Os adolescentes infratores que brilham na Olimpíada de Matemática

 

JC Notícias – 17/09/2019

Os adolescentes infratores que brilham na Olimpíada de Matemática

Internados na Fundação Casa, em São Paulo, eles tiveram boas notas e se classificaram para fase final de competição, mesmo tendo a educação interrompida em diversos momentos da vida

Vanessa*, de 18 anos, foi uma dos 18 milhões de alunos brasileiros que participaram neste ano da primeira fase da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP) neste ano. Mas, diferentemente da maioria dos outros concorrentes, ela não prestou a prova na escola.

A jovem fez o teste em uma sala com lousa e carteiras, mas que tem grades nas janelas pequenas e altas e uma porta que normalmente fica trancada a cadeado.

Também não usava uniforme de escola, mas chinelos e o conjunto cáqui obrigatório para crianças e adolescentes infratores internados na Fundação Casa, instituição em São Paulo, onde ela está há 5 meses.

Vanessa sempre gostou muito de matemática, mas como estava sem estudar há 2 anos quando foi internada, ela não imaginou que iria bem na prova.

Veja o e texto na íntegra: BBC Brasil

 

PRODUÇÕES DO GEPA EM 2018 – ENÍLVIA ROCHA MORATO SOARES

 

PRODUÇÕES DAS GEPANIANAS 

Apresentações em eventos – 2018

Enílvia Rocha Morato Soares

 

  1. Nome do evento: Seminário sobre Marxismo e Formação do Educador: O MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO NAS PESQUISAS EDUCACIONAIS

Período de realização: 14 a 17/08/2018

Local: Brasília – DF

Tipo de participação: Apresentação de comunicação oral: AVALIAÇÃO ESCOLAR E SOCIOEDUCAÇÃO: UMA EXPERIÊNCIA DO DF

Resumo:

A relevância da educação escolar em contexto socioeducativo e a essencialidade da avaliação para a organização de um trabalho pedagógico que permita aos socioeducandos aprender para reaver o pleno exercício de seus direitos e seus projetos de vida, instigaram a realização do estudo originário desta comunicação. Compreender as implicações da avaliação escolar como elemento do trabalho pedagógico desenvolvido em um Núcleo de Ensino de uma Unidade de Internação do DF, para a conquista de aprendizagens que possibilitem aos socioeducandos interpretar o mundo e nele viver criticamente, foi o objetivo central da pesquisa. Fundamentadas pelo materialismo histórico-dialético, as análises foram construídas a partir da articulação entre as categorias metodológicas (CURY, 2000) e as categorias conceituais emersas do movimento de constituição de núcleos de significação (AGUIAR et al, 2015). O estudo de caso foi a estratégia investigativa utilizada e a observação, a aplicação de questionários e a realização de entrevistas, os procedimentos adotados para levantamento de informações em campo. O diálogo destas com o arcabouço teórico possibilitou identificar contradições que colocam o tempo vivenciado pelos socieducandos na Unidade de Internação como aspecto comprometedor da avaliação e do trabalho pedagógico desenvolvido no Núcleo de Ensino. A primazia da segurança sobre a educação e a desarticulação entre o trabalho escolar e os demais setores da Unidade foram também apontados como capazes de pôr em risco a formação integral e emancipadora demandada nos documentos orientadores das escolas públicas do DF. Espaços dialógicos e democráticos de participação mostraram-se prementes para a instauração de uma política educacional intersetorial, de planejamento e avaliação conjunta do processo de ressocialização dos jovens internos, o que inclui rever a condescendência ao avaliar demonstrada pelo Núcleo de Ensino, que extrai desse processo o caráter classificatório, mas não o excludente.

Palavras-chave: Avaliação. Socioeducação. Organização do trabalho pedagógico. Tempo. Integração. Continue lendo “PRODUÇÕES DO GEPA EM 2018 – ENÍLVIA ROCHA MORATO SOARES”