Benigna Maria de Freitas Villas Boas
Sem realizar seus habituais encontros presenciais durante todo o ano de 2020 e o primeiro semestre de 2021, o GEPA voltou a se reunir no segundo semestre de 2021, de forma virtual. Estivemos juntos duas vezes por mês. Não houve a participação de todos os seus integrantes em todos os momentos, mas muitos de nós marcaram presença em todos.
Em cada um dos encontros analisamos um ou dois capítulos do livro Por uma didática da educação superior, organizado por Ilma Passos Alencastro Veiga e Rosana Cesar de Arruda Fernandes. Não vou tecer comentários sobre o livro. Minha intenção é expor como enfrentamos o desafio de dar continuidade às nossas atividades valendo-nos de reuniões on-line. O que a princípio pareceu-nos complicado tornou-se uma rica experiência.
A discussão on-line nos possibilitou cumprir o que havíamos programado: no tempo estipulado, com a participação ordenada de todos, sem que ninguém deixasse de se manifestar. Geralmente, em encontros presenciais, costuma ocorrer a monopolização da fala, o que inviabiliza a participação de todo o grupo. Tal fato não aconteceu.
Como nos víamos na tela, estivemos realmente acompanhando o desenrolar das argumentações. Não perdemos o foco nem nos envolvemos em conversas paralelas.
O fato de darmos continuidade ao nosso trabalho possibilitou a participação de dois colegas do Estado de Goiás que, a partir de agora, estão integrados ao grupo.
Outro elemento facilitador de reuniões desse tipo é o ganho de tempo, porque os participantes não precisam se deslocar para o mesmo espaço físico. No nosso caso, na hora marcada entrávamos na sala de reunião.
Chegamos à conclusão de que precisamos intercalar encontros presenciais e virtuais, para vivenciarmos outros formatos de trabalho, para que outros professores usufruam dos saberes que já construímos e possamos promover intercâmbio de ideias.