FAMÍLIA: presente!

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FAMÍLIA: presente!!

Rose Meire da Silva e Oliveira

 Olá, queridos pais e responsáveis,

Logo, logo mais um ano letivo escolar se aproxima e escrevo-lhes esta carta para conversarmos sobre um assunto relevante para a aprendizagem dos seus filhos/estudantes!

Imagino que nos primeiros dias de aula um turbilhão de ideias, expectativas, anseios e de dúvidas surgem sobre o trabalho da escola, as atividades pedagógicas que serão desenvolvidas pelos professores, como será o desempenho dos seus filhos. Alguns ainda poderão se perguntar: será que meu (minha) filho (a) irá gostar do (a) professor (a), dos colegas em sala de aula? Será bem acolhido pelos profissionais da escola? Conseguirá aprender? Terá dever de casa e com qual periodicidade? Como serão as provas? Haverá notas? Quais atividades serão cobradas? Será aprovado ao final do ano letivo? Continue lendo “FAMÍLIA: presente!”

MEC quer avaliar todas as séries da Educação Básica

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MEC quer avaliar todas as séries da Educação Básica

por Luiz Carlos de Freitas

Paulo Saldanha, da Folha de SP, revela que o governo quer promover mudanças no Saeb e ampliar a avaliação federal para todas as séries da educação básica, incluindo o 1º ano do ensino fundamental. A mudança não contará, é claro, com o apoio de técnicos do INEP. Mas as terceirizadas que operam no campo da […]

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Luiz Carlos de Freitas | 04/02/2020 às 3:16 PM | Tags: Direto do fundo do poço | Categorias: Estreitamento Curricular, Exames e índices, Meritocracia, Responsabilização/accountability, Weintraub no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-7a1

Notas: para quê? Uma discussão que não pode ser adiada

 

 

Notas: para quê? Uma discussão que não pode ser adiada

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Novo ano letivo iniciando. Hora de dar continuidade ao planejamento do trabalho pedagógico. Refiro-me à continuidade porque as informações coletadas no ano anterior não são engavetadas. São aproveitadas. A avaliação é um componente crucial desse processo porque é o ponto de partida da organização do trabalho pedagógico, acompanhando todo o seu percurso, o concluindo e oferecendo elementos para a sua retomada. Costumamos discutir vários aspectos relacionados ao trabalho escolar e à avaliação, mas em um deles não tocamos: o uso de notas. Qual a razão de insistirmos na sua adoção? Por que perduram há tanto tempo?

Por isso, é oportuno comentar brevemente um estudo realizado nos Estados Unidos sob a coordenação de Susan Brookhart e Thomas R. Guskey (2019), sobre o uso de notas. Eles reuniram um grupo de renomados professores para sintetizar pesquisas sobre notas, realizadas nos últimos 100 anos. Como se pode perceber, pesquisar o uso de notas em 100 anos demonstra quão importantes têm sido no trabalho escolar. Continue lendo “Notas: para quê? Uma discussão que não pode ser adiada”

Semana pedagógica: discutindo a avaliação formativa

 

 

Semana pedagógica: discutindo a avaliação formativa

Maria Theresa de O. Corrêa

Compreender a avaliação, de maneira mais ampla, para além da correção de trabalhos, exercícios e provas, é um desafio que se impõe a cada momento não somente para os (as) professores (as) mas para a toda a escola, considerando a sua temporalidade e complexidade. Cada período letivo é único e no ambiente escolar, afirma Cerqueira (2006), inscrevem-se regras, histórias, fantasias, formalidades que afetam e contribuem para a produção de sentido na educação.

Assim, a “semana pedagógica” é uma oportunidade ímpar para se começar o ano discutindo o processo avaliativo, a partir das necessidades da própria escola, da sua complexidade.  Nessa ocasião, esforços diversos e em conjunto são empreendidos pela secretaria escolar, equipe gestora, agentes da limpeza, da portaria que, entre outros, matizam cores, sons e intenções para o ano escolar que se inicia. Essa dinâmica desenha, de forma ampla, o trabalho pedagógico que será desenvolvido durante o período letivo e que implicará as ações realizadas em sala de aula pelos (as) professores (as) com os (as) estudantes. Continue lendo “Semana pedagógica: discutindo a avaliação formativa”

Olá!

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Olá!

Vânia Leila Nogueira

            O Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico (GEPA) convida a todos os envolvidos na dinâmica da escola para fomentar o diálogo responsável sobre os saberes construídos acerca da avaliação, saberes estes presentes no chão da sala de aula.

Começa 2020 e assim um novo ano letivo. Os desafios de todo começo ou recomeço estão presentes no nosso cotidiano escolar. O cenário educacional sempre muda e nos apresenta circunstâncias, situações subjetivas e inesperadas sobre as quais precisamos agir. Ação coletiva é sempre o melhor caminho para elaborarmos estratégias e planejar ações efetivas para a organização do trabalho pedagógico da escola.

Todos nós, professores, independentemente da etapa ou modalidade na qual atuamos, queremos construir uma relação respeitosa com nossos estudantes, sejam crianças, adolescentes ou adultos. Consideramos importante atentar para os três níveis da avaliação (para as aprendizagens, institucional e em larga escala). Garantir tal proposta no projeto político pedagógico da escola é imprescindível, pois as finalidades de futuro e as realizações da prática escolar carecem ser pensadas e debatidas por toda a comunidade escolar. Continue lendo “Olá!”

Leher: “voucher é um dos acontecimentos mais graves”

 

 

Leher: “voucher é um dos acontecimentos mais graves”

por Luiz Carlos de Freitas

“Para entender melhor as possíveis consequências da adoção dos vouchers no Brasil, o Portal EPSJV/Fiocruz entrevistou Roberto Leher, pesquisador da área de educação e ex-reitor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Leher é enfático em suas críticas e prevê a instalação de um modelo perverso que geraria um “apartheid educacional” no país, penalizando […]

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Luiz Carlos de Freitas | 31/01/2020 às 1:38 PM | Tags: “Nova” Direita, Escolas Charters, Parceria público-privada, Resistência, Segregação, Terceirização, Vouchers | Categorias: Escolas Charters, Meritocracia, Privatização, Responsabilização/accountability, Segregação/exclusão, Vouchers, Weintraub no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-79C

Avaliar para planejar!

 

Avaliar para planejar!

Profa. Dra. Elisângela T. Gomes Dias

 

Avaliar é uma competência que temos buscado desenvolver, e a cada dia descobrimos atributos que vão se refinando, pois essa é uma ação permanente.

Com o início do ano letivo, é fundamental compreender que avaliamos para planejar e intervir. O projeto da escola aponta a direção e os rumos. Mesmo sem conhecer os estudantes, sabemos o que ensinar em cada série, ano ou etapa. O currículo dispõe de um conjunto de orientações e os materiais que o traduzem, como os livros didáticos e as apostilas, sugerem como fazer. Mas é necessário que o docente não esqueça que cada criança, jovem ou adulto não é uma folha em branco ou uma tábula rasa. Eles trazem um conjunto de conhecimentos e experiências que precisam ser valorizados e servir de ponte para novas aprendizagens.   Continue lendo “Avaliar para planejar!”

MIEIB recusa vouchers na educação infantil

 

 

MIEIB recusa vouchers na educação infantil

por Luiz Carlos de Freitas

MIEIB SE POSICIONA CONTRA A DECLARAÇÃO DO MINISTRO PAULO GUEDES QUE DEFENDE PROGRAMA DE VOUCHERS NA EDUCAÇÃO DA PRIMEIRA INFÂNCIA Brasília, 24 de janeiro de 2020. No dia 21 de janeiro de 2020, o Ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou publicamente no Fórum Econômico Mundial, que acontece em Davos, na Suiça, o apoio do governo […]

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Luiz Carlos de Freitas | 29/01/2020 às 9:43 AM | Tags: “Nova” Direita, Escolarização da infância, Escolas Charters, Indicações de Leitura, Organizações Sociais, Resistência, Segregação, Terceirização, Vouchers | Categorias: Avaliação na Educação Infantil, Escolas Charters, Privatização, Segregação/exclusão, Vouchers, Weintraub no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-79z

Avaliar para planejar… planejar para avaliar

 

 

Avaliar para planejar… planejar para avaliar

Enílvia Rocha Morato Soares

 

Teremos na próxima semana, a partir do dia 03 de fevereiro, o início de mais um ano letivo nas escolas públicas do Distrito Federal. Como sempre acontece na primeira semana após o período de férias dos estudantes e professores, chamada oficialmente de “Semana Pedagógica”, profissionais da educação e integrantes da comunidade escolar se reúnem para (re)planejar o trabalho que pretendem desenvolver ao longo do ano. Trata-se, portanto, de um momento em que a avaliação se mostra imprescindível.

Diferente da visão pontual e retrospectiva que, em geral, incide sobre as avaliações situando-as ao final de processos, reflexões sobre o modo como se pretende caminhar não dispensa o olhar atento sobre o percurso já trilhado, constituindo norte para a manutenção do foi produtivo, eliminação do que não foi e projeção de novas investidas que, por sua vez, deverão ser reincidentemente avaliadas. Continue lendo “Avaliar para planejar… planejar para avaliar”

Mesmo com a revolução digital, muitos jovens ainda querem ser advogados e gestores

 

JC Notícias – 24/01/2020

Mesmo com a revolução digital, muitos jovens ainda querem ser advogados e gestores

Relatório da OCDE aponta que adolescentes citam profissões criadas no século 19 e 20 e cargos que correm grande risco de serem substituídos pela automação

Os adolescentes não estão com imaginação suficiente para escolher suas ambições de carreira. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OECD), os adolescentes indicam uma lista bastante curta de ocupações para seus futuros profissionais.

As grandes mudanças vistas no mundo do trabalho, conduzidas pelo desenvolvimento da tecnologia e transformação digital, estão tendo pouco impacto nas expectativas profissionais dos jovens, de acordo com um relatório apresentado no Fórum Econômico Mundial em Davos.

“É uma preocupação que mais jovens estejam escolhendo o trabalho dos sonhos a partir de uma pequena lista com as ocupações mais populares e tradicionais, como professores, advogados e gerentes de negócios”, disse em comunicado Andreas Schleicher, diretor de educação e competências da OECD. “Muitos jovens estão ignorando ou não estão conscientes de novos tipos de trabalhos que estão emergindo, particularmente como resultado da digitalização.”

O relatório cita uma pesquisa feita com jovens na faixa dos 15 anos mostrando que as ambições de carreira se estreitaram nas últimas duas décadas. Quase metade dos meninos e meninas de 41 países disseram que esperam trabalhar em apenas uma de dez ocupações até os 30 anos. Esses cargos têm origem, majoritariamente, nos séculos 19 e 20, como médicos, professores, veterinários, gerentes de negócios, engenheiros, oficiais de polícia e advogados.

Leia na íntegra: Valor Econômico

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