A avaliação em contexto socioeducativo: perspectivas e desafios na escolarização de jovens em conflito com a lei

A avaliação em contexto socioeducativo: perspectivas e desafios na escolarização de jovens em conflito com a lei

 

Tese de doutorado defendida por Enílvia Rocha Morato Soares no Programa de Pós-graduação em Educação, da UnB, no dia 05/12/2017

Orientadora: profa. Dra. Benigna Maria de Freitas Villas Boas

Objetivo geral

O principal objetivo foi analisar a avaliação como componente do trabalho pedagógico organizado e desenvolvido em um Núcleo de Ensino situado no interior de uma Unidade de Internação Socioeducativa – UIS – do Distrito Federal, bem como as implicações das práticas avaliativas desenvolvidas nesse contexto para as aprendizagens dos socioeducandos e de todo o Núcleo de Ensino. Continue lendo “A avaliação em contexto socioeducativo: perspectivas e desafios na escolarização de jovens em conflito com a lei”

 

Todas as crianças podem aprender?

Blog do Freitas

 Todas as crianças podem aprender?

Publicado em 02/01/2018 por Luiz Carlos de Freitas

Esta é a típica questão equivocada que a reforma introduziu para o público em geral com a finalidade de legitimar-se. Quando colocada nos meios educacionais profissionais, é respondida positivamente e não produz grandes polêmicas. É pensamento consolidado neste campo de estudo. A questão é introduzida como polêmica pela reforma empresarial da educação que, alegando falar em nome das crianças mais pobres, usualmente com maior dificuldade para aprender, insiste em polemizar com a finalidade de culpar a escola e seus profissionais pela não aprendizagem destas, tentando com isso justificar sua política educacional de controle sobre a escola. A escola está sendo intensamente disputada. Continue lendo “Todas as crianças podem aprender?”

 

Mensagem de final de ano

Mensagem de final de ano

Ao mesmo tempo em que nós, equipe do GEPA, desejamos aos nossos amigos, seguidores deste blog, que o ano de 2018 lhes proporcione paz, saúde, realizações e alegrias, queremos convidá-los a se unirem a nós em busca de práticas avaliativas alinhadas à conquista de aprendizagens por todos os estudantes. Que venha 2018 com muitas oportunidades de avanços no campo da avaliação.

 

IBGE: 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos não frequentam escolas no País

JC notícias – 24/12/2017

IBGE: 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos não frequentam escolas no País

As razões mais frequentes para não estarem estudando foram por motivo de trabalho, seja porque trabalhava, estava procurando trabalho ou conseguiu trabalho que iria começar em breve (41%); não tinha interesse em continuar os estudos (19,7%); ou por ter que cuidar dos afazeres domésticos ou de criança, adolescente, idosos ou pessoa com necessidades especiais (12,8%)

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) 2016 divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos de idade não frequentavam escola, cursos pré-vestibular, técnico de nível médio ou de qualificação profissional no ano passado.

As razões mais frequentes para não estarem estudando foram por motivo de trabalho, seja porque trabalhava, estava procurando trabalho ou conseguiu trabalho que iria começar em breve (41%); não tinha interesse em continuar os estudos (19,7%); e por ter que cuidar dos afazeres domésticos ou de criança, adolescente, idosos ou pessoa com necessidades especiais (12,8%).

Os motivos relacionados ao mercado de trabalho para não ir à escola foram mais frequentes entre os homens (50,5%). Além disso, entre eles, 24,1% disseram não ter interesse, e 8,2% já tinham concluído o nível de estudo que desejavam.

Para as mulheres, o motivo relacionado a trabalho para não estudar também foi o mais frequente (30,5%); 26,1% delas alegaram ter que cuidar dos afazeres domésticos ou de criança, adolescente, idosos ou pessoa com necessidades especiais, proporção 30 vezes superior à observada entre os homens; e 14,9% não tinham interesse.

No Brasil, em 2016, havia 51,6 milhões de pessoas de 14 a 29 anos de idade. Desse total, 13,3% estavam ocupadas e estudavam; 20,5% não trabalhavam e não estudavam; 32,7% não trabalhavam, mas estudavam e 33,4% estavam ocupadas e não estudavam.

Entre os homens nesse grupo etário, 14,7% não trabalhavam nem estudavam. No caso das mulheres, esse percentual chegou a 26,4%. Em relação à cor ou raça, a maior diferença entre os grupos foi estimada para as pessoas que não trabalhavam nem estudavam: 16,6% para as de cor branca e 23,3% para as pretas ou pardas.

Educação profissional

Em 2016, entre os 8 milhões de estudantes do ensino superior de graduação no Brasil, 842 mil frequentavam cursos tecnológicos, o que corresponde a 10,5% do total de alunos do ensino superior. A graduação tecnológica tem enfoque específico em uma área profissional, duração de 2 a 3 anos, e sua conclusão confere diploma de tecnólogo.

Em relação ao curso técnico de nível médio, 2,1 milhões cursavam essa modalidade de educação profissional destinada aos estudantes de ensino médio ou às pessoas que já o tinham concluído.

Em 2016, entre as 75,3 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade que estudavam na Alfabetização de Jovens e Adultos ou no ensino fundamental e aquelas que fizeram, no máximo, o ensino fundamental (ou equivalente), 0,8% estavam frequentando curso de qualificação profissional, o que equivale a 568 mil pessoas.

Cerca de 15,8 milhões de pessoas de 14 anos ou mais de idade já haviam frequentado, em algum momento, algum curso de qualificação profissional, modalidade mais acessível da educação profissional, composta de diversos cursos que visam a capacitar o indivíduo para o trabalho em uma determinada ocupação sem, porém, aumentar seu nível de escolaridade.

Agência Brasil

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Diretrizes pedagógicas: concepções e práticas avaliativas da ENFAM- 2017

Diretrizes pedagógicas: concepções e práticas avaliativas – 2017

ENFAM – Escola Nacional de Formação de Magistrados

O documento abaixo orienta o processo avaliativo das escolas judiciais de todo o país. Muito válida a iniciativa de construção de diretrizes de avaliação. A função avaliativa é a adotada.

https://bdjur.stj.jus.br/jspui/bitstream/2011/116264/Res_7_Enfam_2017_Diretrizes%20Pedag%C3%B3gicas_%20Enfam_%20Apendice_%20B%20.pdf

 

Escola ganha na justiça o direito de reprovar os estudantes dos 3 primeiros anos do ensino fundamental

 

Escola ganha na justiça o direito de reprovar os estudantes dos 3 primeiros anos do ensino fundamental

Este assunto está sendo veiculado em jornais e canais de televisão desde a semana passada. Uma escola da rede privada de ensino de Brasília ganhou na justiça o direito de reprovar os estudantes dos três primeiros anos do ensino fundamental. Soa muito estranho uma escola reivindicar esse direito. Nunca ouvi falar de uma que reivindicasse o seu dever de promover as aprendizagens de todos os seus estudantes. Tal fato se deu porque a escola não quer se orientar pela diretriz da Secretaria de Estado de Educação do DF, segundo a qual os três primeiros anos do ensino fundamental constituem o Bloco Inicial de Alfabetização. A retenção não ocorre enquanto as crianças cursam este bloco. A reprovação poderá ocorrer ao final do 3º ano. É compreensível as escolas da rede privada não quererem aderir a essa orientação pedagógica. Contudo, uma escola usar o argumento citado não condiz com o compromisso social que todas elas possuem, de desenvolver trabalho de qualidade. Não pegou bem! Não é um bom exemplo para os professores em formação.

 

Qualquer gozação ou agressão sofrida por uma criança na escola pode ser considerada bullying?

Qualquer gozação ou agressão sofrida por uma criança na escola pode ser considerada bullying?

Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE), cerca de 195 mil estudantes do 9º ano do ensino fundamental disseram, em 2015, terem sofrido bullying por parte dos colegas.

Reportagem da BBC Brasil em São Paulo, de 10/12/2017, tece considerações sobre o bullying, por meio das contribuições da assistente social e autora americana Signe Whitson, especializada em bullying e gerenciamento de conflitos entre crianças e adolescentes. Ela diferencia o bullying do que chama de “grosserias” ou “maldades” entre os alunos – práticas que, embora devam ser enfrentadas, têm menor gravidade e aponta as três principais características do bullying: Continue lendo “Qualquer gozação ou agressão sofrida por uma criança na escola pode ser considerada bullying?”