JC Notícias – 27/09/2019
Uma alternativa à educação espelhada no modelo militar
Políticas educacionais adotadas por alguns estados brasileiros são um caminho mais promissor que o projeto do MEC inspirado em colégios militares
Anualmente, quando a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) divulga seu relatório Education at a glance (Um olhar sobre a educação, em tradução livre), voltamos ao debate sobre se devemos aumentar recursos para o setor ou se nosso principal problema seria o de ineficiência. Os defensores desse segundo argumento destacam o fato de o gasto público em escolas de ensino fundamental e médio no país representar 4,2% do PIB, acima da média de 3,2% da OCDE, composta, em sua maioria, de nações desenvolvidas. A ideia é que, em comparação com outros países, já investimos proporcionalmente muito.
Um outro grupo, por sua vez, argumenta que há um viés no recorte que leva em conta apenas a proporção do PIB. Como o Brasil é um país mais pobre e tem uma parcela maior da população em idade escolar, quando o investimento é dividido pelo número de alunos, o resultado é que aplicamos um valor bem inferior, menos da metade do verificado em países ricos.
Veja o texto na íntegra: Revista Época