“Rigidez na escola não dá conta de relações complexas”

JC Notícias – 27/11/2023

Violência em espaços educacionais cresce pós-pandemia. Doutora em educação, Telma Vinha fala ao ‘Nexo’ sobre como o problema atinge o Brasil de forma mais acentuada

Dados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) mostram que a relação entre alunos e professores nas escolas brasileiras é hostil, que há uma incidência alta de bullying e que o absenteísmo alto explicita o desinteresse dos adolescentes na escola.

29% dos alunos brasileiros disseram ser vítimas de bullying algumas vezes por mês. A média dos países da OCDE é 23%

O Brasil também vive a partir de 2021 um fenômeno crescente de ataques violentos às escolas, que no passado parecia algo mais restrito a países como os Estados Unidos.

No intervalo de pouco mais de um ano, entre fevereiro de 2022 e outubro de 2023, o Brasil concentrou mais de 50% de ataques desta natureza realizados em pouco mais de 20 anos.

“Há um ecossistema de violência que foi muito alimentado nos últimos anos, de que existem inimigos imaginários, com lideranças que instigam conflitos e estimulam ódio contra alguns grupos. Para algumas pessoas, assim como os autores dos ataques, isso é entendido como uma autorização para agir. É a violência sendo permitida em nome de causas e lutas”, afirma a doutora em educação Telma Vinha.

Veja o texto na íntegra: Nexo

O Nexo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

17 − 11 =