BNC alternativa será entregue ao CNE

BNC alternativa será entregue ao CNE

por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

 

Os estudos para uma base nacional curricular realizados entre 2012 e 2015 na Secretaria de Educação Básica do MEC e que foram abandonados pela gestão Cid Gomes/Manuel Palácios para que se desse início a uma Base Nacional Curricular Comum (BNCC) vinculada a um processo de avaliação padronizador, foram retomados e distribuídos nesta semana na forma […]

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O GEPA a favor de uma residência pedagógica consequente

O GEPA a favor de uma residência pedagógica consequente

Reunidos no dia 19/05/2018, integrantes do Grupo de Pesquisa Avaliação e Organização do Trabalho Pedagógico -GEPA-, tendo lido previamente os documentos da CAPES sobre a residência pedagógica, assim como as manifestações de entidades educacionais e outras, analisaram amplamente o tema. Guiamo-nos pelo seguinte objetivo: analisar a Residência Pedagógica instituída pela CAPES e as possibilidades de ela contribuir para que a avaliação educacional (em seus três níveis) ocupe lugar de destaque na formação inicial de professores. Continue lendo “O GEPA a favor de uma residência pedagógica consequente”

 

CAPES assina Acordo com CONSED e UNDIME para beneficiar educação básica

Educação básica

CAPES assina Acordo com CONSED e UNDIME para beneficiar educação básica

Publicado: Quarta, 06 Junho 2018 16:11 | Última Atualização: Quinta, 07 Junho 2018 10:34

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) firmou um Acordo de Cooperação Técnica com o Conselho Nacional de Secretários de Educação (CONSED) e a União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (UNDIME), visando à implantação dos programas que integram a Política Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica.

Com o objetivo de estabelecer a mútua cooperação entre a CAPES, o CONSED e a UNDIME, esta parceria visa, também, o aprimoramento da formação de professores em cursos de formação inicial e continuada. O Acordo, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quarta-feira (6), terá vigência de dois anos, prorrogáveis por iguais e sucessivos períodos.

(Brasília – CCS/CAPES)
A reprodução das notícias é autorizada desde que contenha a assinatura ‘CCS/CAPES

 

 

Roda de Matemática ensina crianças a amar a disciplina

JC Notícias – 04/06/2018

Roda de Matemática ensina crianças a amar a disciplina

O objetivo é ensinar a amar a Matemática e construir com ela uma relação positiva

Antes de apresentar o texto, insiro os aspectos que chamaram minha atenção e solicito aos leitores que reflitam sobre eles. Tenho observado que o Impa tem se preocupado com a aprendizagem da matemática, o que é louvável. Contudo, alguns pontos merecem análise.

Em primeiro lugar, é positiva a organização do trabalho pedagógico que não inclui aulas expositivas; elimina a percepção da matemática como bicho papão, criando relação saudável com esse componente curricular; introduz problemas desafiadores, mas acessíveis aos estudantes; promove atividades em grupos. Continue lendo “Roda de Matemática ensina crianças a amar a disciplina”

 

Professora Katherine Merseth quer mudar a maneira de os professores aprenderem

Professora Katherine Merseth quer mudar a maneira de os professores aprenderem

Em entrevista à revista Nova Escola, em sua passagem pelo Brasil, Katherine Merseth, professora sênior da Escola de Educação da Universidade de Harvard, falou sobre os dilemas dos professores, a necessidade de uma sólida formação inicial e a educação no Brasil. Algumas das suas reflexões nos chamaram a atenção, principalmente as que se referem à formação de professores. Diz ela: “Professores ensinam do jeito que foram ensinados. Não deveria ser uma surpresa, portanto, que um professor que aprendeu através de aula expositiva, vá ensinar seus alunos com aulas expositivas. Se os professores forem ensinados com atividades, trabalho colaborativo, eles vão dar aulas com essas características a seus alunos. É por isso que precisamos mudar a prática de trabalho. Se continuarmos apenas com aulas expositivas, acabaremos nos concentrando na teoria e eles não estarão preparados para dar aula nesse novo formato. Então eles precisam ser ensinados em uma nova maneira, exatamente como você mencionou. Precisamos quebrar esse círculo”. Continue lendo “Professora Katherine Merseth quer mudar a maneira de os professores aprenderem”

 

A “educação no país”, na visão dos Mesquitas

A “educação no país”, na visão dos Mesquitas

Por Luiz Carlos de Freitas, no blog do Freitas, em 23/05/2018

Os Mesquitas, donos do Jornal Estadão, publicam um balanço da “educação no País” em Editorial de seu jornal, baseado em “levantamentos da FIESP – Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – e do IBGE (Pnad). O Jornal prima por ser o porta voz do empresariado conservador do Estado de São Paulo. Neste breve editorial de […]

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Pisa, um ilustre desconhecido dentro da escola

JC Notícias – 21/05/2018

Pisa, um ilustre desconhecido dentro da escola

Estadão acompanha em São Paulo aplicação do maior exame mundial

Como a avaliação é desprezada e desvalorizada dentro da escola! A reportagem abaixo relata que, poucos dias antes, um grupo de estudantes de uma escola descobriu que havia sido selecionado para realizar a prova do Pisa, a maior avaliação de estudantes do mundo. Certamente não sabia o que é o Pisa, a quem é aplicado e para que serve. Se há dificuldades de entendimento da avaliação para as aprendizagens, outras a ela se associam quando nos referimos à avaliação em larga escala e à institucional.

“Em uma sala de 2º ano do fundamental, decorada com um alfabeto colorido, jovens de 15 anos se esforçam para representar bem o Brasil. Antes de começar, coincidentemente, cantaram o Hino Nacional no pátio da escola – um procedimento de toda quarta-feira. Ninguém usa lápis e papel. Nos notebooks, há questões de Português, Matemática e Ciência. Crianças pequenas passam pelo corredor e o som alto de vozes e risadas invade a classe. Uma delas até tenta abrir a porta e é repreendida pela professora. Três horas depois, o tempo acaba para o grupo de 19 alunos da zona leste da capital. Poucos dias antes, eles descobriram que haviam sido selecionados para realizar a prova do Pisa, a maior avaliação de estudantes do mundo”.

Veja o texto na íntegra: O Estado de S. Paulo

O Estado de S. Paulo não autoriza a reprodução do seu conteúdo na íntegra para quem não é assinante. No entanto, é possível fazer um cadastro rápido que dá direito a um determinado número de acessos.

 

 

Plataformas de aprendizagem: riscos e recomendações

Plataformas de aprendizagem: riscos e recomendações

Publicado em 21/05/2018 por Luiz Carlos de Freitas em Avaliação educacional – blog do Freitas

Além dos riscos e recomendações apontados pelo autor do blog, acrescentamos o de essas plataformas de aprendizagem induzirem as escolas a organizarem seu processo avaliativo a partir dos “atrativos” nelas incluídos ou até mesmo aceitarem o que “recomendam”. Sabemos que a avaliação se articula aos objetivos, conteúdos e à metodologia. Professores, coordenadores pedagógicos e gestores precisam analisar com criticidade a quem essas iniciativas beneficiam. Além disso, cabe aos cursos de formação inicial de professores conhecerem-nas e discuti-las com os futuros docentes. Os formadores não podem ficar alheios a essa discussão. É imperioso que estejam antenados.

A seguir, a publicação do Freitas.

Cada vez mais as escolas estarão sendo assediadas para aceitar a introdução de plataformas de aprendizagem e materiais instrucionais digitais pré-fabricados. A implantação de uma base nacional comum obrigatória potencializará este processo ao criar um mercado nacional. O próprio Ministério da Educação já induz este caminho ao apoiar tais iniciativas em associação com a iniciativa privada.

Na forma como tem sido utilizada a tecnologia educativa, além do impacto na desqualificação do próprio processo formativo dos alunos e professores, uma série de outras preocupações – incluindo a coleta de dados pessoais dos estudantes – precisa entrar no radar dos pais, professores e estudantes.

O National Education Policy Center publicou a décima nova edição (2017) do relatório sobre os riscos e tendências de comercialização de programas de computação e plataformas de aprendizagem nas escolas e faz importantes alertas para os pais e profissionais da educação na adoção destes: “Asleep at the switch: schoolhouse commercialism, student privacy, and the failure of policymaking”, escrito por Faith Boninger, Alex Molnar, e Kevin Murray, School of Education, University of Colorado Boulder.

Resumo:

À medida que as escolas continuam a integrar tecnologias em todos os aspectos da vida escolar, essas tecnologias estão sendo aproveitadas para ampliar o marketing corporativo e a lucratividade das empresas, ampliando o alcance das atividades de comercialização em todos os aspectos da vida escolar dos alunos. Embora os esforços do marketing voltado para a escola sejam muitas vezes chamados de “inovadores” e “prontos para uso”, muitos deles são pouco mais do que estratégias de marketing reformuladas que, ao longo dos anos, foram vistas repetidas vezes.

A crescente confiança das escolas na tecnologia educacional intensificou o tipo de marketing voltado para a escola que estudamos há anos: (1) apropriação do espaço de propriedade escolar, (2) programas e atividades patrocinados, (3) acordos de exclusividade, (4) patrocínio de materiais educacionais suplementares, (5) programas de incentivo, (6) captação de recursos e (7) marketing digital.

No entanto, além do objetivo tradicional de fornecer exposição de marca, a tecnologia de educação agora envolve os alunos em atividades que facilitam a coleta de dados pessoais valiosos e que levam os alunos a aceitar essa vigilância como normal.

O relatório deste ano foca principalmente em como os avanços tecnológicos, a atração da “individualização” e a regulamentação negligente estimulam a coleta de dados pessoais e sobrecarregam os esforços para proteger a privacidade das crianças. Entidades com fins lucrativos estão aumentando a dependência da tecnologia educacional com o objetivo de transformar a educação em um centro de lucro cada vez maior – vendendo hardware, software e serviços tecnológicos para as escolas; usando tecnologia para reduzir custos de pessoal; criando clientes fiéis à marca; e cada vez mais, transformando os dados dos alunos em um produto comercializável.

O objetivo do lucro, por sua vez, pode muitas vezes distorcer e diminuir a qualidade da educação que as crianças recebem. As crenças dominantes atualmente associadas à tecnologia e ao desenvolvimento econômico estão levando escolas e distritos a mudar suas políticas, pagar enormes somas de dinheiro a fornecedores privados e criar sistemas para divulgar grandes quantidades de informações pessoais de crianças a empresas de tecnologia educacional.

Os aplicativos de educação, particularmente aqueles que tentam “personalizar” o aprendizado do aluno, são alimentados por algoritmos proprietários que podem prejudicar as crianças à medida que implementam teorias de aprendizado sem que os formuladores de políticas ou professores possam examinar como eles funcionam ou como os dados dos alunos estão sendo usados.

Ao adotar esses aplicativos e encorajar ou exigir que os alunos os usem, as escolas efetivamente canalizam as crianças para uma “economia de vigilância” que coleta seus dados para obter lucro, incentivando-os a adotar uma visão de mundo individualista e consumista. Neste contexto, a formulação de políticas para proteger a privacidade das crianças ou para avaliar a qualidade da tecnologia educacional que eles usam varia de inadequada a inexistente.

Recomendações:

Os tomadores de decisão não devem confiar na autorregulamentação da indústria para proteger a privacidade das crianças e a qualidade de sua educação. Em vez disso, legisladores e formuladores de políticas devem criar políticas claras apoiadas por sanções fortes e exequíveis ​​que:

  • Proibam as escolas de coletar dados pessoais de alunos, a menos que estejam em vigor proteções rigorosas, facilmente compreensíveis para seu uso apropriado, proteção e disposição final de tais dados.
  • Tornar as escolas, distritos e empresas que têm acesso a dados de alunos responsáveis ​​por violações da privacidade do aluno.
  • Exigir que os algoritmos dos softwares educacionais estejam abertamente disponíveis para exame por educadores e pesquisadores.
  • Proibir a adoção de aplicativos de software educacional que dependam de algoritmos a menos que uma análise feita por especialistas independentes examine os algoritmos para verificação de vieses e erros, e a menos que dados válidos tenham mostrado que os algoritmos produzem os resultados anunciados.
  • Exigir avaliações independentes sobre a validade e utilidade das tecnologias, e as potenciais ameaças que representam para o bem-estar dos estudantes, a serem conduzidas e corrigidas antes da adoção. Além disso, os pais, professores e administradores – como indivíduos e através de suas organizações – devem trabalhar para divulgar tanto as ameaças que as tecnologias educacionais não regulamentadas representam para as crianças, quanto a importância de se permitir o acesso aos algoritmos que potencializam os softwares educacionais.Veja mais publicações aqui.

 

Publicado em 21/05/2018 por Luiz Carlos de Freitas em Avaliação educacional – blog do Freitas

Além dos riscos e recomendações apontados pelo autor do blog, acrescento o de essas plataformas de aprendizagem induzirem as escolas a organizarem seu processo avaliativo a partir dos “atrativos” nelas incluídos ou até mesmo aceitarem o que “recomendam”. Sabemos que a avaliação se articula aos objetivos, conteúdos e à metodologia. Professores, coordenadores pedagógicos e gestores precisam analisar com criticidade a quem essas iniciativas beneficiam. Além disso, cabe aos cursos de formação inicial de professores conhecerem-nas e discuti-las com os futuros docentes. Os formadores não podem ficar alheios a essa discussão. É imperioso que estejam antenados.

A seguir, a publicação do Freitas.

Cada vez mais as escolas estarão sendo assediadas para aceitar a introdução de plataformas de aprendizagem e materiais instrucionais digitais pré-fabricados. A implantação de uma base nacional comum obrigatória potencializará este processo ao criar um mercado nacional. O próprio Ministério da Educação já induz este caminho ao apoiar tais iniciativas em associação com a iniciativa privada.

Na forma como tem sido utilizada a tecnologia educativa, além do impacto na desqualificação do próprio processo formativo dos alunos e professores, uma série de outras preocupações – incluindo a coleta de dados pessoais dos estudantes – precisa entrar no radar dos pais, professores e estudantes.

O National Education Policy Center publicou a décima nova edição (2017) do relatório sobre os riscos e tendências de comercialização de programas de computação e plataformas de aprendizagem nas escolas e faz importantes alertas para os pais e profissionais da educação na adoção destes: “Asleep at the switch: schoolhouse commercialism, student privacy, and the failure of policymaking”, escrito por Faith Boninger, Alex Molnar, e Kevin Murray, School of Education, University of Colorado Boulder.

Resumo:

À medida que as escolas continuam a integrar tecnologias em todos os aspectos da vida escolar, essas tecnologias estão sendo aproveitadas para ampliar o marketing corporativo e a lucratividade das empresas, ampliando o alcance das atividades de comercialização em todos os aspectos da vida escolar dos alunos. Embora os esforços do marketing voltado para a escola sejam muitas vezes chamados de “inovadores” e “prontos para uso”, muitos deles são pouco mais do que estratégias de marketing reformuladas que, ao longo dos anos, foram vistas repetidas vezes.

A crescente confiança das escolas na tecnologia educacional intensificou o tipo de marketing voltado para a escola que estudamos há anos: (1) apropriação do espaço de propriedade escolar, (2) programas e atividades patrocinados, (3) acordos de exclusividade, (4) patrocínio de materiais educacionais suplementares, (5) programas de incentivo, (6) captação de recursos e (7) marketing digital.

No entanto, além do objetivo tradicional de fornecer exposição de marca, a tecnologia de educação agora envolve os alunos em atividades que facilitam a coleta de dados pessoais valiosos e que levam os alunos a aceitar essa vigilância como normal.

O relatório deste ano foca principalmente em como os avanços tecnológicos, a atração da “individualização” e a regulamentação negligente estimulam a coleta de dados pessoais e sobrecarregam os esforços para proteger a privacidade das crianças. Entidades com fins lucrativos estão aumentando a dependência da tecnologia educacional com o objetivo de transformar a educação em um centro de lucro cada vez maior – vendendo hardware, software e serviços tecnológicos para as escolas; usando tecnologia para reduzir custos de pessoal; criando clientes fiéis à marca; e cada vez mais, transformando os dados dos alunos em um produto comercializável.

O objetivo do lucro, por sua vez, pode muitas vezes distorcer e diminuir a qualidade da educação que as crianças recebem. As crenças dominantes atualmente associadas à tecnologia e ao desenvolvimento econômico estão levando escolas e distritos a mudar suas políticas, pagar enormes somas de dinheiro a fornecedores privados e criar sistemas para divulgar grandes quantidades de informações pessoais de crianças a empresas de tecnologia educacional.

Os aplicativos de educação, particularmente aqueles que tentam “personalizar” o aprendizado do aluno, são alimentados por algoritmos proprietários que podem prejudicar as crianças à medida que implementam teorias de aprendizado sem que os formuladores de políticas ou professores possam examinar como eles funcionam ou como os dados dos alunos estão sendo usados.

Ao adotar esses aplicativos e encorajar ou exigir que os alunos os usem, as escolas efetivamente canalizam as crianças para uma “economia de vigilância” que coleta seus dados para obter lucro, incentivando-os a adotar uma visão de mundo individualista e consumista. Neste contexto, a formulação de políticas para proteger a privacidade das crianças ou para avaliar a qualidade da tecnologia educacional que eles usam varia de inadequada a inexistente.

Recomendações:

Os tomadores de decisão não devem confiar na autorregulamentação da indústria para proteger a privacidade das crianças e a qualidade de sua educação. Em vez disso, legisladores e formuladores de políticas devem criar políticas claras apoiadas por sanções fortes e exequíveis ​​que:

  • Proibam as escolas de coletar dados pessoais de alunos, a menos que estejam em vigor proteções rigorosas, facilmente compreensíveis para seu uso apropriado, proteção e disposição final de tais dados.
  • Tornar as escolas, distritos e empresas que têm acesso a dados de alunos responsáveis ​​por violações da privacidade do aluno.
  • Exigir que os algoritmos dos softwares educacionais estejam abertamente disponíveis para exame por educadores e pesquisadores.
  • Proibir a adoção de aplicativos de software educacional que dependam de algoritmos a menos que uma análise feita por especialistas independentes examine os algoritmos para verificação de vieses e erros, e a menos que dados válidos tenham mostrado que os algoritmos produzem os resultados anunciados.
  • Exigir avaliações independentes sobre a validade e utilidade das tecnologias, e as potenciais ameaças que representam para o bem-estar dos estudantes, a serem conduzidas e corrigidas antes da adoção. Além disso, os pais, professores e administradores – como indivíduos e através de suas organizações – devem trabalhar para divulgar tanto as ameaças que as tecnologias educacionais não regulamentadas representam para as crianças, quanto a importância de se permitir o acesso aos algoritmos que potencializam os softwares educacionais.Veja mais publicações aqui.

 

 

Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?

Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Recentemente li um roteiro de discussão sobre avaliação, elaborado por uma escola de educação básica, que dizia que a avaliação somativa exclui (os estudantes) e a formativa inclui (os estudantes). Este é um exemplo de compreensão de que estas duas funções avaliativas se opõem. É um equívoco que precisa ser reparado.

A avaliação formativa, por promover as aprendizagens, tem o propósito de incluir todos os estudantes nesse processo. Ela quer que todos aprendam tudo o que for necessário para o prosseguimento dos estudos. Não se interessa por notas e por promoção de um ano a outro. A existência de notas não é um empecilho para que ocorra. Contudo, nesse contexto, são vistas como decorrência do processo de avaliação. Trabalha-se para que estudantes, professores e pais/responsáveis assim as considerem. Afinal de contas, ainda há um caminho a percorrer até que percam seu reinado. Continue lendo “Há oposição entre a avaliação somativa e a formativa?”