Publicado em 19/08/2015 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas
Preferiram cancelar a Avaliação Nacional da Alfabetização (ANA) que tem formato censitário (ou seja, é aplicada a todas as escolas) a fazê-la amostral (ou seja aplicada a um grupo de escolas menor mas representativo). Seria muito mais barato. As avaliações da educação básica não precisam ser censitárias (e caras) para orientar política pública. Basta que se façam avaliações amostrais e pode-se perfeitamente, com isso, ter uma ideia adequada de como está o desenvolvimento da educação básica.
Ocorre que em seu formato amostral, não se pode fazer rankings de escolas e nem controlar as escolas uma a uma, com políticas de responsabilização. Para este propósito, só fazendo avaliação censitária. E como a opção é pelo controle, então não se aceitam avaliações amostrais no INEP. Por falta de verbas, o governo preferiu cancelar a avaliação e ficar sem nenhum parâmetro, a ter uma avaliação amostral. O INEP, órgão que deveria assessorar o MEC nestas decisões, preferiu não abrir precedentes e ser fiel à sua opção pelas políticas de responsabilização verticais. Continue lendo “FALTA DE VERBA CANCELA A ANA”