Apologia do desastre

JC Notícias – 21/01/2019

Apologia do desastre

“Desde o início do século passado, nossos principais indicadores educacionais contam uma história de melhoria constante, mas em ritmo insuficiente. Negar que os avanços ocorreram em nada contribui para o diagnóstico do muito que ainda precisa ser feito”

Pior do que está, não fica. O quadro atual da educação brasileira é tão desastroso que qualquer mudança deve ser celebrada, pois, na pior das hipóteses, ao menos estaríamos tentando algo novo. Esse foi o argumento utilizado por alguns leitores após minha coluna da semana passada, em que critiquei a inexperiência de parte da nova equipe do MEC. É um pensamento que se assemelha à ladainha do “nunca antes na história desse país”, repetida à exaustão pelo ex-presidente Lula, mas usada agora com sinal invertido.

O problema principal dessa narrativa é que ela não corresponde aos fatos. No início da década de 80, o IBGE mostrava que 21% dos adultos brasileiros eram analfabetos e 35% das crianças e jovens de 4 a 17 anos estavam fora da escola. Em 2017, esses percentuais caíram, respectivamente, para 7% e 4%.

Leia na íntegra: O Globo

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Livro: “Tempos difíceis, mas não impossíveis”

 

Livro: “Tempos difíceis, mas não impossíveis”

por Luiz Carlos de Freitas

Organizado por Nora Krawczyk, o livro “Escola Pública: tempos difíceis, mas não impossíveis” já está disponível. Participam da edição: Celia Kerstenetzky, Dermeval Saviani, Reginaldo Moraes, David Beliner, Paulo Carrano, José Claudinei Lombardi, Renato Janine, Dirce Zan e Débora Mazza. Os textos foram debatidos durante Seminário Internacional realizado na Faculdade de Educação da UNICAMP em outubro de […]

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Luiz Carlos de Freitas | 18/12/2018 às 4:48 PM | Tags: Indicações de Leitura, Resistência | Categorias: Links para pesquisas, Meritocracia, Privatização, Responsabilização/accountability | URL: https://wp.me/p2YYSH-6I1

 

Quais são os reais gargalos da educação para o governo federal

JC Notícias – 27/11/2018

Quais são os reais gargalos da educação para o governo federal

Educadores e estudiosos da área dizem que movimento Escola sem Partido tem tirado o foco de problemas graves como os baixos índices de aprendizado e a falta de capacitação de professores

O projeto Escola sem Partido, uma das principais bandeiras do presidente eleito, Jair Bolsonaro, tem sido questionado por educadores e estudiosos como sendo uma polêmica artificial que desvia o foco de discussões que realmente deveriam preocupar o próximo ministro da Educação.

A pasta será ocupada a partir de 1º de janeiro de 2019 pelo colombiano naturalizado brasileiro Ricardo Vélez Rodríguez. Formado em filosofia e teologia, o professor associado da Universidade Federal de Juiz de Fora (MG) é apoiado pela bancada evangélica no Congresso e defende a iniciativa de Bolsonaro de eliminar uma suposta doutrinação moral e ideológica da esquerda nas escolas.

Veja o texto na íntegra: Nexo Jornal

 

O Brasil de Darcy Ribeiro

 

JC Notícias – 03/10/2018

O Brasil de Darcy Ribeiro

As importantes contribuições desse inigualável educador, antropólogo, político, etnólogo e escritor brasileiro

É assustador o quão desatualizadas são algumas pessoas. Elas usam termos vencidos e mortos, como os de que somos terceiro mundo, país subdesenvolvido. Estes termos remontam um passado que vem desde o pós-segunda guerra mundial, de um eixo que (como hoje) sempre tentou estabelecer seus domínios sobre uma América Latina subserviente. A diferença para hoje é que tínhamos grandes brasileiros com uma capacidade incrível de sonhar. Entre eles, o inigualável Darcy Ribeiro.

Leia na íntegra: Nossa Ciência