Olá!

 

 

Olá!

Vânia Leila Nogueira

            O Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico (GEPA) convida a todos os envolvidos na dinâmica da escola para fomentar o diálogo responsável sobre os saberes construídos acerca da avaliação, saberes estes presentes no chão da sala de aula.

Começa 2020 e assim um novo ano letivo. Os desafios de todo começo ou recomeço estão presentes no nosso cotidiano escolar. O cenário educacional sempre muda e nos apresenta circunstâncias, situações subjetivas e inesperadas sobre as quais precisamos agir. Ação coletiva é sempre o melhor caminho para elaborarmos estratégias e planejar ações efetivas para a organização do trabalho pedagógico da escola.

Todos nós, professores, independentemente da etapa ou modalidade na qual atuamos, queremos construir uma relação respeitosa com nossos estudantes, sejam crianças, adolescentes ou adultos. Consideramos importante atentar para os três níveis da avaliação (para as aprendizagens, institucional e em larga escala). Garantir tal proposta no projeto político pedagógico da escola é imprescindível, pois as finalidades de futuro e as realizações da prática escolar carecem ser pensadas e debatidas por toda a comunidade escolar.

Nas nossas coordenações pedagógicas e/ou em outros espaços de discussão, buscamos aprimorar procedimentos/instrumentos avaliativos que atendam à diversidade, inclusão e outras demandas daqueles com os quais na sala de aula estabelecemos uma convivência amorosa de aprendizagem.

No exercício de docência, o sucesso é sempre desejado. Interessam-nos, por isso, práticas avaliativas pautadas nas aprendizagens dos estudantes e apoiadas numa escuta sensível do outro. Uma avaliação que acolhe e respeita a relação do aprender por meio do diálogo e da responsabilidade de todos os envolvidos. Professores e estudantes cientes dos seus processos de ensinar e aprender.

Avaliar as aprendizagens dos estudantes é ter clareza de nossos objetivos, do caráter formal e informal das nossas avaliações. O caminho é oportunizar a participação dos estudantes, por meio do contrato didático, ou seja, dando-lhes a chance de participarem da elaboração dos critérios avaliativos e da escolha das estratégias avaliativas a serem adotadas.

Pensar a avaliação inserida no trabalho pedagógico comprometido com a Cidadania implica atenção constante não somente aos conselhos de classe, relatórios, diários de classe, mas ir além do ativismo, levando em conta que estamos, por força da natureza do nosso trabalho, no processo de formação de pessoas. Desejamos, portanto, um futuro maravilhoso para nossos estudantes. Nossa reflexão sobre a avaliação formativa precisa ser diária, no sentido de promover educação de qualidade social. Vamos fazer parcerias com a comunidade escolar e a sociedade, para que as   escolas sejam felizes, autônomas e possam contribuir para o bem da humanidade.

 

 

 

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