PR: TESE SOBRE O PISA

PR: tese sobre o PISA

Publicado em 29/03/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

No dia de ontem (28-03-16) Gisele Adriana Maciel Pereira defendeu tese de doutorado com o título “O PISA como parâmetro de qualidade para as políticas educacionais no Brasil e na Espanha: pressupostos epistemológicos”, orientada por Rose Meri Trojan, da Universidade Federal do Paraná, Setor de Educação.

O trabalho desvela as categorias envolvidas na montagem da avaliação internacional da OCDE, conhecida como Programa Internacional de Avaliação de Estudantes – PISA – que inclui o embate entre os conceitos de igualdade e equidade; resiliência; auto-eficácia e individualismo – todas induzidas pelas políticas da OCDE.

Trata-se de significativa contribuição ao entendimento da política que orienta as reformas empresariais da educação.

 

 

QUASE 40% DOS PROFESSORES NO BRASIL NÃO TÊM FORMAÇÃO ADEQUADA

Educação

Quase 40% dos professores no Brasil não têm formação adequada

Postado em 28/03/2016 21:05

Agência Brasil

Nas escolas públicas do Brasil, 200.816 professores dão aulas em disciplinas nas quais não são formados, isso equivale a 38,7% do total de 518.313 professores na rede. Os dados estão no Censo Escolar de 2015 e foram divulgados hoje (28) pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante.

 

Em alguns casos, um mesmo professor dá aula em mais de uma disciplina para a qual não tem formação, com isso, o número daqueles que dão aula com formação inadequada sobre para 374.829, o que equivale a 52,8% do total de 709.546 posições ocupadas por professores. Continue lendo “QUASE 40% DOS PROFESSORES NO BRASIL NÃO TÊM FORMAÇÃO ADEQUADA”

 

SEMINÁRIO “AVALIAÇÃO DA ESCOLA PÚBLICA SOB O VIÉS DA QUALIDADE SOCIAL”

O Loed/FE/Unicamp condida para o Seminário “Avaliação da Escola Pública sob o viés da Qualidade Social”, a realizar-se nos dias 04 e 05 de maio de 2016, na Faculdade de Educação da Unicamp.

Os/as interessados/as poderão inscrever trabalhos até o dia 01/04/2016, que posteriormente serão publicados no e-book do evento.

O Seminário objetiva discutir a qualidade social da escola pública, bem como apresentar os resultados da pesquisa “A qualidade da escola pública: um estudo longitudinal para sustentação da responsabilização partilhada em uma rede de ensino”. E, ainda, conhecer as pesquisas e experiências concluídas e em andamento nas redes e instituições de ensino. 

Todas as informações estão no site https://loedcampinas.wordpress.com/

 

 

 

DOCÊNCIA NA SOCIOEDUCAÇÃO: A AVALIAÇÃO DESPRESTIGIADA

DOCÊNCIA NA SOCIOEDUCAÇÃO: A AVALIAÇÃO DESPRESTIGIADA

Benigna Maria de Freitas Villas Boas – publicado no blog do GEPA em 16/03/2016

 

O livro Docência na socioeducação, organizado por Amanda Marina Andrade Medeiros … [et al]; Cynthia Bisinoto e publicado pela Universidade de Brasília, Campus Planaltina, 2014, em 345 páginas, aborda os seguintes eixos:

Eixo I – Iniciando o curso: docência na socioeducação

Eixo II – Eu, professor: identidade profissional docente

Eixo III – Das concepções às práticas: a docência em foco

Eixo IV: Adolescência e juventude: condições de desenvolvimento na história e na sociedade

Eixo V – Adolescência e direitos humanos: algumas interfaces

Eixo VI – Adolescente, professor e escola: potencializando essa relação

Eixo VII – Promoção do processo de escolarização: ideias e ações Continue lendo “DOCÊNCIA NA SOCIOEDUCAÇÃO: A AVALIAÇÃO DESPRESTIGIADA”

 

SP: significado da luta contra a reorganização

Segue breve análise do movimento de reorganização no Estado de São Paulo, gravada pelo Coletivo de Educadores.

 

MAIS DA METADE DOS JOVENS FORA DA ESCOLA NÃO CONCLUIU O ENSINO FUNDAMENTAL

Repetência e desinteresse dos jovens pelos estudos aumentam o abandono escolar

Pesquisas têm demonstrado que o trabalho escolar precisa ser reorganizado de modo a atender as necessidades de formação das crianças e jovens.

BENIGNA MARIA DE FREITAS VILLAS BOAS

 

Mais da metade dos jovens fora da escola não concluiu o ensino fundamental

Luiz Fernando Toledo – Estadão

25 fevereiro 2016 | 15:33

Estas são as conclusões de estudo realizado pelo Instituto Unibanco no boletim Aprendizagem em Foco, divulgado nesta semana

SÃO PAULO – A maioria dos jovens entre 15 e 17 anos que não estão na escola sequer conseguiu concluir o ensino fundamental. São 52% dos 1,3 milhões de adolescentes nestas condições. Gravidez e necessidade de trabalhar são os principais entraves. Estas são as conclusões de um estudo realizado pelo Instituto Unibanco no boletim Aprendizagem em Foco, divulgado nesta semana. Continue lendo “MAIS DA METADE DOS JOVENS FORA DA ESCOLA NÃO CONCLUIU O ENSINO FUNDAMENTAL”

 

ESCOLAS CHEIAS TÊM QUALIDADE 22% MENOR NO ENSINO MÉDIO

Turmas com grande número de estudantes não oportunizam aos professores: saber o nome dos estudantes e de interagir com cada um deles; utilizar variadas estratégias de ensino/aprendizagem; conduzir trabalho colaborativo; realizar trabalho diversificado; utilizar diferentes procedimentos/instrumentos avaliativos; oferecer feedback imediato; devolver com presteza resultados de procedimentos/instrumentos avaliativos. Além disso, a interação dos próprios estudantes é dificultada. Consequentemente, todos perdem: professores, estudantes e a sociedade.

Benigna Maria de Freitas Villas Boas – 27/02/2016

A reportagem seguinte aborda essa faceta do trabalho pedagógico escolar.

Escolas cheias têm qualidade 22% menor no ensino médio

Luiz Fernando Toledo, Paulo Saldaña e Victor Vieira – O Estado de S. Paulo

14 Novembro 2015 | 03h 00 – Atualizado: 17 Novembro 2015 | 14h 55

Estudo da FGV aponta que uma redução média de 30% no tamanho da turma aumenta a proficiência dos alunos em 44%

Atualizado em 17 de novembro.

Relacionadas

A quantidade de alunos por sala tem forte impacto no trabalho do professor e, por consequência, nos resultados de desempenho dos alunos. No índice de qualidade da rede estadual de São Paulo, o Idesp, as escolas com superlotação têm nota 22% menor que a média do Estado – que já é baixa. Continue lendo “ESCOLAS CHEIAS TÊM QUALIDADE 22% MENOR NO ENSINO MÉDIO”

 

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO VAI EMITIR PARECER SOBRE OSs EM ESCOLAS DE GOIÁS

Conselho Nacional de Educação vai emitir parecer sobre OSs em escolas de Goiás

Embora o conselho ainda não tenha um posicionamento oficial, a questão preocupa os integrantes do colegiado, que têm muitas dúvidas sobre o projeto

O Conselho Nacional de Educação (CNE) analisa o projeto goiano de transferência da administração de escolas públicas estaduais para organizações sociais (OSs) e, a pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), deverá expedir um parecer sobre a questão em até três meses. Segundo conselheiros, é papel do Estado ofertar educação de qualidade e a transferência pode configurar uma “declaração de incompetência”. Continue lendo “CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO VAI EMITIR PARECER SOBRE OSs EM ESCOLAS DE GOIÁS”

 

USA: FRAUDE EM ESCOLAS CHARTERS

USA: fraude em escolas charters

Publicado em 12/02/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Os governos contratam organizações sociais para administrar as escolas de suas redes de ensino, na forma de escolas charters. Isso inclui responsabilizar estas organizações terceirizadas por alcançar certos níveis de desempenho nos exames de larga escala. Pressionadas para cumprir o contrato, tenham ou não condições, as organizações procuram formas de chegar lá e não perder o contrato. Continue lendo “USA: FRAUDE EM ESCOLAS CHARTERS”

 

UMA “BASE” NACIONAL COMUM PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL

Uma “base” para a base nacional da Educação Infantil

Publicado em 29/01/2016 por Luiz Carlos de Freitas no blog do Freitas

Maria Alice Setubal escreveu ontem na Folha de São Paulo sobre a questão da base nacional comum da educação infantil. Em geral temos acordo com ela e também penso que há uma polarização de posições neste momento. Mas vejo a disputa entre as propostas de forma um pouco diferente.

A polarização está entre os que querem a educação infantil convertida em fase preparatória para a educação fundamental, voltada para uma antecipação da escolarização sob a batuta de exames, e aqueles que são, acertadamente, contrários a isso. No entanto, este embate tem feito com que se interprete equivocadamente a posição dos que recusam a antecipação da escolarização na educação infantil como se estes apenas quisessem que as nossas crianças brincassem e nada mais. Falso. Continue lendo “UMA “BASE” NACIONAL COMUM PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL”