Grupo de Pesquisa em Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico
Prezados(as) leitores (as), convidamos vocês a dialogarem com os pesquisadores do GEPA sobre temas relacionados à avaliação. Estamos interessados em aprofundar a discussão teórica e em conhecer e analisar práticas que tornem a avaliação aliada de estudantes e professores. Aguardamos suas manifestações.
JG – Notícias – 02/04/2018
Alunos repetem de ano mais de uma vez na maioria dos municípios do País
Resultado de estudo vai contra o senso comum de que não se reprova mais nas escolas públicas brasileiras
Em mais de 70% das cidades brasileiras, no mínimo um em cada quatro alunos cursa o 1.º ano do ensino médio com muito atraso. Eles começam essa etapa com 17 anos em vez de 15, a idade correta. Isso acontece basicamente porque os jovens repetiram de ano pelo menos duas vezes ao longo da vida escolar.
Leia na íntegra: Época Negócios
A AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS, INSTITUCIONAL E EM LARGA ESCALA EM CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: LIMITES E POSSIBILIDADES DE INTERLOCUÇÃO
Tese de doutorado defendida por Sílvia Lúcia Soares em novembro de 2014, no Programa de Pós-graduação em Educação da UnB
Orientadora: Profa. Dra. Benigna Maria de Freitas Villas Boas
Objetivo geral
Analisar como estão sendo formados os estudantes de cursos de Licenciaturas (Letras, Matemática e Pedagogia) para desenvolverem os três níveis de avaliação – para as aprendizagens, institucional e em larga escala. Continue lendo “A AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS, INSTITUCIONAL E EM LARGA ESCALA EM CURSOS DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: LIMITES E POSSIBILIDADES DE INTERLOCUÇÃO”
A avaliação em contexto socioeducativo: perspectivas e desafios na escolarização de jovens em conflito com a lei
Tese de doutorado defendida por Enílvia Rocha Morato Soares no Programa de Pós-graduação em Educação, da UnB, no dia 05/12/2017
Orientadora: profa. Dra. Benigna Maria de Freitas Villas Boas
Objetivo geral
O principal objetivo foi analisar a avaliação como componente do trabalho pedagógico organizado e desenvolvido em um Núcleo de Ensino situado no interior de uma Unidade de Internação Socioeducativa – UIS – do Distrito Federal, bem como as implicações das práticas avaliativas desenvolvidas nesse contexto para as aprendizagens dos socioeducandos e de todo o Núcleo de Ensino. Continue lendo “A avaliação em contexto socioeducativo: perspectivas e desafios na escolarização de jovens em conflito com a lei”
https://www.youtube.com/watch?v=bCX0TkvCaIY
Diretrizes pedagógicas: concepções e práticas avaliativas – 2017
ENFAM – Escola Nacional de Formação de Magistrados
O documento abaixo orienta o processo avaliativo das escolas judiciais de todo o país. Muito válida a iniciativa de construção de diretrizes de avaliação. A função avaliativa é a adotada.
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Excertos do resumo do Relatório de Monitoramento Global da Educação UNESCO – 2017/8
Responsabilização na educação: cumprir novos compromissos
Observação: os fragmentos abaixo devem ser lidos e interpretados com criticidade e contextualização. A sua escolha para inserção aqui não significa que tenham todos a nossa aprovação. Há aspectos questionáveis. O site da UNESCO apresenta o relatório na íntegra.
A palavra responsabilização “demonstra a importância que a UNESCO e a comunidade internacional atribuem às funções de revisão e acompanhamento para catalisar e monitorar os progressos”. Continue lendo “Excertos do resumo do Relatório de Monitoramento Global da Educação UNESCO – 2017/8”
Um em cada quatro jovens vai abandonar o Ensino Médio até o final do ano
Jornal da Ciência, 17 de outubro de 2017
Isso corresponde a um universo de 2,8 milhões de pessoas (27%), entre os 10 milhões de jovens estimados no País nessa faixa etária e que deveriam, de acordo com a Constituição, estar frequentando a escola
A cada ano, quase três milhões de jovens abandonam a escola no Brasil. É o que apontou o estudo Políticas Públicas para Redução do Abandono e Evasão Escolar de Jovens, elaborado pelo Ensino Superior em Negócios, Direito e Engenharia (Insper) e divulgado hoje (17).
Ao final deste ano, um em cada quatro jovens entre 15 e 17 anos de idade vão abandonar seus estudos, não vão se matricular para o ano seguinte ou serão reprovados. Isso corresponde a um universo de 2,8 milhões de pessoas (27%), entre os 10 milhões de jovens estimados no País nessa faixa etária e que deveriam, de acordo com a Constituição, estar frequentando a escola. Continue lendo “Um em cada quatro jovens vai abandonar o Ensino Médio até o final do ano”
Grande equívoco: progressão continuada não é sinônimo de promoção automática – questões da educação são de responsabilidade dos educadores profissionais
Projeto acaba com a aprovação automática nas escolas
O Projeto de Lei do Senado 336/2017 proíbe a chamada “progressão continuada” e torna obrigatório para todas as escolas a realização de avaliações de desempenho dos alunos para que eles possam avançar de série
Começou a tramitar no Senado o Projeto de Lei do Senado 336/2017, que proíbe a chamada “progressão continuada” e torna obrigatório para todas as escolas a realização de avaliações de desempenho dos alunos para que eles possam avançar de série. De autoria do senador Wilder Morais (PP-GO), o projeto será examinado pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) onde terá decisão terminativa. Se aprovado, poderá seguir para a Câmara dos Deputados, sem passar pelo Plenário do Senado, a menos que seja apresentado recurso com esse objetivo. Continue lendo “Projeto acaba com a aprovação automática nas escolas”
Em seu blog, Luiz Carlos de Freitas comunica que acaba de ser publicado o livro: Qualidade(s) da Escola Pública: reinventando a avaliação como resistência, organizado por Mara Regina Lemes De Sordi, Adriana Varani e Geisa do Socorro Cavalcanti Vaz Mendes (Ed. Navegando, 2017, 380 pgs.).
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SUMÁRIO DO LIVRO
Prefácio – Luiz Carlos de Freitas
Apresentação – Mara Regina Lemes De Sordi; Adriana Varani; Geisa do Socorro Cavalcanti Vaz Mendes
PARTE I : A formação humana como balizamento avaliativo: caminhos e descaminhos da avaliação da qualidade da escola pública
O direito à formação humana como referente da avaliação – Miguel G. Arroyo
Dimensões da formação humana e qualidade social: referência para os processos avaliativos participativos – Regiane Helena Bertagna
Pela construção de um olhar para as potencialidades da formação humana no cotidiano escolar – Adriana Varani
Uso de indicadores educacionais para a avaliação e monitoramento da qualidade da escola: possibilidades e desafios – Adriana Bauer
A qualidade social da escola pública em confronto com a lógica dos reformadores empresariais – Maria Regina Lemes De Sordi
PARTE II: A qualidade social da escola pública em debate e o projeto OBEDUC: “a qualidade da escola pública: um estudo longitudinal para sustentação da responsabilização partilhada em uma rede de ensino”
Um olhar para os avanços e recuos do processo de avaliação institucional participativa da rede municipal de Campinas – Mônica Cristina Martinez de Moraes; Thaís Carvalho Zanchetta Penteado
Formação humana e os significados das palavras em disputa: afinamento conceitual – Sara Badra de Oliveira
O que as escolas fazem que os testes estandardizados desprezam na avaliação da qualidade? Ouvindo as escolas – Sandra Cristina Tomaz; Margarida Montejano da Silva
As negociações para a definição dos itens da matriz avaliativa: embates quanti-qualitativos – Antonio Carlos Miranda; Regiane Helena Bertagna; Sara Badra de Oliveira
Os meandros da construção de um instrumento voltado à avaliação em larga escala multidimensional – Adilson Dalben; Luana Costa Almeida; Luana Ferrarotto; Antonio Carlos Miranda
Em luta pela qualidade social da escola pública: #SOMOSTODOSOZIEL? – Geisa do Socorro Cavalcanti Vaz Mendes; Mara Regina Lemes de Sordi; Alexandra da Silva Molina
A produção da escuta dos estudantes na construção da qualidade social da escola – Alexandra da Silva Molina; Charles Durães Leite; Iria Aparecida Stahl Merlin; Maria Aparecida Carmona Ianhes Anser; Sandra Cristina Tomaz
Participação como indicador de qualidade social: a visão das famílias sobre a escola – Maria Márcia Sigrist Malavasi; Luana Costa Almeida; Luana Ferrarotto; Jean Douglas Zeferino Rodrigues; Ana Paul Carra Tuschi
A força das palavras das equipes gestoras como recurso contra-regulatório e os silêncios (in)compreensíveis na AIP – Mara Regina Lemes de Sordi
O encontro dos pesquisadores com sua prática e a realidade das escolas: narrativas e aprendizagens processuais – Margarida Montejano da Silva; Adriana Varani; Alexandra da Silva Molina; Maria Aparecida Carmona Ianhes Anser; Sandra Cristina Tomaz; Simone Andrea Gon; Thaís Carvalho Zanchetta Penteado; Jordana de Souza Silva.