SEDF CRIA SISTEMA PRÓPRIO DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL

SEDF cria sistema próprio de avaliação educacional e inicia testes em 2014
4 DE DEZEMBRO DE 2013 EM NOTÍCIAS

Iniciativa está sendo discutida com toda comunidade escolar para a construção da ferramenta. No próximo ano, turmas dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental e do 1º ano do Ensino Médio integrarão o projeto-piloto
A Secretaria de Educação do Distrito Federal realizou nesta quarta-feira (04), o 3º Debate de Avaliação do Desempenho Escolar do Estudante da Rede Pública de Ensino, com o tema “Avaliação Educacional: Limites e Possibilidades”. O evento aconteceu no auditório da Universidade Católica de Brasília, unidade da Asa Sul. O encontro teve o objetivo de discutir a construção de um sistema de avaliação educacional próprio do DF.

O debate foi organizado pela Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação Educacional (SUPLAV) da SEDF. O subsecretário responsável pela pasta, Fábio Pereira de Sousa, anunciou que no 1º e 2º semestres de 2014, haverá projeto-piloto nos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental e no 1º ano do Ensino Médio, que iniciará o uso de uma ferramenta da SEDF para avaliação do desempenho escolar. A iniciativa conta com o apoio do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep).
“Temos o intuito de discutir com toda a comunidade escolar sobre a criação deste sistema de avaliação, para que juntos possamos construir essa ferramenta. É preciso avaliar como estamos hoje para planejarmos o futuro. Por isso é importante criar a ferramenta que vai nos auxiliar em saber como está o nível intermediário e central das escolas, e assim pensar políticas públicas para a educação”, ressaltou o subsecretário.
O palestrante Antônio Carlos Caruso Ronca, assessor especial do ministro da Educação, Aloísio Mercadante; falou da importância de debater os atuais indicadores, principalmente o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) sobre os parâmetros exigidos pelo Plano Nacional de Educação.

Caruso avalia que a desigualdade social é o grande desafio da sociedade brasileira. “O fator de desigualdade precisa estar presente no sistema de avaliação e não pode ficar camuflado”. A qualidade no ensino pressupõe igualdade”. Outros itens que devem constar no sistema de avaliação, segundo o assessor do MEC, são as taxas de movimento e rendimento escolar. “A educação é direito de todo ser humano e um trabalho coletivo. Portanto, não se pode dizer que uma escola é boa se nela não há igualdade”, acrescentou.
É a primeira vez que o Distrito Federal terá um sistema próprio de avaliação do desempenho educacional. A construção dessa ferramenta se dará em discussões envolvendo pais, alunos, professores e servidores da carreira assistência e também com sindicatos dessas duas categorias.

 

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