Os desafios do aluno na rede pública no ensino superior

JC Notícias – 28/05/2021

“Parece que os professores universitários não sabem como são as escolas públicas e ainda estão despreparados para o novo público que está tomando conta das universidades”, comenta Vinicius de Andrade, fundador do programa Salvaguarda, em coluna do Deutsche Welle

É inegável que estamos avançando, ainda que não na velocidade ideal, em relação ao aumento da representatividade de alunos oriundos da rede pública no ensino superior, especialmente nas universidades públicas. Sabemos também o quanto o caminho de ingresso deles é árduo e repleto de desafios. Porém, pouco se fala sobre o que acontece quando ingressam na universidade.

Os desafios continuam? Estarão em pé de equidade com seus colegas oriundos da rede privada? Terão suas demandas representadas e consideradas por seus professores?

Infelizmente, o modelo atual de ensino na rede pública não instiga o estudante a ser um agente ativo no processo de aprendizagem. Já na universidade, ou ele é ativo ou haverá uma grande chance de reprovar nas disciplinas. No entanto, a adaptação não é assim tão fácil e, geralmente, leva um tempo para encontrar a forma ideal de estudar. “Nossa, assim que entrei tomei um susto, reprovei em quase 50% das matérias”, diz uma estudante de matemática da Unesp.

Somado a isso, enfrentam outra dificuldade: a expectativa dos professores em relação a assuntos que supõem que todos os discentes já saibam. Essa expectativa foi um grande desafio para Geovanna, estudante da Ufscar, como dito por ela: “Acho que uma dificuldade que tive foi que vi que várias pessoas da minha turma sabiam bastante de matérias do ensino médio e muitas dessas matérias são base para estudar outras coisas e eu costumava ficar sem saber algumas vezes coisas básicas nos exercícios e atividades”.

Leia na íntegra: Deutsche Welle

 

Conselho Universitário defende autonomia e liberdade de cátedra

JC Notícias – 22/11/2018

Conselho Universitário defende autonomia e liberdade de cátedra

Em moção, órgão máximo da UFMG repudiou práticas autoritárias contra a comunidade

Em sessão realizada na tarde desta terça-feira, 20, o Conselho Universitário divulgou moção na qual “reitera valores que são caros a uma instituição de ensino superior democrática como a UFMG e ao legado histórico desta Casa em defesa da autonomia universitária, da liberdade de expressão e cátedra, do respeito à diversidade e aos direitos humanos”. Leia a íntegra do documento.

A manifestação do órgão máximo de deliberação da UFMG foi inspirada em recomendação do Ministério Público Federal em Minas Gerais e do Ministério Público do Estado de Minas Gerais, que no início deste mês publicaram orientação para evitar intimidações a professores e alunos nas escolas em função de divergências políticas. O documento era destinado às secretarias estadual e municipal de educação, além de universidades, entre as quais a UFMG.

UFMG