A BNCC do Ensino Médio: entre o sonho e a ficção

 

JC Notícias – 10/04/2018

A BNCC do Ensino Médio: entre o sonho e a ficção

“Não podemos simplesmente contribuir para o desmonte da Educação Básica Púbica de Ensino Médio, aprofundando ainda mais o fosso que a separa da Educação do Povo da Educação das Elites”, afirma o Eduardo F. Mortimer, professor da Faculdade de Educação da UFMG e conselheiro da SBPC

O MEC publicou no último dia 03 de abril a BNCC do Ensino Médio. BNCC é a sigla para Base Nacional Comum Curricular, que será um instrumento de orientação dos currículos a serem desenvolvidos pelos diversos sistemas de ensino estaduais e municipais do País. Para entendermos o significado dessa BNCC, há que se analisa-la no contexto da Lei da Reforma do Ensino Médio, de no 13.415, aprovada em 2017. Atualmente, o Ensino Médio é ofertado por meio de 13 disciplinas, todas obrigatórias. Há, sem dúvida, um excesso. Essa situação foi se configurando à medida que essas novas disciplinas eram aprovadas pelo Congresso Nacional e o currículo se diversificava, meio como uma árvore de natal que não cresce no tamanho, mas cresce no número de bolas e outros penduricalhos. Continue lendo “A BNCC do Ensino Médio: entre o sonho e a ficção”

 

Baixa qualidade da educação afeta ambientes de relação humana

JC Notícias – 10/04/2018

Baixa qualidade da educação afeta ambientes de relação humana

Professora Elaine Assolini conta que políticas públicas a longo prazo são medidas necessárias para melhorar o ensino

Cerca de 77% dos brasileiros concordam que a violência está relacionada com a baixa qualidade da educação no País. E seis em cada dez brasileiros acreditam que esse fator também está associado à corrupção. Continue lendo “Baixa qualidade da educação afeta ambientes de relação humana”

 

DISCIPLINA E AVALIAÇÃO FORMATIVA: um diálogo possível

DISCIPLINA E AVALIAÇÃO FORMATIVA: um diálogo possível

Enílvia Rocha Morato Soares

Para além da historicidade que condiciona o comportamento humano, é no meio social onde vive que o homem constrói sua identidade, incorporando conhecimentos e, ao mesmo tempo, criando novos modos de agir. A aprendizagem de normas, regras, preceitos e valores, formal ou informalmente instituídos, ocorre por meio da educação que se faz presente nas mais diferentes esferas da vida social, entre elas, na escola. Continue lendo “DISCIPLINA E AVALIAÇÃO FORMATIVA: um diálogo possível”

 

MEC entrega base curricular do ensino médio para análise do CNE

JC Notícias – 04/04/2018

MEC entrega base curricular do ensino médio para análise do CNE

O texto entregue pelo MEC organiza a BNCC do ensino médio por áreas do conhecimento: linguagens, matemática, ciências da natureza e ciências humanas

A Base Nacional Comum Curricular do ensino médio (BNCC) foi entregue ontem (3) pelo ministro da Educação, Mendonça Filho, ao Conselho Nacional de Educação (CNE). O documento vai orientar os currículos dessa etapa e estabelecer as habilidades e competências que devem ser desenvolvidas pelos alunos ao longo do ensino médio em cada uma das áreas. Continue lendo “MEC entrega base curricular do ensino médio para análise do CNE”

 

PROMOÇÃO AUTOMÁTICA X PROGRESSÃO CONTINUADA: O NÓ DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR EM CICLOS

PROMOÇÃO AUTOMÁTICA X PROGRESSÃO CONTINUADA: O NÓ DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR EM CICLOS

Erisevelton Silva Lima

Professor da SEEDF, Doutor em Educação pela Universidade de Brasília- UnB)

             A ideia de que todos aprendem ao mesmo tempo e que o ano letivo é o ponto de partida e de chegada para os estudantes, de maneira homogênea, é a tese metodológica secular da seriação (FERNANDES, 2009; JACOMINI, 2009; DEMO, 1998; FREITAS 2003). A expressão “promoção automática” surge na década de 1950 cunhada por Dante Moreira Leite e Almeida Júnior como proposta de reorganização da escola ao democratizar o ensino (JACOMINE, 2009); no início, essa expressão tinha sentido diferente, hoje, representa aprovar sem aprender. Continue lendo “PROMOÇÃO AUTOMÁTICA X PROGRESSÃO CONTINUADA: O NÓ DA ORGANIZAÇÃO ESCOLAR EM CICLOS”

 

Alunos repetem de ano mais de uma vez na maioria dos municípios do País

JG – Notícias – 02/04/2018

Alunos repetem de ano mais de uma vez na maioria dos municípios do País

Resultado de estudo vai contra o senso comum de que não se reprova mais nas escolas públicas brasileiras

Em mais de 70% das cidades brasileiras, no mínimo um em cada quatro alunos cursa o 1.º ano do ensino médio com muito atraso. Eles começam essa etapa com 17 anos em vez de 15, a idade correta. Isso acontece basicamente porque os jovens repetiram de ano pelo menos duas vezes ao longo da vida escolar.

Leia na íntegra: Época Negócios

 

 

Capes e Governo do RS assinam acordo para levar estudantes de engenharia a escolas públicas estaduais

JC Notícias – 27/03/2018

Capes e Governo do RS assinam acordo para levar estudantes de engenharia a escolas públicas estaduais

A partir da parceria com dez universidades da região, pretende-se elaborar projetos elétricos para posterior reforma das escolas estaduais

Com objetivo de aproximar escolas públicas estaduais com estruturas físicas comprometidas e instituições de ensino com estudantes de engenharia que necessitam de prática profissional, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) assinou na manhã desta segunda-feira, 26, um memorando de entendimento com o Governo do Estado do Rio Grande do Sul e instituições de ensino superior com cursos de engenharia. A cerimônia aconteceu no Salão Azul do Palácio do Piratini, em Porto Alegre. Continue lendo “Capes e Governo do RS assinam acordo para levar estudantes de engenharia a escolas públicas estaduais”

 

Defasagem escolar atinge 37% dos jovens de 17 anos no Brasil

JC Notícias – 26/03/2018

Defasagem escolar atinge 37% dos jovens de 17 anos no Brasil

 

Estado do Rio tem os piores indicadores de atraso no Sudeste, de acordo com dados do Censo Escolar, informa o colunista do Globo, Antônio Gois

No ano passado, mais de um terço (37%) dos jovens de 17 anos matriculados na escola estava cursando uma série não adequada para sua idade. A defasagem idade-ano ainda é um problema sério no Brasil, mas já foi pior: em 2007, era quase a metade (49%) dos estudantes nessa faixa etária que ainda estava matriculada no ensino fundamental ou no 1o ano do médio, quando deveria estar já no 3o ano.

Estas contas foram feitas com dados do Censo Escolar, do MEC, pela pesquisadora Mariana Leite, do IDados. Foram tabulados também indicadores por estado. As piores taxas são de unidades da Federação no Norte e Nordeste, mas o Rio de Janeiro aparece também como destaque negativo, por ser o pior do Sudeste neste indicador. Aos 17 anos de idade, 39% dos estudantes fluminenses estão fora da série recomendada. Em São Paulo, são apenas 15%, em Minas, 30%, e no Espírito Santo, 36%.

Leia na íntegra: O Globo