O PISA e a geocultura da desigualdade meritocrática

 

O PISA e a geocultura da desigualdade meritocrática

por Luiz Carlos de Freitas

A implantação em escala mundial de uma “geocultura meritocrática excludente”, em substituição à “geocultura da inclusão social”, caminha a passos largos sob o comando da OCDE. O instrumento que a impulsiona em escala global é o PISA (e suas recomendações), uma avaliação da educação de jovens de 15 anos que atinge quase 80 países, induzindo-os […]

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Luiz Carlos de Freitas | 08/12/2019 às 7:16 PM | Tags: “Nova” Direita, BNCC, Boa educação, Limitações do PISA, Reformadores empresariais, Segregação | Categorias: Estreitamento Curricular, Links para pesquisas, Meritocracia, Pisa, Responsabilização/accountability

 

RJ: governo quer rede estadual como cívico-militar

 

RJ: governo quer rede estadual como cívico-militar

por Luiz Carlos de Freitas

Em mais um ataque à escola pública, o Governador do Rio, Wilson Witzel, enviou um projeto de lei para a Assembleia Legislativa, pedindo que os Colégios Estaduais do Rio sejam dirigidos por militares. As instâncias administrativas e pedagógicas estarão a cargo de profissionais da educação e a disciplinar e estratégica a cargo dos militares. Entre […]

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Luiz Carlos de Freitas | 03/12/2019 às 3:33 PM | Tags: “Nova” Direita, Direto do fundo do poço | Categorias: Assuntos gerais, Militarização de escolas | URL: https://wp.me/p2YYSH-76T

 

ELEIÇÃO DE DIRETORES: IMPLICAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

 

ELEIÇÃO DE DIRETORES:

IMPLICAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

Enílvia R. Morato Soares

Veiga (1995, p.18) nos ensina que “a participação democrática implica principalmente o repensar da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização”. Socializar o poder no âmbito das escolas passa, portanto, por conceder a pais, estudantes, professores e demais profissionais a possibilidade de participar ativamente do trabalho que nesse espaço se desenvolve, incluindo a escolha dos principais responsáveis por sua organização e condução.

Dentre as diferentes formas utilizadas para o provimento do cargo de diretor escolar (eleição, nomeação e concurso), a eleição é a que melhor atende aos propósitos de democratizar relações no interior das escolas. Embora não garanta, por si só, práticas democráticas de gestão, a escolha do diretor constitui impulsionador da constituição de um ambiente participativo, contribuindo para o declínio de resoluções tomadas de forma autoritária. Busca-se, dessa forma, romper com a cultura da obediência passiva, que muito comumente se observa no interior das escolas, e estimula a construção de aprendizagens de submissão e aceitação acrítica do que está posto. Continue lendo “ELEIÇÃO DE DIRETORES: IMPLICAÇÕES NA ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO”

 

Milhares de professores em defesa da escola pública

 

Milhares de professores em defesa da escola pública

por Luiz Carlos de Freitas

Milhares de professores em Indianapolis (USA) marcham em defesa da escola pública, de seus estudantes e por menos testes.   Veja aqui também.

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Luiz Carlos de Freitas | 20/11/2019 às 7:29 AM | Tags: Resistência, Vouchers | Categorias: Privatização, Responsabilização/accountability, Vouchers | URL: https://wp.me/p2YYSH-76v

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Encontro do GEPA

Encontro do GEPA

No dia 1º de novembro de 2019 as integrantes do GEPA se reuniram para analisar a 3ª versão do Parecer do CNE que traça Diretrizes Curriculares Nacionais e Base Nacional Comum para a Formação Inicial e Continuada de Professores da Educação Básica (atualizada em 18/09/2019). Naquela data o documento ainda estava em situação de consulta. A resolução e o parecer, aprovados no dia 07/11/2019, ainda não foram divulgados.

Como a avaliação é uma categoria estratégica do trabalho pedagógico, detivemo-nos nas diretrizes sobre avaliação que, além de receberem atenção mínima do texto, não se coadunam com as fragilidades enfrentadas pela formação inicial de professores. Vejamos. Continue lendo “Encontro do GEPA”

 

Artigo: Piolli e Sala examinam o Novotec em SP

 

Artigo: Piolli e Sala examinam o Novotec em SP

por Luiz Carlos de Freitas

A introdução do Programa Novotec em São Paulo vai criar uma maior estratificação no Ensino Médio. É o que analisam Evaldo Piolli e Mauro Sala no artigo: O Novotec e a implementação da Reforma do Ensino Médio na rede estadual paulista, que aparece na revista Crítica Educativa. “O artigo analisa o processo de implementação da Reforma do Ensino Médio, […]

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Luiz Carlos de Freitas | 14/11/2019 às 8:24 AM | Tags: Indicações de Leitura, Segregação | Categorias: Doria no Estado de SP, Segregação/exclusão | URL: https://wp.me/p2YYSH-76b

 

Jovens fora da escola perdem o estímulo para voltar a estudar, afirma especialista

 

JC Notícias – 12/11/2019

Jovens fora da escola perdem o estímulo para voltar a estudar, afirma especialista

Meninos negros, de 10 a 19 anos, e que moram em áreas periféricas da cidade são os mais vulneráveis à evasão escolar

Gustavo Santos de Jesus tem 10 anos de idade e está longe dos estudos desde o início deste ano. Expulso da escola pública em que estudava, em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio, depois de brigar com colegas — ele diz ter sido vítima de bullying —, não conseguiu mais voltar às aulas.

A avó Adriana Edovirgem, de 47 anos, explica que não havia vaga em outros colégios para o neto — nem no bairro da capital fluminense, onde a mãe de Gustavo mora e o menino estudava, nem em Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense onde mora a matriarca da família e, agora, o neto.

Desde então, a rotina de Gustavo se resume a passar o dia na casa da avó, vender balas na rua e a cantar no metrô para conseguir alguns trocados.

Veja o texto na íntegra: O Globo

O Globo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.

 

A poucos meses de virar obrigatório, ensino de inglês ainda é precário na rede pública

 

JC Notícias – 12/11/2019

A poucos meses de virar obrigatório, ensino de inglês ainda é precário na rede pública

Segundo estudo do British Council, escolas da educação básica acumulam desde salas lotadas até falta de formação de professores

A partir do ano letivo de 2020, as aulas de inglês passarão a ser obrigatórias para estudantes do 6º ano do ensino fundamental até o fim do ensino médio nas escolas brasileiras. Esse é o prazo estabelecido na implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), documento aprovado em 2018 que redefine o conteúdo mínimo que os alunos das redes pública e privada deverão aprender em sala de aula.

Porém, um estudo inédito do British Council, organização internacional do Reino Unido para relações culturais, aponta uma realidade longe da ideal em boa parte da rede pública dos estados brasileiros.

Veja o texto na íntegra: O Globo

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24% dos municípios não avançaram em índice de qualidade da educação

 

JC Notícias – 08/11/2019

24% dos municípios não avançaram em índice de qualidade da educação

Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB) de 2019 avaliou 4.909 municípios brasileiros em sua terceira edição

Criado em 2015 para ir além dos indicadores oficiais de aprendizagem dentro da sala de aula, o Índice de Oportunidades da Educação Brasileira (IOEB) de 2019 mostra que, de 4.909 municípios avaliados, 1.191, ou 24% do total, não conseguiram avançar em relação ao patamar em que estavam nas edições anteriores.

O IOEB nacional, que varia de 0 a 10, evoluiu mais uma vez, ainda que siga sendo considerado baixo. A pontuação subiu de 4,65 para 4,71, e evidencia a desigualdade regional de condições para as crianças e adolescentes do Brasil: 71,6% dos municípios que ficaram abaixo da mediana estão concentrados no Nordeste e no Norte.

Os dados são calculados a cada dois anos. A edição mais recente foi divulgada na tarde desta quinta-feira (7) pela Comunidade Educativa Cedac, que desde o ano passado faz a gestão do indicador.

Veja o texto na íntegra: G1

 

Abandono escolar entre jovens de 15 a 17 anos é 8 vezes maior entre mais pobres

JC Notícias – 06/11/2019

Abandono escolar entre jovens de 15 a 17 anos é 8 vezes  maior entre os mais pobres

Maioria dos jovens fora da escola (65%) deixou os estudos antes de completar o ensino fundamental, segundo pesquisa do IBGE

O abandono escolar é 8 vezes maior entre jovens pobres de 15 a 17 anos na comparação com os estudantes de melhor renda. Além disso, o percentual de jovens dessa faixa etária com atraso escolar é 4 vezes superior.

Ao dividir os jovens em cinco intervalos de renda, os 20% mais pobres tem uma taxa de exclusão de 11,8%. No quintil superior, dos 20% com melhor renda, essa taxa é de 1,4%.

A faixa etária de 15 a 17 anos é a ideal para o ensino médio. Os recortes estão na Síntese de Indicadores Sociais do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia a e Estatística), divulgada nesta quarta-feira (6). O estudo reúne vários dados, como os extraídos da PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua de 2018.

Leia na íntegra: Folha de S. Paulo

O Grupo Folha não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.