A educação a distância na educação básica: a realidade e a efetividade do ensino

 

 

A educação a distância na educação básica: a realidade e a efetividade do ensino

Dra. Maria Susley Pereira

Das três últimas décadas para cá temos tido a oportunidade de perceber e acompanhar o inegável avanço das Tecnologias de Informação e Comunicação – TIC, as quais, de uma forma ou de outra, estão entranhadas na vida de cada um nós e na nossa vida em sociedade. A riqueza de possibilidades que as TIC oferecem é inegável, em particular para a educação, pois elas favorecem a inovação, permitem modernizar o ensino, alinhando-o às perspectivas sociais atuais e, sobretudo, às expectativas das novas gerações.

E é nesse caminho que entra a EaD, como uma ferramenta de inovação para o ensino convencional. Estamos em plena busca pelo fim da pandemia da Covid-19, atendendo a todas as recomendações sanitárias mundiais, com a fuga de aglomerações, o que obviamente inclui a paralisação das aulas. Isso tem deixado todos nós preocupados, afinal os estudantes precisam continuar seus estudos, precisam continuar avançando. Mas será que determinar que a suspensão das aulas seja revogada, nesse momento, e instituir o ensino a distância, abruptamente, será a solução mais adequada? Em se tratando da Educação Básica, especialmente, essa pode não ser uma saída pedagogicamente feliz. Continue lendo “A educação a distância na educação básica: a realidade e a efetividade do ensino”

Estudantes em quarentena, e agora?

 

Estudantes em quarentena, e agora?

Profa. Dra. Elisângela Teixeira Gomes Dias

 

Estamos vivendo a maior crise sanitária da contemporaneidade, decorrente do Coronavírus (COVID-19). Uma das medidas de proteção para enfretamento dessa emergência de saúde pública é o fechamento de escolas e estabelecimentos que concentram pessoas. Dados recentes da Unesco revelam que mais de 850 milhões de estudantes estão de quarentena. No Brasil, ainda não sabemos até quando as aulas ficarão suspensas. Estima-se que o pico da doença ocorra nos meses de abril e maio, e que essa pandemia seja contida somente em setembro.

O Ministério da Educação autorizou que as Instituições de Educação Superior utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação para substituir, por um período de 30 dias, as disciplinas presenciais. E mesmo com a crescente expansão de disciplinas híbridas no ensino superior e a disponibilização de diferentes ambientes virtuais de aprendizagem gratuitos, professores e estudantes têm sido desafiados a se reinventarem e estão “trocando pneu com o carro andando”. De forma semelhante, algumas escolas de Ensino Médio rapidamente mudaram o seu planejamento e já dispõem de roteiros de estudos e oportunizam a interação entre alunos e professores por meio de videoaulas, web conferências, fóruns, chats, entre outros recursos. E toda essa crise abre espaço para exploração da criatividade.

Essa semana, assisti a um vídeo em que um professor de natação recomenda que a turma continue a prática do esporte em casa. Imagino que você esteja se perguntando como, se a grande maioria não tem a piscina à sua disposição. Para esse professor, isso não é um problema! A saída foi usar uma bacia com água para treinar a respiração, simular os movimentos de braços e pernas com apoio de um banco e incentivar a prática com muita descontração. E não é que deu certo? Vários alunos da turma replicaram a experiência. Uma forma divertida e que aproxima o professor de seus alunos. Ele está preocupado em manter o time preparado para uma possível competição? Certamente não! Mais importante que a realização da atividade é o suporte afetivo, pois podemos manter contato mesmo estando longe. Até os pais entraram no clima e deram boas risadas.

Uma professora de Educação Infantil de uma escola do campo também está utilizando o telefone para continuar tendo contato com as crianças. Ela faz pequenos vídeos contando histórias, ensinando as crianças a como fazer para se protegerem do vírus, sugere atividades lúdicas e acessíveis e envia para o grupo de whatsapp dos pais. E o grupo se transformou em uma rede colaborativa de aprendizagem. Os pais interagem, enviam mensagens das crianças para a professora e trocam experiências.

A rede pública de ensino do Distrito Federal-DF, assim como várias escolas privadas, estão convocando seu corpo docente para formação continuada e organização de atividades que possam ser realizadas em casa, por meio de ferramentas tecnológicas. A Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação do DF, por exemplo, estima atender nos próximos dias mais de seis mil professores que atuam nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio em cursos de formação com foco na utilização de recursos tecnológicos. Uma ação já sistemática, mas que será intensificada nesse período a fim de ampliar as possibilidades de aprendizagem.

Os dilemas são os mais variados. Será que as escolas dispõem de infraestrutura de TI adequada e conseguem coordenar e acompanhar o desenvolvimento do currículo? E os professores terão habilidade pedagógica necessária? Como os alunos serão engajados nas atividades? Será que terão condições de gerenciar o estudo e o seu próprio tempo? E as famílias terão como participar e apoiar esse processo? E o que fazer com milhares de estudantes que ainda não dispõem de internet e nem mesmo de um smartphone com capacidade para acessar e interagir?

E as respostas? Também podem ser as mais variadas, pois envolvem um conjunto de indicadores que variam a depender de cada escola, comunidade e de cada dia em que vemos a pandemia se espalhar. Ainda não dimensionamos os reais impactos dessa crise na vida dos brasileiros diante das precárias condições de saúde e da queda brusca na economia que atingirá boa parcela da nossa população. Mas podemos afirmar: o mundo não será mais o mesmo depois do coronavírus.

A maior lição para as instituições de ensino não será a superação da “morosidade na adoção de tecnologias educacionais”. Esta tem sido a maior “acusação” das notícias dos últimos dias e há quem já esteja tirando proveito disso. Não temos que nos preocupar em “cumprir os conteúdos” e muito menos com a programação de avaliações e eventuais exames que possamos ter ao final do ano. O momento exige outras aprendizagens. O que a escola pode pensar é como apoiar as famílias a utilizarem da melhor forma o tempo em casa com os filhos e, principalmente, a cuidarem de sua saúde e da saúde coletiva.

Com os estudantes da Educação Básica, professores da Educação Infantil ao Ensino Médio podem manter contato com as famílias compartilhando materiais de estudo, sugerindo filmes, sites, canais de TV com programações educativas e atividades simples de serem realizadas em casa e que integrem corpo e mente. Nada de cronograma de atividades padronizadas e excesso de tarefas que só aumentarão a tensão e a ansiedade. Temos que pensar nas famílias que ficarão ou já estão doentes, nos filhos de profissionais da saúde que estão na linha de frente diariamente e de outros profissionais que desempenham funções essenciais, como atendentes de supermercados, farmacêuticos, lixeiros, entre outros. Nesses lares, crianças e jovens contam às vezes com apoio mais restrito para acompanhamento de tarefas escolares. Ainda temos muitos estudantes que necessitam de atendimentos mais especializados e que, possivelmente, não estão sendo assistidos. Sem contar que muitos pais estão com trabalhos remotos em casa e terão que se desdobrar para conciliar essa demanda com os cuidados dos filhos e os afazeres do lar, além daqueles que sequer são alfabetizados e dos que cuidam dos idosos e doentes da família. Assim, o importante é que a escola tenha uma programação flexível, diversificada e não obrigatória e se prepare para rever o seu planejamento quando as portas estiverem novamente abertas, selecionando o que é essencial.

E o ano letivo está comprometido? A resposta a esta pergunta não é a mais importante agora. Estamos em guerra pela vida de milhares de pessoas em todo o mundo. Ainda não é o momento para definir a recomposição do calendário. O fato é que escolas de educação básica, públicas e privadas, não podem assegurar que todos os estudantes terão as condições adequadas para alcançar os objetivos previstos. Portanto, não há como pensar em substituir dias letivos por aulas virtuais. A questão é outra! Precisamos apoiar famílias e estudantes da melhor maneira possível e estimular novas aprendizagens, mas não delegar aos pais e/ou responsáveis a função docente. É preciso se preocupar não apenas com a saúde física, mas também mental.

A reinvenção docente tão aclamada passa, necessariamente, pelo exercício da alteridade, da empatia, da fraternidade e da solidariedade. Se a tecnologia não é parte do cotidiano das escolas hoje é porque há tempos a educação não é prioridade do Estado. Ademais, tecnologias são meios de informação e comunicação e não podem roubar a cena quando o mais valioso é o calor humano, mesmo que sem beijos, sem abraços e sem apertos de mãos!

JUSTIÇA, AVALIAÇÃO E REPROVAÇÃO: O PODER DE PUNIR

 

 

JUSTIÇA, AVALIAÇÃO E REPROVAÇÃO: O PODER DE PUNIR

Profa. Dra. Enílvia R. Morato Soares

Ao determinar a reversão da decisão de uma escola pública do DF em aprovar 18 estudantes da Educação de Jovens e Adultos que deixaram uma prova em branco, a justiça:

  • Interfere em decisões de cunho pedagógico que não são de sua competência, por não contar com profissionais formados para esse fim.
  • Confere a um único instrumento avaliativo o poder de classificar e selecionar estudantes, estabelecendo sua não condição de prosseguir nos estudos e desconsiderando todas as demais práticas avaliativas que o estudante vivenciou.
  • Desqualifica o trabalho dos professores e demais profissionais que decidiram pela aprovação dos estudantes, desconsiderando o fato de que, por estarem convivendo cotidianamente e possuírem formação específica para o exercício do cargo, são eles os mais aptos a tomar tal resolução.
  • Extrai, do profissional docente, a autonomia necessária para o desenvolvimento de seu trabalho.
  • Desconsidera a condição de sujeitos historicamente excluídos do direito à educação – muitas vezes em decorrência de reiteradas reprovações – característica dos estudantes da EJA, e a necessidade de atendê-los de forma diversa, respeitando suas especificidades e realidades.
  • Contraria o Regimento Escolar da Rede pública de Ensino, que defende que:
    • “A função formativa da avaliação é o princípio das práticas avaliativas em toda a Rede pública de Ensino”;
    • o valor atribuído a testes/provas não pode ultrapassar 50% da nota final de cada componente curricular;
    • é de competência do Conselho Escolar “deliberar sobre os casos de aprovação, reprovação e avanço de estudos”.
  • Contraria orientações pedagógicas da SEEDF, como as Diretrizes de Avaliação, que estabelecem que:
    • Devem ser adotados diferentes instrumentos e procedimentos de avaliação com objetivo de, por meio da avaliação formativa, promover o avanço dos estudantes, citando: a avaliação por pares, prova, portfólio ou webfófio, registros reflexivos, seminários, pesquisas, trabalhos em pequenos; grupos, autoavaliação e outros.
    • “avaliar não é aplicar um instrumento, isoladamente, e dele se servir como o único parâmetro por parte do avaliador”;
    • a avaliação que serve para punir e/ou excluir as pessoas revela sua face mais cruel, pois diz respeito à questão de poder.
  • Contraria a própria LDB 9394/96, que determina que a avaliação deve ser “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.

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SBPC divulga nota em defesa da democracia

 

JC Notícias – 26/02/2020

SBPC divulga nota em defesa da democracia

Leia a nota na íntegra:

EM DEFESA DA DEMOCRACIA 

 

A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC se manifesta publicamente em defesa da democracia e da Constituição Federal, em particular diante da iniciativa do mais alto dignitário da Nação de apoiar a convocação de atos políticos contra o Congresso Nacional, o que, uma vez confirmado, se caracterizaria como crime de responsabilidade. A sociedade brasileira não pode aceitar o retorno a experiências antidemocráticas e autoritárias do passado. A declaração das principais lideranças do Legislativo, do Judiciário e de muitos setores da sociedade brasileira em defesa da democracia é apoiada firmemente pela SBPC e, temos certeza, pela grande maioria da sociedade brasileira.

Ao longo de sua história de sete décadas a SBPC se destacou, assim como outras entidades da sociedade civil, por sua luta pela educação, pela ciência, pela saúde, pelo meio ambiente, pelos direitos humanos e sociais, pela democracia e pela soberania nacional. Atuamos contra as práticas autoritárias do regime ditatorial, em defesa das liberdades democráticas, pela redemocratização do País, pela construção da Constituição de 1988 e na elaboração e acompanhamento de políticas públicas consistentes.

Um desafio permanente para todos os brasileiros é a construção de um projeto nacional que conduza ao desenvolvimento sustentável do País e possibilite o estabelecimento de uma sociedade democraticamente estável e mais justa e solidária. Um projeto que conduza à erradicação da pobreza e à redução das desigualdades sociais e regionais, promova o bem de todos, sem preconceitos ou discriminações de qualquer tipo, a preservação do meio ambiente e a melhoria da qualidade de vida dos brasileiros. E a democracia é um requisito essencial e indispensável para que se construa um país desenvolvido social e economicamente de forma sustentável.

Neste momento crítico da vida nacional, reafirmamos a defesa intransigente da democracia plena, do Estado democrático de direito, com o respeito aos diversos poderes constituídos e às liberdades democráticas consagradas na Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU e na Constituição Federal. É essencial que a sociedade brasileira e todas as suas forças democráticas atuem firmemente em defesa da democracia e da garantia dos direitos individuais e sociais de todos os cidadãos brasileiros.

 

São Paulo, 26 de fevereiro de 2020.

ILDEU DE CASTRO MOREIRA

Presidente da SBPC

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Implantação do SIPAEDF

 

 

Implantação do SIPAEDF

 

A Portaria nº 38, de 18 de fevereiro de 2020, regulamenta o Sistema Permanente de Avaliação Educacional da Secretaria de Educação do DF (SIPAEDF), que tem o objetivo de assegurar o processo distrital de avaliação dos estudantes, das unidades escolares e do sistema de ensino.

O SIPAEDF tem “por finalidades contribuir com a garantia da qualidade de Educação, (re)direcionar políticas públicas educacionais e promover subsídios para intervenções pedagógicas e administrativas”.

O SIPAEDF é constituído por dois eixos: avaliação de desempenho dos alunos e avaliação de contexto. A avaliação de desempenho dos alunos se dá por meio da aplicação da Prova DF aos estudantes do ensino fundamental regular e do ensino médio regular da rede de ensino do DF. A avaliação de contexto, que abrange estudantes, professores e gestores, envolve professores e gestores da educação infantil; estudantes, professores e gestores do ensino fundamental e médio.

Outras informações constam da referida portaria.

 

MEC lança programa Tempo de Aprender para aprimorar a alfabetização no país

 

MEC lança programa Tempo de Aprender para aprimorar a alfabetização no país

Terça-feira, 18 de fevereiro de 2020, 19h58

Iniciativa é voltada para professores e gestores das redes públicas de ensino
Tatiana Sócrates e Dyelle Menezes, do Portal MEC

Ensinar gerações de cidadãos a ler e a escrever. Esse é o papel dos professores da educação básica que ensinam os estudantes no início do ciclo escolar, durante o processo de alfabetização. Para cumprir esse objetivo, o Ministério da Educação (MEC) lançou nesta terça-feira, 18 de fevereiro, o programa Tempo de Aprender, voltado para o aperfeiçoamento, o apoio e a valorização a professores e gestores escolares do último ano da pré-escola e do 1º e 2º ano do ensino fundamental. Continue lendo “MEC lança programa Tempo de Aprender para aprimorar a alfabetização no país”

O GEPA retoma suas atividades

 

 

O GEPA retoma suas atividades

No dia 07/02/2020 o GEPA retomou suas atividades, quando organizamos nosso cronograma para o semestre. Continuaremos a nos encontrar uma vez por mês e, dependendo da atividade em desenvolvimento, faremos mais de um encontro.

Continuaremos atentas às mudanças que vêm ocorrendo na área da educação, principalmente as que trouxerem impacto para a avaliação. Merecerão nossa análise.

Estão programadas duas atividades principais: a leitura e discussão de um livro por mês e a realização de uma pesquisa sobre o tratamento dado à avaliação em livros. Pretendemos que esteja concluída até o final de 2020.

O caótico MEC de Weintraub

 

 

JC Notícias – 10/02/2020

O caótico MEC de Weintraub

Em sua coluna, no jornal O Globo, Elio Gaspari, questiona “se os educatecas não conseguem fazer um exame que preste, como farão três?”

Depois de ter anunciado “o melhor Enem” e de ter entregue o pior, o Ministério da Educação de Abraham Weintraub saiu-se com uma ideia nova, fatiando-o em três exames que seriam aplicados a partir do primeiro ano do ensino médio. Trata-se de uma parolagem típica de burocratas que não fazem seu serviço e, diante do fracasso, propõem uma reforma. Se os educatecas não conseguem fazer um exame que preste, como farão três?

O Enem é uma praga que aflige a juventude brasileira há mais de 50 anos, desde quando se chamava vestibular. Em julho passado, o ministro Weintraub pôs luz nessa questão anunciando que a partir deste ano as provas seriam feitas por meio eletrônico. Prometeu tudo direitinho, dizendo que até 2026 a nova modalidade estaria implantada em todo o país: “Há cem anos a gente faz exame do mesmo jeito, em papel. Queremos fazer como é feito lá fora”.

Veja o texto na íntegra: O Globo

O Globo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.

 

Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação

 

 

Jornal do SINPRO – 07/02/2020

Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação

Com o tema Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação, Andréia Mello Lacé, Catarina de Almeida Santos e Danielle Xabregas Pamplona Nogueira analisa a militarização nas escolas públicas com o objetivo de extrair evidências sobre a efetivação da garantia do direito à educação. LEIA MAIS… Continue lendo “Entre a escola e o quartel: a negação do direito à educação”

Por que só as Escolas Cívico-Militares?

 

 

Por que só as Escolas Cívico-Militares?

MEC, 05/02/2020

Conheça as atividades extracurriculares que serão estimuladas nas escolas cívico-militares

Quarta-feira, 05 de fevereiro de 2020, 10h13

Implementação do modelo de ensino começa em 2020; objetivo é promover melhoria na qualidade da educação básica no Brasil

Dyelle Menezes, do Portal MEC

Em 2020, o Ministério da Educação (MEC) inicia a implementação de um dos seus principais programas: as escolas cívico-militares. Desenvolvido para promover a melhoria na qualidade da educação básica do país, o novo modelo de ensino vai estimular atividades extracurriculares.

De acordo com o Manual das Escolas Cívico-Militares, a realização desse tipo de atividade contribui para o desenvolvimento da educação integral dos alunos. “A escola deve normatizar o funcionamento dessas atividades, que podem ser propostas pelos docentes, pelo corpo de monitores ou pelos demais integrantes da comunidade escolar”, diz o documento.

Conheça os tipos de atividades extracurriculares que serão incentivadas: Continue lendo “Por que só as Escolas Cívico-Militares?”