Pobreza, sentido!

 

Pobreza, sentido!

por Luiz Carlos de Freitas

A definição de escolas candidatas a serem militarizadas em Brasília, por exemplo, é feita em base ao IDEB, IDH e mapa da violência. Ou seja, é coisa destinada a pobre. É política que não se ousaria sugerir para outro estamento social do andar de cima. Para adoçar a pílula tenta-se passar a ideia de que […]

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Luiz Carlos de Freitas | 18/02/2019 às 11:22 AM | Tags: “Nova” Direita, Direto do fundo do poço, Segregação | Categorias: Militarização de escolas, Segregação/exclusão, Velez no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-6ND

 

Leandro Beguoci: escolas x famílias?

 

Leandro Beguoci: escolas X famílias?

por Luiz Carlos de Freitas

Beguoci alerta para o debate equivocado que o homeschooling gera na sociedade opondo escolas e famílias. Ambas instituições têm seus espaços e competências garantidos na formação das crianças e deveriam ser vistas como partícipes de um esforço integrado pela educação das crianças. “Se as famílias brasileiras quiserem fazer algo pela educação dos seus filhos, o […]

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Luiz Carlos de Freitas | 13/02/2019 às 1:48 PM | Tags: Desprofissionalização, Desqualificação professor, Direto do fundo do poço, Segregação, Vouchers | Categorias: Homeschooling, Velez no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-6Nm

 

AVALIAÇÃO E MILITARISMO ESCOLAR: caminho para a passividade, o conformismo e a subserviência

AVALIAÇÃO E MILITARISMO ESCOLAR:

caminho para a passividade, o conformismo e a subserviência

Enílvia Rocha Morato Soares

            O noticiário de hoje, dia 11/02/2019, esteve repleto de notícias que tratam do novo modelo “cívico-militar” adotado para as escolas públicas do DF, ou seja, da militarização dessas instituições. Trata-se de um projeto que prevê a participação da Secretaria de Segurança Pública, por intermédio da PMDF, na gestão administrativa e disciplinar de quatro unidades públicas de ensino. Esses profissionais se encarregarão das atividades burocráticas e de segurança, tais como controle de entrada e saída, horários, filas, além de ministrarem aulas de musicalização, ética e cidadania no contraturno. Continue lendo “AVALIAÇÃO E MILITARISMO ESCOLAR: caminho para a passividade, o conformismo e a subserviência”

 

Policiais armados nas escolas é burrice

 

RJ: policiais armados nas escolas é burrice…

por Luiz Carlos de Freitas

A Secretaria de Educação Estadual do Rio de Janeiro pretende colocar policiais armados dentro das escolas, onde os pais e professores concordarem. É preciso que se tenha consciência do que significa isso para os profissionais que trabalham na escola e para os próprios estudantes: isso não vai resolver o problema da violência, vai agravar. Sempre […]

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Luiz Carlos de Freitas | 11/02/2019 às 5:03 PM | Tags: “Nova” Direita, Direto do fundo do poço | Categorias: Assuntos gerais | URL: https://wp.me/p2YYSH-6N2

 

Organizações reagem ao método fônico e pedem diálogo para MEC na alfabetização

 

JC Notícias – 11/02/2019

Organizações reagem ao método fônico e pedem diálogo para MEC na alfabetização

Para instituições, a disputa entre concepções e métodos não pode obscurecer a finalidade de alcançar todos os sujeitos e grupos que têm direito de se alfabetizar

Mais de 100 organizações se manifestaram publicamente em uma carta endereçada ao Ministério da Educação pedindo diálogo na discussão e proposições para a política de alfabetização no País.

O movimento é uma resposta às declarações dadas pelo ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodrigues, e o secretário da Secretaria de Alfabetização, Carlos Nadalim, que têm defendido o método fônico como solução para os desafios da agenda e demonizado o letramento como o vilão da alfabetização.

Na contramão do governo e sua tese por um único método, o documento defende a “pedagogia da alfabetização”, que não nega sua faceta fonológica, mas que tampouco considera um único método. O documento é acompanhado de uma petição de adesão à manifestação, que pretende somar 5 mil assinaturas.

Veja o texto na íntegra: Carta Educação

 

Entidades alertam sobre escolas cívico-militares

 

Entidades alertam sobre escolas cívico-militares

por Luiz Carlos de Freitas

Nota das entidades nacionais sobre a adoção do modelo de Escolas Cívico-Militares Baixe aqui. O governo federal, por meio do Decreto n. 9.465/2019, propôs uma alteração na estrutura organizacional do Ministério da Educação (MEC) e criou a Subsecretaria de Fomento às Escolas Cívico-Militares, vinculada à Secretaria de Educação Básica. Essa Subsecretaria assume a função de […]

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Luiz Carlos de Freitas | 11/02/2019 às 2:14 PM | Tags: “Nova” Direita, Resistência, Segregação | Categorias: Segregação/exclusão, Velez no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-6N0

 

Artigos: dossiê homeschooling

 

Artigos: Dossiê homeschooling

por Luiz Carlos de Freitas

Importante Dossiê da revista Pro-posições da Faculdade de Educação da UNICAMP discute a questão do homeschooling. Dossiê: Homeschooling e o direito à educação Dossier: Homeschoolig and the right to education · Apresentação do Dossiê: Homeschooling e o Direito à Educação Luciane Muniz Ribeiro Barbosa (Universidade Estadual de Campinas, Brasil) Romualdo Luiz Portela de Oliveira (Universidade […]

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Luiz Carlos de Freitas | 05/02/2019 às 7:17 AM | Tags: Indicações de Leitura, Resistência, Segregação | Categorias: Homeschooling, Links para pesquisas | URL: https://wp.me/p2YYSH-6MF

 

Fechar escolas melhora a educação?

 

Fechar escolas melhora a educação?

por Luiz Carlos de Freitas

Parece incrível que tenhamos que discutir isso, mas a visão economicista na educação é movida a uma fé na economia de recursos como forma de potencializar a qualidade da educação. Segundo esta visão, o que precisamos é “otimizar” gastos. Ninguém é contra gastar adequadamente, mas o estudo divulgado abaixo mostra o que pode acontecer com […]

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Luiz Carlos de Freitas | 04/02/2019 às 9:26 AM | Tags: Indicações de Leitura, Revisões NEPC | Categorias: Links para pesquisas | URL: https://wp.me/p2YYSH-6Mj

 

Pesquisa mostra redução de desigualdades no ensino superior no Brasil

JC Notícias – 01/02/2019

Pesquisa mostra redução de desigualdades no ensino superior no Brasil

Estudo foi elaborado pelo Centro Brasileiro de Pesquisas em Democracia da PUCRS

Nas últimas duas décadas, o Brasil apresentou um novo ciclo de expansão da rede de ensino superior, além de iniciativas e políticas públicas visando a redução das desigualdades de acesso. A taxa líquida de matrículas neste nível de ensino, que, em 1995, era de 5,8%, em 2015, chegou a 18,1%. Segundo o estudo, a origem social dos jovens, apesar de ainda exercer forte efeito sobre as chances de ingresso no ensino superior no país, teve sua relevância reduzida nas últimas décadas. Estes são uns dos apontamentos desenvolvidos por pesquisadores do Centro Brasileiro de Pesquisas em Democracia (CBPD-PUCRS), coordenado pelo professor do Programa de Pós-graduação em Ciências Sociais da Universidade, André Salata. O estudo completo, que foi realizado em parceria com a Rede de Observatórios da Dívida Social na América Latina (RedODSAL), pode ser visto neste link, além do material de divulgação.

A pesquisa teve como objetivo analisar o processo de expansão e, também, da ação de políticas públicas para identificar uma redução das desigualdades de acesso ao ensino superior no país. Especificamente, estudou os efeitos da classe de origem sobre as chances de acesso a este nível de ensino, assim como sobre a qualidade deste acesso, se por meio da rede pública ou privada, nos últimos anos. Para isso, foram utilizados dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílio (PNAD-IBGE) para os anos de 1995, 2005 e 2015, que foram analisados por meio modelos estatísticos multivariados.

Conforme aponta a pesquisa, tomando como referência o período 1995 a 2015, os pesquisadores verificaram que a expansão foi acompanhada da democratização do acesso, sendo que a principal barreira ainda se encontra na conclusão dos níveis precedentes de ensino. “Houve uma acentuada redução do efeito de classe sobre a chance de alcançar o ensino superior, que parece estar mais atrelada à democratização do aceso aos níveis anteriores de ensino do que ao ensino superior em si mesmo. À diminuição das desigualdades de acesso, se contrapõe uma possível elevação das desigualdades horizontais dentro do próprio ensino superior, em especial no que se refere à segmentação entre instituições públicas e privadas”, frisa Salata.

Qualificação e mercado de trabalho

O ingresso e conclusão do ensino superior se consolidou, nas últimas décadas, como um dos principais meios os quais os estratos mais elevados da sociedade brasileira garantem o acesso, ao indivíduo e aos seus filhos, às posições sociais mais valorizadas e bem remuneradas.

“O prêmio obtido no mercado de trabalho por aqueles que possuem ensino superior completo se mostra de grande magnitude, e presta importante contribuição para a explicação das enormes desigualdades de rendimento no país. Assim, conseguir ou não ter acesso ao ensino superior é, no Brasil, um elemento marcante no processo de reprodução das desigualdades”, destaca o professor.

Forma de análise da pesquisa

O estudo selecionou apenas jovens entre 18 a 24 anos (idade esperada parar cursar o ensino Superior) e relacionou, por meio de modelos estatísticos, a origem social dos jovens com as chances de acesso ao Ensino Superior. A origem social dos mesmos foi mensurada considerando as informações ocupacionais do chefe do domicílio onde residia, classificada em categorias acesso ao ensino superior. Estas foram separadas por: Proprietários empregadores, administradores e profissionais de nível superior (Profissionais, Administradores e Gerentes e Proprietários Empregadores); Empregadores e Trabalhadores (Empregados não-manuais de rotina, Trabalhadores conta-própria, Manuais Qualificados e Manuais Não-Qualificados) e Rurais (Empregadores e Trabalhadores).

Chances de acesso ao estudo

Para facilitar a leitura dos resultados obtidos por meio dos modelos estatísticos, os pesquisadores elaboraram comparações de casos hipotéticos.

Rodrigo e Pedro são dois jovens, ambos têm idade entre 18 e 24 anos, moram na mesma região geográfica, em uma cidade com porte similar e em famílias com estrutura semelhante. Enquanto Rodrigo é filho de profissionais, Pedro é filho de trabalhadores manuais. Confira os resultados:

Em 1995, Rodrigo teria chances 35 vezes maiores que as de Pedro de ter acessado o ensino superior.

Se Rodrigo e Pedro tivessem nascido dez anos mais tarde, no ano de 2005, quando estivesse naquela mesma faixa etária (18 a 24 anos) Rodrigo teria chances 19 vezes maiores que as de Pedro de ter acessado o ensino superior.

Caso Rodrigo e Pedro tivessem nascido vinte anos mais tarde, no ano de 2015, quando estivesse naquela mesma faixa etária (18 a 24 anos) Rodrigo teria chances nove vezes maiores que as de Pedro de ter acessado o ensino superior.

Redução das desigualdades

Ana e Marcela são duas jovens com idades entre 18 e 24 anos, moram na mesma região geográfica, em uma cidade com porte similar e em famílias com estrutura semelhante. Ambas concluíram o ensino médio. Ana é filha de Proprietários Empregadores, Marcela é filha de Trabalhadores Manuais Não Qualificados. Como tanto Ana quanto Marcela concluíram o ensino médio, tratamos aqui somente da barreira que separa o ensino médio do superior. Veja:

Em 1995, Ana teria chances seis vezes maiores que as de Marcela de ter acessado o ensino Superior.

Caso Ana e Marcela tivessem nascido dez anos mais tarde, no ano de 2005, quando estivesse naquela mesma faixa etária (18 a 24 anos) Ana teria chances oito vezes maiores que as de Marcela de ter acessado o ensino superior.

Se Ana e Marcela tivessem nascido vinte anos mais tarde, no ano de 2015, quando estivesse naquela mesma faixa etária Ana teria chances quatro vezes maiores que as de Marcela de ter acessado o ensino superior.

Barreira que separa o ensino médio do superior

No caso de Paulo e Gustavo, ambos têm idade entre 18 e 24 anos, moram na mesma região geográfica, em uma cidade com porte similar e em famílias com estrutura semelhante. Ambos ingressaram no ensino superior. Confira:

Rodrigo e Pedro são dois jovens, ambos têm idade entre 18 e 24 anos, moram na mesma região geográfica, em uma cidade com porte similar e em famílias com estrutura semelhante. Enquanto Rodrigo é filho de profissionais, Pedro é filho de trabalhadores manuais. Confira os resultados:

Se Paulo e Gustavo tivessem nascido dez anos mais tarde, no ano de 2015, quando estivesse naquela mesma faixa etária (18 a 24 anos) Paulo teria chances 88% maiores que as de Gustavo de ter acessado o ensino Superior em uma Instituição Pública (em vez de privada).

Conclusões gerais

“Seja considerando especificamente a passagem do ensino médio ao superior na última década, ou então a relação não condicional entre origem social e ingresso no ensino superior, podemos afirmar que a sociedade brasileira se tornou mais fluída e democrática”, enfatiza Salata. Ainda, segundo o professor, é preciso considerar que o peso da origem social sobre as chances de os jovens ingressarem no ensino superior (condicional ou não à conclusão do ensino médio) ainda é muito marcante. Jovens provenientes de famílias de classes mais altas, com maior acúmulo de capital econômico e, principalmente, cultural, ainda hoje possuem chances muito mais altas de atingir aquele nível de ensino do que jovens de classes trabalhadoras.

Portanto, os resultados alcançados tornam evidente um cenário onde padrões positivos e negativos se entrelaçam. Os efeitos ainda muito relevantes e agudos da origem social para o acesso ao ensino superior – condicional ou não à conclusão do ensino médio -, foram reduzidos nos últimos anos. Entretanto, é possível que essas desigualdades verticais venham a somar-se, cada vez mais, desigualdades horizontais dentro do sistema de ensino, sobre o tipo ou a qualidade daquele acesso. “Não obstante, em relação ao acesso ao ensino superior, a sociedade brasileira de hoje se mostra mais democrática e aberta que aquela de duas décadas atrás, apesar das enormes desigualdades que ainda persistem”, ressalva.

 

Ascom – PUCRS

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Alfabetização: manifestação da ABAlf ao Ministro

 

Alfabetização: manifestação da ABAlf ao Ministro

por Luiz Carlos de Freitas

Mais de 100 entidades educacionais apoiam a manifestação da Associação Brasileira de Alfabetização ao Ministro da Educação sobre a política de alfabetização. MANIFESTAÇÃO PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE ALFABETIZAÇÃO (ABAlf) E OUTRAS ENTIDADES AO MINISTRO DA EDUCAÇÃO Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação, A Associação Brasileira de Alfabetização, fundada em 2012, é uma organização que tem […]

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Luiz Carlos de Freitas | 28/01/2019 às 2:07 PM | Tags: Resistência | Categorias: Assuntos gerais, Velez no Ministério | URL: https://wp.me/p2YYSH-6LM