Um jardim florido

Rose Meire da Silva e Oliveira

Em um jardim florido, essas seriam minhas palavras.

Foi a primeira vez que vi alguém envolta por tantas flores. Acredito que cada uma delas representava um pouco do que Vânia deixou na vida das  pessoas com as quais conviveu.

Sinônimo de grandeza, humildade, sensibilidade, criatividade, superação, comprometimento, vontade de viver, força e de fé. Estas são as palavras com as quais posso descrever nossa colega de trabalho e amiga, Vânia.

Relendo as mensagens que compartilhamos em privado, na mais recente ela lamentou não ter condições de ir ao primeiro encontro do GEPA neste ano, por conta de uma dor abdominal que a deixou debilitada por tanta medicação prescrita e nos desejou “Abraços e beijos floridos para todos e um excelente encontro!”  

Os desafios pelos quais passou na sua vida não foram suficientes para que ela deixasse de se preocupar com os compromissos assumidos e com as pessoas mais próximas. Cuidava de sua mãezinha, Lindaura, foi filha dedicada e compassiva. O lado maternal pulsava com tanta veemência que vibrava a cada conquista de seus filhos Allan Luiz, Alex Leonan e Arthur Laio.

Perfeita, não! Mas a imperfeição a fazia mais humana, na essência da palavra, buscava a harmonia, ser luz e presenteava os que estavam à sua volta com arranjos florais de Ikebana que ela mesma montava. Sua forma de ser e de viver justificou a quantidade enorme de pessoas que estiveram presentes para homenageá-la. 

Abraços e beijos floridos eram suas palavras quando se comunicava com os integrantes do GEPA. Eis sua marca!  

Vânia, que você esteja junto ao Pai como uma “flor viva” cercada por tantas outras flores que a precederam no céu, iluminando nossa jornada.

 

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