AVALIAÇÃO FORMATIVA E CULTURA DA ESCOLA: AS DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO DA SEEDF
Por: Erisevelton Silva Lima
Doutor em Educação pela Universidade de Brasília – UnB
As escolas concretas, por sua vez, reconstroem‐se e reactualizam‐se quotidianamente pela acção pedagógica e organizacional, quer na forma como incorporam, referenciam ou resistem a certas heranças simbólicas, representações sociais e “sedimentos culturais”, quer na forma como encaram, com maior ou menor capacidade de iniciativa e criatividade, os constrangimentos, dilemas e oportunidades, ou como assumem e concretizam novas missões e objectivos. (AFONSO, p.13, 2010).
Em Forquin (1993) pode-se compreender que a cultura escolar diz respeito às formas ou maneiras de a escola constituir-se ao longo dos tempos, as quais continuam, de maneira indelével, orientando a arquitetura, as práticas e as simbologias que nos fazem identificar, em qualquer lugar, o que é uma escola. Do mesmo autor é possível compreender que a cultura da escola é o processo complexo e muitas vezes objetivo e subjetivo pelo qual cada instituição se insere social, política, econômica e pedagogicamente no tempo histórico que ocupa. Portanto, diz respeito, igualmente, ao que anuncia a epígrafe de Afonso (2010) quando esclarece sobre a maneira própria com que cada escola segue, rejeita, acolhe e ou ressignifica suas demandas e desafios. Continue lendo “AVALIAÇÃO FORMATIVA E CULTURA DA ESCOLA: AS DIRETRIZES DE AVALIAÇÃO DA SEEDF”