O GEPA DESEJA QUE 2014 PROPORCIONE PAZ, SAÚDE E GRANDES REALIZAÇÕES

“Ao pensar sobre o dever que tenho, como professor, de respeitar a dignidade do educando, sua autonomia, sua identidade em processo, devo pensar também, como já salientei, em como ter uma prática educativa em que aquele respeito, que sei dever ao educando, se realize em lugar de ser negado. Isto exige de mim uma reflexão crítica permanente sobre minha prática através da qual vou fazendo a avaliação do meu próprio fazer com os educandos. O ideal é que, cedo ou tarde, se invente uma forma pela qual os educandos possam participar da avaliação. É que o trabalho de professor é o trabalho do professor com os alunos e não do professor consigo mesmo” (Paulo Freire, Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa, Editora Paz e Terra, 1998, p. 71).

O GEPA deseja aos que acompanham este blog que o ano de 2014 lhes proporcione paz, saúde e grandes realizações.

 

Currículo em Movimento para a Educação Básica

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Segundo informações contidas no site da SEDF (acesso em 16/01/13), “o Primeiro Ciclo (Educação Infantil) está voltado às crianças de 0 a 3 anos (creche) e 4 e 5 anos; o Segundo Ciclo (Ensino Fundamental I) engloba o Bloco I (BIA – 6,7 e 8 anos) e o Bloco II (4º e 5º anos); o Terceiro Ciclo (Ensino Fundamental II) vai do 6º ao 9º anos e o Quarto Ciclo (Ensino Médio) passa a ter a organização semestral, compreendendo os Blocos I e II, que agrupam as disciplinas por área de conhecimento”.

Segundo o mesmo site, o “primeiro Ciclo terá implantação imediata. O Segundo Ciclo terá implantação imediata em cinco Regionais de Ensino (Recanto das Emas, Santa Maria, São Sebastião, Núcleo Bandeirante e Guará). Nas demais Regionais a implantação será por adesão das escolas, sendo que o prazo para adesão é até sexta (18). O Terceiro Ciclo será implantado apenas nas escolas que aderirem e apresentem as condições para implantação (13 escolas inicialmente). O Quarto Ciclo terá implantação imediata nas 63 escolas, das 86 que ofertam o ensino médio, que detém as condições necessárias estabelecidas pela Subsecretaria de Planejamento e Avaliação (SUPLAV).”

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Ciclos, seriação e escola de anos finais

Erisevelton Silva Lima

Discutir o assunto da organização da escola em ciclos com os professores que atuam nos anos iniciais do ensino fundamental e a comunidade escolar, especialmente no Distrito Federal, por mais difícil e acalorado que seja o debate, é menos complicado se compararmos com outras etapas da educação básica, sem retirar a complexidade do tema, é claro. A escola de anos iniciais, historicamente, foi laboratório de inúmeras experiências que mexeram com a organização do seu trabalho pedagógico. Essas experiências suscitaram amadurecimento e crítica sobre a temática.

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Escola em ciclos ou ciclos na escola?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

A organização do trabalho escolar em forma de ciclos teve início no Brasil de forma tímida. Um ou mais ciclos têm convivido com o regime seriado em uma mesma escola. Este é o caso do Distrito Federal, onde o Bloco Inicial de Alfabetização – BIA – constituído pelos três primeiros anos do ensino fundamental, funciona desde 2005 em escolas convencionais. O que se observa é que o BIA nem sempre é bem compreendido, principalmente pelo fato de as crianças não serem reprovadas enquanto o cursam.

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Evolução do meu ensino: avaliação

A professora norte-americana de Física Dolores Gende escreveu em seu blog um texto em que revela o que chama de Evolução do meu ensino: avaliação. Ela afirma que durante anos vem repensando sua abordagem de ensino. O foco da sua evolução como professora é a mudança do pertencimento. Afinal de contas, quem se espera que seja o autor ou proprietário da aprendizagem? Dolores revela que está em processo de deixar de ter a sua sala de aula centrada nela própria. E explica: em lugar de ser a organizadora do conhecimento e a planejadora da avaliação, está em busca da sala de aula em que seu papel é o de promover e apoiar a aprendizagem da autonomia dos seus alunos.

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Criação de Instituto de Avaliação e Regulação da Educação Superior

A criação de um instituto para avaliar e regular o ensino superior no país foi debatida hoje (10) em audiência pública na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados. O Instituto Nacional de Supervisão e Avaliação da Educação Superior (Insaes), novo órgão do Ministério da Educação (MEC), também será responsável pela certificação das entidades beneficentes que atuam na área de educação superior e básica.

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Sentido da avaliação na escola em ciclos/blocos

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

A Secretaria de Estado de Educação do DF – SEDF – está se organizando para criar blocos que deem continuidade ao trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Bloco Inicial de Alfabetização – BIA – desde 2005. Este é o momento de a SEDF assumir a atitude corajosa e necessária de implantar  mecanismos para a abolição gradativa da reprovação de estudantes. Minha sugestão é que os estudantes se movimentem dentro de cada bloco segundo o desenvolvimento das suas aprendizagens. Isso significa que não ficarão presos a turmas ou anos de escolaridade. Poderão se movimentar de uma turma a outra e de um ano a outro durante o ano letivo, conforme indique o processo avaliativo que os acompanhará. Este é o processo de progressão continuada, que terá seus mecanismos definidos pela SEDF. Os reagrupamentos dos estudantes e o trabalho com projetos interventivos, já realizados pelo BIA, darão suporte a essa organização.

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