GEPA dando mais um passo

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Publicado no blog do GEPA em 13/11/2022

O Grupo de Pesquisa  em Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico (GEPA), em atuação desde 2000, acaba de assumir mais um compromisso: desenvolver análises e discussões dentro de escolas, com a participação de colegas que ali atuam. A convite da Escola Classe 416 Sul, da Secretaria de Educação do DF, reunimo-nos com colegas desta instituição no dia 11/11/2022, para conversarmos sobre o primeiro capítulo do livro Avaliação das aprendizagens: sua relação com o papel social da escola, organizado por Cláudia de O. Fernandes. Além de componentes do GEPA, participaram a gestora, o coordenador pedagógico, a professora que presta apoio às atividades escolares e três professoras, que haviam estado com seus estudantes na parte da manhã e compareceram, mesmo não tendo obrigatoriedade de presença na escola naquela tarde.  

O tema é instigante e provocou a participação de todos: avaliação classificatória e excludente e a inversão fetichizada da função social da escola, de autoria de Celso Vasconcellos.

O autor trata do que denomina de “sina classificatória” e da reprovação. Projetos interventivos foram apontados pelos participantes do encontro como um dos meios de se evitar a reprovação. Concluímos que, no Brasil, vivenciamos a cultura de reprovação, o que traz como consequência o afastamento de estudantes do processo de aprendizagem.

Foi percebida como muito positiva a iniciativa do GEPA de abrir-se a discussões com colegas responsáveis por turmas em uma escola de anos iniciais do ensino fundamental e, particularmente, da Escola Classe 416 Sul, por ser inclusiva.

Estava presente a professora Regina Ropa, selecionada para integrar a equipe de preceptores do Programa Residência Pedagógica na Universidade de Brasília, que apresentou em que consistirá sua atuação. Este é um programa desenvolvido pela CAPES/UnB. Teremos a oportunidade de acompanhar as atividades durante o ano de 2023.

O GEPA está alargando sua atuação, ao se aproximar de escolas e, quem sabe, até de universidades.  

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

1 × 1 =