Comentários jocosos sobre reunião entre pais e mestres

Comentários jocosos sobre reunião entre pais e mestres

Hoje, 21 de março de 2018, enquanto dirigia, ouvi em uma estação de rádio uma conversa entre profissionais que, entre risos e piadas, comentavam temas diversos. De repente, um deles, jocosamente, descreveu uma reunião entre pais e mestres na escola de seu filho, a que ele compareceu recentemente. Iniciou dizendo que, no seu tempo como estudante, as reuniões aconteciam assim: a professora ficava sentada e uma fila de pais era formada para conversar com ela. Hoje tudo mudou, disse. A reunião em que se fez presente (a palavra participar ou participação não foi mencionada) foi realizada com os pais sentados na sala de aula. Sobre uma parede estavam afixados “adjetivos” tais como: corajoso, companheiro e outros que não consegui memorizar. A professora pediu que cada pai (a palavra “mãe” não foi dita) retirasse o adjetivo que mais se aproximasse da maneira como ele se via como pai e justificasse sua escolha em voz alta. Tudo isso foi falado entre risos. Tive a impressão de que ele não se sentiu bem nessa situação. A conversa terminou aí.

Este relato parece indicar que as reuniões entre pais e mestres ainda não são bem organizadas ou bem compreendidas pelos pais/responsáveis. O pai que relatou o fato é conhecido nacionalmente e pode ter se sentido constrangido. Talvez não tenha o hábito de participar desse evento escolar.

Chamaram-me a atenção o momento, o local, a maneira e com quem ele tornou sua percepção pública. Ele não afirmou, mas pareceu não concordar com a reunião na qual esteve presente (não uso a palavra “participar” porque pareceu-me não ter sido o caso).

Em suma: percebi certo desprezo pelo trabalho escolar.

 

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