ALFABETIZAÇÃO “PRÉ-FABRICADA”

19º. COLE: alfabetização “pré-fabricada”

Publicado em 26/07/2014 por Luiz Carlos de Freitas em Blog do Freitas

A décima nona versão do Congresso de Leitura promovido pela Associação de Leitura do Brasil na Unicamp que encerrou no dia de ontem criticou em uma de suas atividades a “alfabetização pré-fabricada”. O renomado educador Ezequiel Theodoro da Silva da Faculdade de Educação da UNICAMP afirmou que:

“Você tem uma série de prescrições e disciplinamento de metodologias pré-fabricadas para alfabetizar e os resultados não são os melhores. Segundo Ezequiel quando o professor recebe uma carga como cartilhas e metodologias prontas ele se torna um mero repetidor de conteúdos.”

Cartilhas e apostilas têm se tornado cada vez mais frequentes nas redes de ensino contribuindo para a desqualificação dos professores que passam a ser dependentes de tais materiais. Sua proliferação se dá a partir da transferência do pensamento empresarial para a educação, baseado na padronização de processos. O produto mais visível disso são as apostilas e a constante ênfase nos processos de gestão.