIA, darão suporte a essa organização.

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