Contribuições da dissertação “Autoavaliação na educação de jovens e adultos em uma escola pública do Paranoá-Distrito Federal: diferentes concepções que se entrecruzam”

Contribuições da dissertação “Autoavaliação na educação de jovens e adultos em uma escola pública do Paranoá-Distrito Federal: diferentes concepções que se entrecruzam”

Autora: LOPES, Reijane da Silva, 2019. 186 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Faculdade de Educação, Universidade de Brasília, Brasília, 2019.

Benigna Villas Boas

Leda R. Bitencourt da Silva

 

O estudo de Reijane analisou as contribuições da autoavaliação para o desenvolvimento das aprendizagens de estudantes da terceira etapa do primeiro segmento da Educação de Jovens e Adultos – EJA – em uma escola pública do DF. Para isso ela analisou o processo avaliativo em uma turma da EJA na Escola Carandá-Guaçu (nome fictício da instituição), desenvolveu atividades de autoavaliação com os educandos, quando discutiu com eles como percebiam o avanço de suas aprendizagens.

Várias contribuições são oferecidas pela pesquisa realizada por Reijane. Uma delas é ter sido desenvolvida na EJA, etapa que ainda não recebe o apoio de que necessita e que requer muita dedicação dos educadores. Alia-se a isso o fato de a autoavaliação ter sido o foco do estudo, recurso avaliativo com potencial para auxiliar os estudantes da EJA a compreenderem o processo de aprendizagem que estão construindo e buscarem os meios de cobrarem seu direito de aprender. Continue lendo “Contribuições da dissertação “Autoavaliação na educação de jovens e adultos em uma escola pública do Paranoá-Distrito Federal: diferentes concepções que se entrecruzam””

 

DEMOCRACIA CONDICIONADA E DITADURA: MAIS DO MESMO?

DEMOCRACIA CONDICIONADA E DITADURA:

MAIS DO MESMO?

Enílvia Rocha Morato Soares

Após 20 anos de ditadura militar, o Brasil recuperou, em 1984, o direito de viver democraticamente. A Constituição Federal promulgada em 1988 contempla, entre outras coisas, a liberdade de expressão. É certo que a oficialização de leis, por si só, não garante a instituição automática e adequada de seu conteúdo. Por esse motivo, desde esse período temos exercido os direitos (re)conquistados com erros e acertos que nos trazem consequências proveitosas ou não.

Com o direito de expressar nossas opiniões e desejos por meio do voto não acontece diferente.  Muito temos aprendido por meio da participação em eleições livres, inclusive a não incidir em novos erros. Isso implica dizer que o exercício da democracia demanda aprendizagens construídas de diferentes formas, entre elas, por meio das consequências de nossas escolhas. A despeito de termos a democracia assegurada por lei, o que já garante que as vontades expressas por meio do voto devem ser acatadas, esse é um forte argumento em defesa do respeito às preferências manifestas pelos indivíduos que são ou serão afetados pelos desdobramentos desse processo. Continue lendo “DEMOCRACIA CONDICIONADA E DITADURA: MAIS DO MESMO?”

 

MEC quer dar bônus a faculdade privada que emprestar espaço para escola pública

JC Notícias – 16/08/2019

MEC quer dar bônus a faculdade privada que emprestar espaço para escola pública

Novo programa vai prever atividades no contraturno do ensino médio e fundamental; secretário da pasta foi vaiado ao citar projeto de colégios cívico-militares

O Mais Educação, uma das principais ações do Ministério da Educação (MEC) para financiar o ensino em tempo integral na rede pública, será encerrado para dar lugar a um novo programa, que prevê parceria com faculdades públicas e privadas na oferta de atividades no contraturno. Para estimular a participação, a pasta vai pagar um “bônus regulatório” – acréscimo na nota da avaliação das faculdades feita pelo próprio MEC. A ideia é aproveitar a estrutura das faculdades, como laboratórios e salas de informática.

“Vamos descontinuar o Mais Educação porque não queremos mais financiar os municípios apenas para que contratem alguém que vai dar atividades para aumentar o tempo do aluno na escola, sem sabermos se as atividades estão ligadas à grade curricular”, disse Jânio Macedo, secretário de Educação Básica do MEC, nesta quarta-feira, 14, no 17º Fórum Nacional da União dos Dirigentes Municipais de Ensino (Undime), que reúne secretários municipais de educação de todo o País.

Leia na íntegra: O Estado de S. Paulo

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Alfabetização e a cartilha da discórdia

 

Alfabetização e a cartilha da discórdia

por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas

Os liberais continuam “surpresos”. Mascarado de evidência empírica decisiva, o método fônico emerge como o único método de alfabetização a ser implementado pelo MEC. Como sabemos, evidências empíricas sólidas incluem a análise das evidências empíricas contrárias, as quais são, no decorrer da análise debatidas e eventualmente negadas. Nada disso acontece nas ditas “evidências” do método […]

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Luiz Carlos de Freitas | 16/08/2019 às 11:10 AM | Categorias: Assuntos gerais, Weintraub no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-6YO

 

Eu avalio, você avalia, todos avaliam

 Eu avalio, você avalia, todos avaliam   

Enílvia R. Morato Soares

Quando convidados a registrar em fichas de papel as marcas deixadas pela avaliação no decorrer da vida pessoal e acadêmica, professores do Instituto Federal de Goiás – Campus Inhumas – se expressaram por meio da imagem acima.

Chama a atenção o predomínio de sentimentos negativos associados à avaliação. O uso de expressões como: frustração, ansiedade, angústia, tensão, suor frio, preocupação, filme de terror, apatia, decepção, inferioridade, competição e cansaço ilustram o quanto a prática avaliativa se articula muito mais ao medo das decisões que a partir dela decorrem, do que aos progressos que poderiam/deveriam, por meio dela serem promovidos.

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