UnB é primeira universidade pública do Brasil a oferecer disciplina sobre ‘felicidade’

UnB é primeira universidade pública do Brasil a oferecer disciplina sobre ‘felicidade’

Curso é inspirado em experiências de Harvard e Yale. Aulas serão ministradas no campus do Gama.

Por Luiza Garonce, G1 DF

24/07/2018 09h26  Atualizado 24/07/2018 15h03

Felicidade vira disciplina na UnB

O segundo semestre de 2018 na Universidade de Brasília (UnB) abre portas para uma nova abordagem acadêmica: o estudo vivencial da felicidade. Esta é a primeira vez que a disciplina é ministrada em uma instituição superior pública do Brasil.

As aulas serão no campus do Gama, onde estão concentradas as faculdades de engenharias aeroespacial, automotiva, eletrônica, de energia e de software. O prédio fica a 40 quilômetros da reitoria da universidade, no campus Darcy Ribeiro.

O curso começa em 7 de agosto. Das 240 vagas oferecidas, 164 foram preenchidas – 68,3% do total. Continue lendo “UnB é primeira universidade pública do Brasil a oferecer disciplina sobre ‘felicidade’”

 

Pela liberdade para ensinar e aprender

JC Notícias – 24/07/2018

Pela liberdade para ensinar e aprender

“Escola sem Partido e com religião?” foi tema de conferência no primeiro dia de atividades da 70ª Reunião Anual da SBPC

Em 2016, Alagoas aprovou a Lei 7.800/2016, criando a chamada “Escola Livre” e se tornando o primeiro Estado brasileiro que aprovou a proposta “Escola sem Partido”. Pouco tempo depois, por uma decisão liminar do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, a lei estadual foi suspensa. No texto que justificava a decisão, o ministro afirmou: “A liberdade de ensinar é um mecanismo essencial para provocar o aluno e estimulá-lo a produzir seus próprios pontos de vista”. Para o professor emérito da Faculdade de Educação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Luiz Antônio da Cunha, as tentativas de impor uma Escola sem Partido fazem parte de algo maior, de um movimento de contenção e que, a despeito de derrotas como a de Alagoas, tem crescido nas três esferas da federação. Cunha conduziu uma das conferências que abriram o primeiro dia de atividades da 70ª Reunião Anual da SBPC, que acontece na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), em Maceió, de 22 a 28 de julho. Continue lendo “Pela liberdade para ensinar e aprender”

 

Avaliação como articuladora da emancipação humana

Avaliação como articuladora da emancipação humana

Dra. Sílvia Lúcia Soares

Na educação, o termo avaliação tem assumido significados diferentes, em momentos históricos distintos, na busca incessante de resposta para questões estruturantes de seu percurso, tais como: o que avaliar; para que avaliar; quem é avaliado; como avaliar; quando avaliar; o que fazer com os resultados obtidos.  No entanto, muitas das vezes, as respostas as essas indagações tornam-se dependentes das idiossincrasias de quem a utiliza, da finalidade a ela atribuída ou ao juízo de valor que se emite sobre o sujeito avaliado. Continue lendo “Avaliação como articuladora da emancipação humana”

 

A matemática no nosso DNA

JC Notícias – 13/07/2018

A matemática no nosso DNA

“Ao entendermos que o raciocínio lógico faz parte de nosso DNA, será possível escolher novos caminhos metodológicos e nos desfazermos de preconceitos sobre as limitações do potencial humano”, afirmam Ya Jen Chang, do Instituto Sidarta, Patrícia Mota Guedes, do Itaú Social, e Camila Pereira, da Fundação Lemann

Quem não conhece um amigo que diz: “não tenho dom para a matemática”? Quem nunca ouviu o discurso de que a matemática é difícil, sofrida ou algo para poucos que já nasceram com esse talento? De certa forma, avaliações nacionais e internacionais parecem reforçar essa crença.

Na última edição do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes), realizada em 2015 pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), 70% dos estudantes brasileiros ficaram abaixo do nível de aprendizagem considerado adequado em matemática. A Prova Brasil 2015 registrou que a proporção de alunos da rede pública de ensino com aprendizado adequado na competência de resolução de problemas é de 39% até o 5º ano e de 14% até o 9º ano do Ensino Fundamental. Referência construída pelo movimento Todos pela Educação aponta que essa proporção precisa chegar a 70% até 2022.

O desafio de aprendizagem em matemática não é apenas brasileiro. Outros países, entre eles os Estados Unidos, enfrentam esse problema. Então, como reverter o quadro? Pesquisadores ao redor do mundo têm sido categóricos em afirmar: todos podem aprender matemática em níveis complexos e avançados. Esse foi o recado dado pela pesquisadora Jo Boaler, da Universidade Stanford (EUA), no Seminário “Mentalidades Matemáticas”, realizado recentemente em São Paulo.

Leia na íntegra: O Estado de S. Paulo

Continue lendo “A matemática no nosso DNA”

 

O PODER EMANCIPADOR DA AVALIAÇÃO

                               O PODER EMANCIPADOR DA AVALIAÇÃO

Enílvia Rocha Morato Soares

Doutora em Educação pela UnB

Integrante do Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico – GEPA

           

Parece ser senso comum associar avaliação a poder. Quando acontece no campo educacional, diz-se que o poder da avaliação está centrado no avaliador que, na maioria das vezes é o professor e ou demais profissionais da educação que atuam na escola, podendo eles decidirem sobre o destino escolar dos estudantes. Assim entendida, a avaliação se desvela mecanismo que confere, a quem avalia, poder suficiente para julgar e definir quem está apto a prosseguir, ou seja, quem terá o direito de continuar aprendendo. Aos considerados inaptos, resta a alternativa de redobrar esforços para tentar, sob condições semelhantes (conteúdos trabalhados da mesma forma como quando não foram aprendidos) ou ainda piores (em menor tempo e paralelo ao ensino de novos conteúdos), aprender o que não foi aprendido ou, pelo menos, não foi percebido como tal pelo avaliador. Continue lendo “O PODER EMANCIPADOR DA AVALIAÇÃO”

 

Público X privado: mais ilações da Folha…

Público X privado: mais ilações da Folha…

por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas, 10/07/2018

Matéria no site da Folha de São Paulo de ontem – 9-07-18 – mostra a dificuldade que é produzir informações jornalísticas adequadas (do ponto de vista técnico) sobre educação. Ela faz parte de um conjunto de tentativas de mostrar que as escolas públicas são piores que as privadas, sem incluir na análise as reais causas […]

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Luiz Carlos de Freitas | 10/07/2018 às 9:42 AM | Categorias: Enem, Privatização, Responsabilização/accountability | URL: https://wp.me/p2YYSH-6u6

 

Professores poderão receber bônus e aperfeiçoamento continuado

Professores poderão receber bônus e aperfeiçoamento continuado

Senado Notícias

Da Redação | 05/07/2018, 14h17

Prestemos atenção ao que estão propondo possíveis candidatos

Plenário da Comissão de Assuntos Econômicos na votação do projeto que prevê bônus e aperfeiçoamento para professores
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Proposições legislativas

Professores de escolas públicas com desempenho acima da média nas avaliações do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) poderão receber bônus salarial. O benefício está previsto em projeto aprovado na terça-feira (03) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Continue lendo “Professores poderão receber bônus e aperfeiçoamento continuado”

 

“Reforma do Ensino Médio vai acirrar desigualdades educacionais e sociais”, diz Callegari

Callegari defende a necessidade de se pensar a educação básica em sua totalidade

“Reforma do Ensino Médio vai acirrar desigualdades educacionais e sociais”, diz Callegari

Especialista renunciou ao cargo de presidente da comissão da BNCC, por não concordar com o documento e sua ligação com a Reforma do Ensino Médio

O presidente da Comissão Bicameral do Conselho Nacional de Educação, órgão responsável por encaminhar as etapas de audiência pública e consolidação das alterações no texto da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), César Callegari, renunciou ao cargo na segunda-feira 2. Quem assume o cargo é Eduardo Deschamps, presidente do CNE e membro do conselho consultivo do Inep, indicado pelos conselheiros e eleito com maioria dos votos.

A saída de Callegari é motivada por divergências políticas em relação à condução da BNCC do Ensino Médio e à reforma da etapa via Lei 13.415/2017, que ele fez questão de explicar em uma carta dirigida aos conselheiros do CNE.

Uma de suas críticas se deposita sobre a fragmentação entre a Base do Ensino Médio e aquela já aprovada para a Educação Infantil e Ensino Fundamental. “A proposta do MEC para o Ensino Médio não só destoa, mas contradiz em grande medida o que foi definido na BNCC das etapas anteriores”, destaca em sua carta. “Tinham, afinal, razão os que temiam rupturas e fragmentação da educação básica”, grafa em outro momento.

Leia na íntegra: Carta Educação

 

 

Conselho adia prazo para adaptar cursos de formação de professor

 

JC Notícias – 04/07/2018

Conselho adia prazo para adaptar cursos de formação de professor

Regra previa aumentar de 3 para 4 anos duração de licenciaturas; escolas terão mais um ano para fazer as mudanças

As mudanças nos cursos de ensino superior que formam professores no País foram adiadas mais uma vez, nesta terça-feira, 3, por decisão do Conselho Nacional de Educação (CNE). A pedido do Ministério da Educação (MEC), o órgão aprovou a prorrogação do cumprimento de uma nova regra que aumenta de três para quatro anos a duração das licenciaturas. Agora, as instituições têm mais um ano para se adaptarem. A norma é de 2015 e essa foi a segunda vez que o prazo foi prorrogado.

Veja o texto na íntegra: O Estado de S. Paulo

O Estado de S. Paulo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.

 

 

BNCC: Callegari deixa presidência de comissão

BNCC: Callegari deixa presidência de Comissão

por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas, 30/06/2018

Cesar Callegari, membro do Conselho Nacional de Educação e presidente da Comissão Bicameral deste Conselho que analisa a Base Nacional Comum Curricular para o ensino médio, divulga carta em que explica as razões pelas quais deixa a presidência da Comissão. Leia íntegra aqui. “Como se pode constatar no documento preparado pelo MEC, com exceção de […]

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Luiz Carlos de Freitas | 30/06/2018 às 2:11 PM | Tags: BNCC, Boa educação, Plataformas de aprendizagem on line | Categorias: Assuntos gerais, Mendonça no Ministério, Segregação/exclusão | URL: https://wp.me/p2YYSH-6sP