O caótico MEC de Weintraub

 

JC Notícias – 10/02/2020

O caótico MEC de Weintraub

Em sua coluna, no jornal O Globo, Elio Gaspari, questiona “se os educatecas não conseguem fazer um exame que preste, como farão três?”

Depois de ter anunciado “o melhor Enem” e de ter entregue o pior, o Ministério da Educação de Abraham Weintraub saiu-se com uma ideia nova, fatiando-o em três exames que seriam aplicados a partir do primeiro ano do ensino médio. Trata-se de uma parolagem típica de burocratas que não fazem seu serviço e, diante do fracasso, propõem uma reforma. Se os educatecas não conseguem fazer um exame que preste, como farão três?

O Enem é uma praga que aflige a juventude brasileira há mais de 50 anos, desde quando se chamava vestibular. Em julho passado, o ministro Weintraub pôs luz nessa questão anunciando que a partir deste ano as provas seriam feitas por meio eletrônico. Prometeu tudo direitinho, dizendo que até 2026 a nova modalidade estaria implantada em todo o país: “Há cem anos a gente faz exame do mesmo jeito, em papel. Queremos fazer como é feito lá fora”.

Veja o texto na íntegra: O Globo

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Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação

 

Jornal do SINPRO – 07/02/2020

Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação

Com o tema Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação, Andréia Mello Lacé, Catarina de Almeida Santos e Danielle Xabregas Pamplona Nogueira analisa a militarização nas escolas públicas com o objetivo de extrair evidências sobre a efetivação da garantia do direito à educação. LEIA MAIS… Continue lendo “Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação”

 

Por que só as Escolas Cívico-Militares?

 

Por que só as Escolas Cívico-Militares?

MEC, 05/02/2020

Conheça as atividades extracurriculares que serão estimuladas nas escolas cívico-militares

Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2020, 10h13

Implementação do modelo de ensino começa em 2020; objetivo é promover melhoria na qualidade da educação básica no Brasil

Dyelle Menezes, do Portal MEC

Em 2020, o Ministério da Educação (MEC) inicia a implementação de um dos seus principais programas: as escolas cívico-militares. Desenvolvido para promover a melhoria na qualidade da educação básica do país, o novo modelo de ensino vai estimular atividades extracurriculares.

De acordo com o Manual das Escolas Cívico-Militares, a realização desse tipo de atividade contribui para o desenvolvimento da educação integral dos alunos. “A escola deve normatizar o funcionamento dessas atividades, que podem ser propostas pelos docentes, pelo corpo de monitores ou pelos demais integrantes da comunidade escolar”, diz o documento.

Conheça os tipos de atividades extracurriculares que serão incentivadas: Continue lendo “Por que só as Escolas Cívico-Militares?”

 

FAMÍLIA: presente!

Imagem de Daniela Dimitrova por Pixabay

FAMÍLIA: presente!!

Rose Meire da Silva e Oliveira

 Olá, queridos pais e responsáveis,

Logo, logo mais um ano letivo escolar se aproxima e escrevo-lhes esta carta para conversarmos sobre um assunto relevante para a aprendizagem dos seus filhos/estudantes!

Imagino que nos primeiros dias de aula um turbilhão de ideias, expectativas, anseios e de dúvidas surgem sobre o trabalho da escola, as atividades pedagógicas que serão desenvolvidas pelos professores, como será o desempenho dos seus filhos. Alguns ainda poderão se perguntar: será que meu (minha) filho (a) irá gostar do (a) professor (a), dos colegas em sala de aula? Será bem acolhido pelos profissionais da escola? Conseguirá aprender? Terá dever de casa e com qual periodicidade? Como serão as provas? Haverá notas? Quais atividades serão cobradas? Será aprovado ao final do ano letivo? Continue lendo “FAMÍLIA: presente!”

 

MEC quer avaliar todas as séries da Educação Básica

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MEC quer avaliar todas as séries da Educação Básica

por Luiz Carlos de Freitas

Paulo Saldanha, da Folha de SP, revela que o governo quer promover mudanças no Saeb e ampliar a avaliação federal para todas as séries da educação básica, incluindo o 1º ano do ensino fundamental. A mudança não contará, é claro, com o apoio de técnicos do INEP. Mas as terceirizadas que operam no campo da […]

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Luiz Carlos de Freitas | 04/02/2020 às 3:16 PM | Tags: Direto do fundo do poço | Categorias: Estreitamento Curricular, Exames e índices, Meritocracia, Responsabilização/accountability, Weintraub no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-7a1

 

Notas: para quê? Uma discussão que não pode ser adiada

 

Notas: para quê? Uma discussão que não pode ser adiada

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Novo ano letivo iniciando. Hora de dar continuidade ao planejamento do trabalho pedagógico. Refiro-me à continuidade porque as informações coletadas no ano anterior não são engavetadas. São aproveitadas. A avaliação é um componente crucial desse processo porque é o ponto de partida da organização do trabalho pedagógico, acompanhando todo o seu percurso, o concluindo e oferecendo elementos para a sua retomada. Costumamos discutir vários aspectos relacionados ao trabalho escolar e à avaliação, mas em um deles não tocamos: o uso de notas. Qual a razão de insistirmos na sua adoção? Por que perduram há tanto tempo?

Por isso, é oportuno comentar brevemente um estudo realizado nos Estados Unidos sob a coordenação de Susan Brookhart e Thomas R. Guskey (2019), sobre o uso de notas. Eles reuniram um grupo de renomados professores para sintetizar pesquisas sobre notas, realizadas nos últimos 100 anos. Como se pode perceber, pesquisar o uso de notas em 100 anos demonstra quão importantes têm sido no trabalho escolar. Continue lendo “Notas: para quê? Uma discussão que não pode ser adiada”

 

Semana pedagógica: discutindo a avaliação formativa

 

Semana pedagógica: discutindo a avaliação formativa

Maria Theresa de O. Corrêa

Compreender a avaliação, de maneira mais ampla, para além da correção de trabalhos, exercícios e provas, é um desafio que se impõe a cada momento não somente para os (as) professores (as) mas para a toda a escola, considerando a sua temporalidade e complexidade. Cada período letivo é único e no ambiente escolar, afirma Cerqueira (2006), inscrevem-se regras, histórias, fantasias, formalidades que afetam e contribuem para a produção de sentido na educação.

Assim, a “semana pedagógica” é uma oportunidade ímpar para se começar o ano discutindo o processo avaliativo, a partir das necessidades da própria escola, da sua complexidade.  Nessa ocasião, esforços diversos e em conjunto são empreendidos pela secretaria escolar, equipe gestora, agentes da limpeza, da portaria que, entre outros, matizam cores, sons e intenções para o ano escolar que se inicia. Essa dinâmica desenha, de forma ampla, o trabalho pedagógico que será desenvolvido durante o período letivo e que implicará as ações realizadas em sala de aula pelos (as) professores (as) com os (as) estudantes. Continue lendo “Semana pedagógica: discutindo a avaliação formativa”

 

Olá!

Antonio Sales Sales por Pixabay

 

 

Olá!

Vânia Leila Nogueira

            O Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico (GEPA) convida a todos os envolvidos na dinâmica da escola para fomentar o diálogo responsável sobre os saberes construídos acerca da avaliação, saberes estes presentes no chão da sala de aula.

Começa 2020 e assim um novo ano letivo. Os desafios de todo começo ou recomeço estão presentes no nosso cotidiano escolar. O cenário educacional sempre muda e nos apresenta circunstâncias, situações subjetivas e inesperadas sobre as quais precisamos agir. Ação coletiva é sempre o melhor caminho para elaborarmos estratégias e planejar ações efetivas para a organização do trabalho pedagógico da escola.

Todos nós, professores, independentemente da etapa ou modalidade na qual atuamos, queremos construir uma relação respeitosa com nossos estudantes, sejam crianças, adolescentes ou adultos. Consideramos importante atentar para os três níveis da avaliação (para as aprendizagens, institucional e em larga escala). Garantir tal proposta no projeto político pedagógico da escola é imprescindível, pois as finalidades de futuro e as realizações da prática escolar carecem ser pensadas e debatidas por toda a comunidade escolar. Continue lendo “Olá!”

 

Leher: “voucher é um dos acontecimentos mais graves”

 

Leher: “voucher é um dos acontecimentos mais graves”

por Luiz Carlos de Freitas

“Para entender melhor as possíveis consequências da adoção dos vouchers no Brasil, o Portal EPSJV/Fiocruz entrevistou Roberto Leher, pesquisador da área de educação e ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Leher é enfático em suas críticas e prevê a instalação de um modelo perverso que geraria um “apartheid educacional” no país, penalizando […]

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Luiz Carlos de Freitas | 31/01/2020 às 1:38 PM | Tags: “Nova” Direita, Escolas Charters, Parceria público-privada, Resistência, Segregação, Terceirização, Vouchers | Categorias: Escolas Charters, Meritocracia, Privatização, Responsabilização/accountability, Segregação/exclusão, Vouchers, Weintraub no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-79C

 

Avaliar para planejar!

Avaliar para planejar!

Profa. Dra. Elisângela T. Gomes Dias

 

Avaliar é uma competência que temos buscado desenvolver, e a cada dia descobrimos atributos que vão se refinando, pois essa é uma ação permanente.

Com o início do ano letivo, é fundamental compreender que avaliamos para planejar e intervir. O projeto da escola aponta a direção e os rumos. Mesmo sem conhecer os estudantes, sabemos o que ensinar em cada série, ano ou etapa. O currículo dispõe de um conjunto de orientações e os materiais que o traduzem, como os livros didáticos e as apostilas, sugerem como fazer. Mas é necessário que o docente não esqueça que cada criança, jovem ou adulto não é uma folha em branco ou uma tábula rasa. Eles trazem um conjunto de conhecimentos e experiências que precisam ser valorizados e servir de ponte para novas aprendizagens.   Continue lendo “Avaliar para planejar!”